Thursday, September 22, 2016

JAMA: é possível distinguir uma infecção viral de uma infecção bacteriana em criança febril?


JAMA: é possível distinguir uma infecção viral de uma infecção bacteriana em criança febril?


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JAMA: é possível distinguir uma infecção viral de uma infecção bacteriana em criança febril?

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As características clínicas não distinguem com segurança entre infecção1 bacteriana ou viral, com isso, muitas crianças em todo o mundo recebem tratamento desnecessário com antibióticos, enquanto outras com infecção1 bacteriana não são tratadas.
Com o objetivo de identificar, no sangue2, uma assinatura de expressão de RNA capaz de distinguir uma infecção1 bacteriana de uma viral, em crianças febris, foi realizado um trabalho publicado pelo The Journal of the American Medical Association (JAMA).
Crianças febris que se apresentavam aos hospitais participantes do estudo no Reino Unido, Espanha, Holanda e Estados Unidos, entre 2009 e 2013, foram prospectivamente recrutadas, compreendendo um grupo de descoberta e outro de validação. Cada grupo foi classificado após investigação microbiológica3 como tendo infecção1 bacteriana definitiva, infecção1 viral definitiva ou infecção1 indeterminada. Assinaturas de expressão de RNA que distinguiam infecção1 bacteriana definitiva de infecção1 viral foram identificadas no grupo de descoberta e a performance diagnóstica foi avaliada no grupo de validação. Validação adicional foi realizada em estudos separados de crianças com doença meningocócica (n=24) e doenças inflamatórias (n=48) e em conjuntos de dados de expressão genética já publicados.
A assinatura de expressão de RNA que distinguia infecção1 bacteriana da infecção1 viral foi avaliada levando-se em consideração o diagnóstico4 clínico e microbiológico5.
As infecções6 bacterianas e virais definitivas foram confirmadas por cultura ou detecção molecular dos patógenos. O desempenho da assinatura de expressão do RNA foi avaliado no grupo de infecção1 bacteriana, de infecção1 viral e também no grupo de infecção1 indeterminada.
O grupo de descoberta com 240 crianças (idade média, 19 meses; 62% do sexo masculino) incluiu 52 crianças com infecção1 bacteriana definida, das quais 36 (69%) necessitaram de cuidados intensivos e 92 crianças com infecção1 viral definida, das quais 32 (35%) necessitaram de cuidados intensivos. Noventa e seis crianças tiveram infecção1 indeterminada.
Análise dos dados de expressão de RNA identificou 38 assinaturas de transcrição distinguindo infecção1 bacteriana de infecção1 viral. Uma assinatura menor (2 transcrições - FAM89A e IFI44L) foi identificada através da remoção de transcrições altamente correlacionadas. Quando esta assinatura menor foi implementada como um escore de risco da doença no grupo de validação (130 crianças, com 23 infecções6 bacterianas definidas, 28 infecções6 virais definidas e 79 indeterminadas; idade média de 17 meses, 57% do sexo masculino), todos os 23 pacientes com infecção1 bacteriana definida microbiologicamente confirmada foram classificados como com infecção1 por bactérias (sensibilidade 100% [IC 95%, 100% a 100%]) e 27 de 28 pacientes com infecção1 viral definida foram classificados como infecção1 por vírus7 (especificidade 96,4% [IC 95%, 89,3%-100%]).
Quando foi aplicada aos conjuntos de dados de validação adicional de pacientes com doenças meningocócica e inflamatória, a infecção1 bacteriana foi identificada com uma sensibilidade de 91,7% (IC 95%, 79,2%-100%) e 90% (IC 95%, 70%-100%), respectivamente, e com uma especificidade de 96% (IC 95%, 88%-100%) e 95,8% (IC 95%, 89,6%-100%). Das crianças nos grupos indeterminados, 46,3% (63/136) foram classificadas como tendo infecção1 bacteriana, embora 94,9% (129/136) tenham recebido tratamento com antibiótico.
Este estudo fornece dados preliminares sobre a precisão do teste de uma assinatura de 2 transcrições de RNA para discriminar infecção1 bacteriana da viral em crianças febris. Mais estudos são necessários em grupos de pacientes diversos para avaliar a precisão e a utilidade clínica deste teste em diferentes ambientes clínicos.

Veja mais nos artigos sobre "Bactérias", "Vírus7", "Virose" e "Agentes infecciosos".

NEWS.MED.BR, 2016. JAMA: é possível distinguir uma infecção viral de uma infecção bacteriana em criança febril?. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2016.

Complementos


1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.

