Wednesday, May 18, 2011

Cálcio: muito além de ossos e dentes

Cálcio: muito além de ossos e dentes

Isabela Cardoso Pimentel
Especialista em Nutrição em Cardiologia pela SOCESP
Nutricionista clínica Hcor/SP


O cálcio é o mineral mais abundante no organismo humano representando cerca de 1,5 a 2,0% do peso corpóreo.
Sempre associado a formação e manutenção de ossos e dentes, o cálcio desempenha também fundamental papel metabólico.
Ao redor de 1% do cálcio contido no organismo está presente no plasma e pode ser subdividido em 3 categorias:

- Cálcio ionizado ou livre (50%), que é difusível pela membrana capilar.
- Cálcio não- ionizável (10%), que é ligado a substâncias como citrato ou fosfato e também é difusível pela membrana capilar.
- Cálcio ligado à proteínas, como albumina ou globulina (40%), que não é difusível pela membrana capilar.

A fração de cálcio ionizado é importante para a maioria das funções do cálcio no organismo como seu efeito sobre a freqüência cardíaca, sistema nervoso, coagulação sanguínea, além da formação óssea.

A estreita variação dos níveis de cálcio sérico é regulada principalmente pela ação do hormônio da paratireóide - paratormônio (PTH) - e com menor efeito pela calcitonina secretada pela tireóide.

Em situações de baixa ingestão do mineral, doenças como raquitismo, gravidez ou lactação, a menor redução da concentração de íons cálcio no líquido extracelular determina secreção do PTH e mobilização dos depósitos de cálcio (ossos) para que se mantenha níveis normais entre 9,0 a 10,0 mg/dl (2,4 mmol/l).

Se por motivos agudos ou crônicos houver queda progressiva dos níveis de cálcio, a hipocalcemia leva ao quadro de tetania, desencadeada pelo aumento da excitabilidade das fibras nervosas devido aumento da permeabilidade da membrana aos íons sódio. A tetania caracteriza-se por contração involuntária principalmente na mão, mas podendo progredir para outras partes do corpo ou evoluir para convulsão.

Outros efeitos da hipocalcemia são na hemostasia e no coração.

Na ausência de íons cálcio, não é possível ocorrer coagulação sanguínea, pois todas as etapas de coagulação da via intrínseca, com exceção das duas primeiras, dependem da presença de cálcio.

Com relação ao coração, o cálcio leva os músculos cardíacos a se contrair, quando há hipocalcemia, o coração perde sua capacidade de bombear eficientemente o sangue, ocorre "flacidez cardíaca" e lentidão na freqüência cardíaca.

Referências bibliográficas:
Gyuton, A.C., Tratado de Fisiologia Médica, 8 ed. Guanabara Koogan, 1992.
Mahan, L.K., Arlin M.T., Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 8ed, Roca, 1995.
Aspectos atuais na nutrição do diabético


Jornalista Fabiana Fontainha
Burson Masteller

Dr. Daniel Magnoni
Coordenador do Comitê do Selo de Aprovação SBC

Dados do Ministério da Saúde revelam que o Diabetes Mellitus atinge 11% das pessoas com mais de 40 anos no Brasil, correspondendo a 11 milhões de pacientes. Segundo a Federal Internacional do Diabetes, são mais de 151 milhões de diabéticos no mundo todo.

As atuais recomendações médicas nacionais e internacionais, como da Sociedade Americana de Diabetes, reforçam a necessidade da dieta equilibrada para alcançar e manter níveis normais de glicose no sangue, pressão sanguínea e índices adequados de lipídios e proteínas. Esses são fatores que contribuem para a prevenção e redução das complicações da patologia.

Determinados alimentos possuem nutrientes favoráveis à saúde do paciente com diabetes. As leguminosas como a soja, por exemplo, possuem proteínas vegetais e são boas fontes de fibras para o controle da glicemia. As hortaliças verdes e amarelas possuem vitaminas e carotenóides que combatem os radicais livres, já os vegetais e frutas vermelhas possuem licopeno (um tipo de carotenóide com ação antioxidante). Outras frutas possuem fibras solúveis, vitamina C e potássio. Leites, iogurtes e derivados são alimentos protéicos e fontes de cálcio. Carnes e ovos são fontes de proteínas e ferro. Para prevenir doenças coronarianas, o consumo de gorduras e carboidratos são permitidos de forma equilibrada. Algumas linhas terapêuticas sugerem o controle da quantidade diária de carboidratos, outras a avaliação do índice glicêmico dos alimentos, mas o primeiro passo é a adoção de uma dieta balanceada.