2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.

3 Microbiológica: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).

4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.

5 Microbiológico: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).

6 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.

7 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.

Carboidratos - alimentos com carboidratos e como agem no organismo


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O que são carboidratos?

Os carboidratos (também chamados glicídios, hidratos de carbono ou açúcares) são substâncias orgânicas cujas moléculas são formadas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. A sua metabolização fornece grande parte da energia de que os seres vivos necessitam. Ao lado das proteínas1 e gorduras, constituem os três principais nutrientes.
Os carboidratos de constituição mais simples, formados por até seis átomos de carbono, são denominados monossacarídeos. A glicose2, a frutose3 e a galactose são exemplos. Os carboidratos chamados dissacarídeos4 resultam da união de dois monossacarídeos. Exemplos de dissacarídeos4 são sacarose, lactose5 e maltose dentre outros. Os polissacarídeos mais conhecidos, formados pela união de diversos monossacarídeos, são a celulose, o amido e o glicogênio6.
Saiba mais sobre "Frutose3" e "Intolerância à lactose5".

Quais são os alimentos que contêm maior taxa de carboidratos?

Os principais alimentos que contêm carboidratos são os pães (pão francês, torradas, etc.), biscoitos (biscoitos de maisena, biscoitos de água e sal, etc.), cereais (flocos de milho, batata, ervilha, grão de bico, lentilhas, feijão, soja, etc.), arroz e massas (macarrão, pizza, etc.). Além deles, outros alimentos contêm carboidratos em menor quantidade, como o leite, o iogurte, o queijo, a abóbora, a beterraba, a cenoura, a maçã e a pera.
Os alimentos que contêm carboidratos simples são os alimentos mais doces que existem: açúcar7 refinado, pão francês, mel, geleia de frutas, melancia, uva passa, pipoca e refrigerantes. Esses alimentos são digeridos e absorvidos rapidamente pelo organismo, razão pela qual a fome que saciam de pronto se restabelece rapidamente.

Qual é a importância para o organismo dos alimentos que contêm carboidratos?

Há carboidratos bons e outros não tão bons. Os carboidratos simples causam um aumento e, em seguida, uma queda brusca da glicose2 no sangue8, refazendo em pouco tempo o apetite por alimentos doces. Já os alimentos que contêm carboidratos complexos são digeridos mais lentamente e, por isso, têm índice glicêmico mais baixo, causando sensação de saciedade por um tempo maior.
Em geral, os carboidratos são supridos em quantidade suficiente (e, às vezes, excessiva) por uma alimentação normal, mas, se consumidos em excesso, são armazenados sob a forma de gordura9 no organismo. É, pois, importante que não se exclua os carboidratos da dieta regular, nem se exagere na ingestão deles.
Os alimentos que contêm carboidratos complexos (cereais integrais, lentilhas, grão de bico, cenoura ou amendoim, etc.) são digeridos mais lentamente e por isso são alimentos ideais para os diabéticos e para quem esteja fazendo regime de emagrecimento. Ademais, são alimentos mais ricos em vitaminas do complexo B, ferro, fibras e minerais.
Depois da realização de uma atividade física, deve-se ingerir carboidratos de absorção rápida, para repor rapidamente as energias consumidas. Fora isso, devem ser preferidos os alimentos ricos em carboidratos complexos que, além de tudo, são também fontes de fibras, vitaminas e minerais. Quando são consumidos os carboidratos simples, eles devem ser ingeridos em conjunto com outros, contendo fibras.
Leia também sobre "Alimentação saudável", "Atividade física" e "Vantagens dos alimentos orgânicos".

Qual é o mecanismo fisiológico10 da atuação da alimentação que contém carboidratos?

A maior parte dos alimentos ricos em carboidratos é de origem vegetal. Uma exceção notável é representada pelo mel, produzido por abelhas. Alguns tipos de laticínios como iogurtes e queijos são alimentos ricos em carboidratos e proteínas1. Depois de ingeridos, os alimentos que contêm carboidratos liberam a glicose2, que é a principal fonte de energia das células11. Se ela não for utilizada pelo organismo, será estocada no fígado12 como glicogênio6 ou então transformada em gordura9 para ser armazenada.
Veja o artigo relacionado: "Indústria do açúcar7 pode ter manipulado resultado de pesquisa sobre doenças coronarianas e o consumo de açúcar7, colocando a culpa nas gorduras saturadas13".

ABCMED, 2016. Carboidratos - alimentos com carboidratos e como agem no organismo. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2016.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos


1 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.

2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.

3 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.