Determinados alimentos possuem nutrientes favoráveis à saúde do paciente com diabetes. As leguminosas como a soja, por exemplo, possuem proteínas vegetais e são boas fontes de fibras para o controle da glicemia. As hortaliças verdes e amarelas possuem vitaminas e carotenóides que combatem os radicais livres, já os vegetais e frutas vermelhas possuem licopeno (um tipo de carotenóide com ação antioxidante). Outras frutas possuem fibras solúveis, vitamina C e potássio. Leites, iogurtes e derivados são alimentos protéicos e fontes de cálcio. Carnes e ovos são fontes de proteínas e ferro. Para prevenir doenças coronarianas, o consumo de gorduras e carboidratos são permitidos de forma equilibrada. Algumas linhas terapêuticas sugerem o controle da quantidade diária de carboidratos, outras a avaliação do índice glicêmico dos alimentos, mas o primeiro passo é a adoção de uma dieta balanceada.

Suplementos orais

Existem suplementos formulados especialmente para os diabéticos. Eles melhoram o controle da glicemia e diminuem o risco de complicações desencadeadas pela doença.

Os principais componentes desses suplementos são: caseinato de cálcio, proteína isolada de soja, os lipídios monoinsaturados e as fibras solúveis. Pesquisas mostram que estes nutrientes auxiliam na diminuição do colesterol sérico e na redução da resistência à insulina. Desta forma, melhoram o controle glicêmico, promovem saciedade, nutrição adequada e reduzem o risco de doenças cardiovasculares.

O suplemento oral ajuda a suprir as necessidades das pessoas que têm dificuldade de manter a dieta balanceada. É o melhor lanche para ser consumido entre as refeições.

"Dez passos para uma alimentação saudável"

1.Estabeleça horários para as refeições com 5 a 6 refeições/dia
2.Consuma variados tipos de legumes, verduras e frutas
3.Escolha alimentos ricos em fibras
4.Evite alimentos ricos em açúcares como doces, refrigerantes, chocolates e outras guloseimas
5.Consuma pouco sal
6.Diminua o consumo de gorduras como manteiga, margarina e frituras
7.Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas
8.Beba água
9.Mantenha o peso saudável
10.Te
Hipertensão arterial - aspectos nutricionais

Nutricionista Cyntia Carla da Silva
Nutricionista clínica do Hospital do Coração
Coordenadora de Nutrição Assistencial do Hcor
Hipertensão e suas conseqüências:

A hipertensão arterial popularmente conhecida como "pressão alta" é uma doença que atinge uma grande parcela da população do Brasil e mundo. É um dos fatores que aumentam o risco de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame) e outras doenças cardiovasculares.

Além da hipertensão, outros fatores de risco devem ser observados, dentre eles: dislipidemias (aumento das gorduras no sangue), tabagismo, consumo de álcool, hábitos alimentares inadequados, obesidade, diabetes, sedentarismo e stress. Quanto mais fatores de riscos associados maiores são as chances de problemas como infarto e derrame.

Um dos problemas para o diagnóstico da hipertensão arterial se deve ao fato de que em muitos casos não existem sintomas aparentes. Muitas pessoas convivem com a doença por um longo tempo antes de descobrirem que são hipertensos.

Dentre os sintomas que podem ser observados quando a pressão atinge valores muito elevados, ou quando há um pico súbito devido a causas diversas, temos a cefaléia, que geralmente é pulsátil, sensação de calor, dispnéia, opressão no peito, e em casos graves, alterações da consciência e crises convulsivas.

Uma vez estabelecido o diagnostico de hipertensão e afastado causas secundárias que podem cursar com elevação da pressão, como doenças renais e endocrinológicas, é importante aprender a conviver com ela. Isso porque a hipertensão primária ou essencial é causada por fatores genéticos, não havendo cura, mas podendo ser controlada através de alimentação adequada, medicações específicas e mudanças no estilo de vida.

O papel da alimentação na prevenção e controle da hipertensão arterial:

O sódio é um sal mineral que está presente naturalmente em alguns alimentos e é o principal componente do sal de cozinha e de uma série de outros conservantes. Há muito tempo o sódio tem sido considerado importante fator no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial.

A evolução da espécie humana, e conseqüentemente a modificação dos hábitos alimentares e as formas de conservação e preparo de alimentos, tiveram um papel importante no aparecimento da hipertensão ao longo destes milhares de anos.