4 Dissacarídeos: Molécula formada pela união covalente de dois monossacarídeos.

5 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.

6 Glicogênio: Forma de glicose encontrada no fígado e nos músculos.

7 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.

8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.

9 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.

10 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.

11 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.

12 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.

13 Gorduras saturadas: Elas são encontradas principalmente em produtos de origem animal. Em temperatura ambiente, apresentam-se em estado sólido. Estão nas carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves e peixes), leite e seus derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê.

Qual o papel dos alimentos ricos em proteínas?


Qual o papel dos alimentos ricos em proteínas?


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O que são proteínas1?

As proteínas1 são macromoléculas formadas pelo encadeamento de moléculas menores, conhecidas como aminoácidos, em número de mais de vinte. Existem diversos tipos de proteínas1 nos seres vivos, variando de espécie para espécie, principalmente quanto ao número de aminoácidos e à sequência em que eles se dispõem nas cadeias peptídicas. Quanto mais as espécies sejam distantes entre si, mais as proteínas1 diferem umas de outras.

Qual o papel das proteínas1 no organismo?

Durante as fases de crescimento e desenvolvimento do indivíduo, há um aumento extraordinário do número de suas células2 e elas passam a exercer funções especializadas, dando origem a tecidos e órgãos. As proteínas1 são essenciais a esse metabolismo3 de construção celular. Assim, a pele4 contém proteínas1, o cabelo5 e as unhas6 são basicamente formados por elas, elas estão presentes na saliva, na insulina7 e na hemoglobina8 e ajudam a formar as fibras nervosas, musculares e os tendões9.

Quais são as principais fontes de proteína?

As proteínas1 são, basicamente, fornecidas por alimentos. O organismo produz apenas parte dos aminoácidos que as forma. Os alimentos de origem animal como carne, peixe, ovo10, leite, queijo e iogurte são os mais ricos em proteínas1. Essas proteínas1 animais, além de estarem presentes em grandes quantidades, são de melhor qualidade e mais facilmente utilizadas pelo organismo. No entanto, vegetais como ervilha, feijão e soja também possuem boas quantidades de proteína e podem ser utilizados em uma dieta equilibrada para manter o bom funcionamento do corpo.
As chamadas proteínas1 magras estão contidas nos alimentos de origem vegetal e nas carnes pobres em gordura11, como peito12 de frango e peito12 de peru sem pele4, clara de ovo10 e peixes magros. Quando se ingere proteínas1 elas são “quebradas” pelo processo digestivo e, então, os aminoácidos que as compõem são absorvidos. A digestão13 das proteínas1 normalmente é mais difícil e demorada, mais que a dos demais tipos de alimentos (os carboidratos, por exemplo), constituindo aquilo a que leigamente se refere como “digestão pesada”.

Qual o papel dos alimentos ricos em proteínas1 no organismo?

As proteínas1 têm papel fundamental em praticamente todos os processos biológicos e, entre outras, são uma boa estratégia para aumentar a massa muscular e definir o corpo, especialmente quando acompanhadas de exercícios físicos. Algumas outras funções das proteínas1, extremamente importantes, são: formação estrutural das células2 componentes de diversos tecidos, função enzimática (quase todas as enzimas são proteínas1), reserva energética, regulação osmótica14, transporte de substâncias orgânicas, formação de anticorpos15, atuação nos movimentos (proteínas1 contráteis), integração do sistema endócrino16 e formação dos hormônios.
As chamadas proteínas1 magras, além de favorecer o crescimento muscular, ajudam a prevenir doenças como aterosclerose17, colesterol18 alto e excesso de peso. Entre outras funções que podem ser atribuídas às proteínas1, destacam-se seu papel no transporte de oxigênio, por meio da hemoglobina8, nas enzimas catalisadoras de reações químicas, nos receptores químicos nas membranas celulares, além de serem fundamentais para o crescimento.
Uma característica importante é a capacidade de desnaturação19. Isso ocorre quando elas são submetidas, por exemplo, ao calor excessivo, agitação, radiação e pH extremo. Nessas condições, esses compostos orgânicos alteram-se de maneira irreversível, causando a perda de suas propriedades. É por isso que, ao cozinhar alguns alimentos, perde-se muito do seu poder nutricional. Existem, ainda, diversas proteínas1 das quais não se conhece bem a função.
Conheça alguns tipos de dietas: "Dieta de Atkins", "Dieta dos tipos sanguíneos", "Dieta de Beverly Hills", "Dieta mediterrânea20" e "Dietas para emagrecer".

ABCMED, 2016. Qual o papel dos alimentos ricos em proteínas?. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2016.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos


1 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.

2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.

3 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.

4 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.

5 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.

6 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.

7 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.

8 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.

9 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.

10 Ovo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.

11 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.

12 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original

13 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.

14 Osmótica: Relativo à osmose, ou seja, ao fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma membrana semipermeável.

15 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.

16 Sistema Endócrino: Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.

17 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.

18 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).

19 Desnaturação: 1. Perda daquilo que é da natureza, que é característico ou próprio de algo; descaracterização, desfiguração, adulteração, desnaturalização. 2. Em bioquímica, é a perda da estrutura tridimensional de uma macromolécula em razão da exposição a agentes como o calor e a acidez. 3. Na genética, é a separação das duas cadeias de nucleotídeos componentes da molécula de ADN.

20 Dieta Mediterrânea: Alimentação rica em carboidratos, fibras, elevado consumo de verduras, legumes e frutas (frescas e secas) e pobre em ácidos graxos saturados. É recomendada uma ingestão maior de gordura monoinsaturada em decorrência da grande utilização do azeite de oliva. Além de vinho.

JAMA Cardiology: menopausa precoce pode significar maior risco de eventos cardiovasculares no futuro


JAMA Cardiology: menopausa precoce pode significar maior risco de eventos cardiovasculares no futuro


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JAMA Cardiology: menopausa precoce pode significar maior risco de eventos cardiovasculares no futuro

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O presente estudo mostra que a idade da menopausa1 pode ser um fator preditor de eventos cardiovasculares e de mortalidade2 em mulheres na pós-menopausa1, pois mulheres com início precoce da menopausa1 têm um risco aumentado para doença cardíaca. Mulheres nesta fase da vida podem ser um grupo alvo para estratégias de prevenção cardiovascular pró-ativas.
O Dr. Taulant Muka e colaboradores realizaram uma revisão sistemática e meta-análise de estudos publicados olhando para o efeito da idade de início da menopausa1 sobre os resultados de doenças cardiovasculares3 e todas as causas de mortalidade2. Foram incluídos 32 estudos envolvendo 310.329 mulheres não sobrepostas na análise.
Os estudos compararam resultados para as mulheres que tiveram a menopausa1 com menos de 45 anos com os resultados para as mulheres que apresentaram a menopausa1 com 45 anos ou mais, assim como os resultados para mulheres com menos de 50 anos no início da menopausa1, com os resultados para as mulheres com início da menopausa1 entre 50 e 54 anos.
Os pesquisadores descobriram que os riscos relativos para as mulheres que apresentaram a menopausa1 antes dos 45 anos, em comparação com as mulheres que a apresentaram com 45 anos ou mais, chegaram a 1,50 para a doença global cardíaca coronariana (DCC); 1,11 para DCC fatal; 1,23 para acidente vascular cerebral4 (AVC) em geral; 0,99 para mortalidade2 por AVC; 1,19 para mortalidade2 por doença cardiovascular (DCV) e 1,12 para todas as causas de mortalidade2.
Leia mais sobre "Menopausa1", "Sinais5 de doenças cardíacas em mulheres" e "Acidente Vascular Cerebral4".
Para as mulheres de 50 a 54 anos de idade, no início da menopausa1, os pesquisadores encontraram uma diminuição do risco de DCC fatal (RR 0,87) e nenhum efeito sobre o acidente vascular cerebral4.
Os resultados indicam que a menopausa1 pode ser um período crítico para avaliar o risco para futuros eventos cardiovasculares e que este pode ser um momento oportuno para introduzir intervenções para a redução deste risco.
Essas mulheres devem considerar um melhor controle de condições médicas, tais como hipertensão arterial6, dislipidemia, resistência à insulina7 e outros fatores de risco cardiometabólicos, como mudanças no estilo de vida ou intervenções farmacológicas preventivas.
Pesquisas adicionais são necessárias para esclarecer as associações complexas entre o envelhecimento reprodutivo acelerado e a saúde8 vascular9 feminina, aplicando o conhecimento atual para ajudar na redução de eventos cardiovasculares nesta população de alto risco.
Saiba mais sobre "Dieta que reduz a pressão arterial10", "Estratégias para evitar a hipertensão arterial6", "Hipertensão arterial6" e "Colesterol11 alto".

Fonte: JAMA Cardiology, publicação online em 14 de setembro de 2016

NEWS.MED.BR, 2016. JAMA Cardiology: menopausa precoce pode significar maior risco de eventos cardiovasculares no futuro. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2016.

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