Desde os nossos antepassados pré-históricos até hoje, o consumo de sal vem aumentando progressivamente. O primeiro aumento significativo do consumo de sal na alimentação humana ocorreu com o advento da agricultura e a conseqüente necessidade de conservação dos alimentos que eram produzidos em grande escala.

Os chineses descobriram há cerca de 4.000 anos que o sal era capaz de conservar os alimentos. Desde então, até os dias atuais o sal é um dos aditivos de conservação mais abundantes nos alimentos processados.

O consumo médio de sal da população gira em torno de 10 a 12 gramas/dia. Este consumo refere-se ao sódio natural dos alimentos, ao sal adicionado durante o preparo e do consumo de alimentos processados que apresentam sódio. O consumo total de sódio pode ser considerado proveniente de três maneiras: 75% de alimentos processados, 10% de sódio do próprio alimento 15% de sal de adição.

A recomendação do consumo de sal para as pessoas hipertensas é de 6 gramas de sal por dia, já incluindo o sal natural dos alimentos.

Diminuindo o consumo de sódio:

Para que as recomendações de redução do sal na alimentação sejam cumpridas é necessário selecionar com atenção os alimentos e prepará-los de forma adequada. Algumas atitudes simples podem reduzir de forma significativa o sal da dieta, siga estas recomendações:

"Não adicione sal aos alimentos que já estão preparados, nada de deixar o saleiro à me book



Fonte: http://www.nutricaoclinica.com.br

02/03/2010
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Última atualização: 27/04/2011
Hipertensão arterial - aspectos nutricionais

Nutricionista Cyntia Carla da Silva
Nutricionista clínica do Hospital do Coração
Coordenadora de Nutrição Assistencial do Hcor
Hipertensão e suas conseqüências:

A hipertensão arterial popularmente conhecida como "pressão alta" é uma doença que atinge uma grande parcela da população do Brasil e mundo. É um dos fatores que aumentam o risco de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame) e outras doenças cardiovasculares.

Além da hipertensão, outros fatores de risco devem ser observados, dentre eles: dislipidemias (aumento das gorduras no sangue), tabagismo, consumo de álcool, hábitos alimentares inadequados, obesidade, diabetes, sedentarismo e stress. Quanto mais fatores de riscos associados maiores são as chances de problemas como infarto e derrame.

Um dos problemas para o diagnóstico da hipertensão arterial se deve ao fato de que em muitos casos não existem sintomas aparentes. Muitas pessoas convivem com a doença por um longo tempo antes de descobrirem que são hipertensos. Dentre os sintomas que podem ser observados quando a pressão atinge valores muito elevados, ou quando há um pico súbito devido a causas diversas, temos a cefaléia, que geralmente é pulsátil, sensação de calor, dispnéia, opressão no peito, e em casos graves, alterações da consciência e crises convulsivas.

Uma vez estabelecido o diagnostico de hipertensão e afastado causas secundárias que podem cursar com elevação da pressão, como doenças renais e endocrinológicas, é importante aprender a conviver com ela. Isso porque a hipertensão primária ou essencial é causada por fatores genéticos, não havendo cura, mas podendo ser controlada através de alimentação adequada, medicações específicas e mudanças no estilo de vida.

O papel da alimentação na prevenção e controle da hipertensão arterial:

O sódio é um sal mineral que está presente naturalmente em alguns alimentos e é o principal componente do sal de cozinha e de uma série de outros conservantes. Há muito tempo o sódio tem sido considerado importante fator no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial.

A evolução da espécie humana, e conseqüentemente a modificação dos hábitos alimentares e as formas de conservação e preparo de alimentos, tiveram um papel importante no aparecimento da hipertensão ao longo destes milhares de anos. Desde os nossos antepassados pré-históricos até hoje, o consumo de sal vem aumentando progressivamente. O primeiro aumento significativo do consumo de sal na alimentação humana ocorreu com o advento da agricultura e a conseqüente necessidade de conservação dos alimentos que eram produzidos em grande escala. Os chineses descobriram há cerca de 4.000 anos que o sal era capaz de conservar os alimentos. Desde então, até os dias atuais o sal é um dos aditivos de conservação mais abundantes nos alimentos processados.

O consumo médio de sal da população gira em torno de 10 a 12 gramas/dia. Este consumo refere-se ao sódio natural dos alimentos, ao sal adicionado durante o preparo e do consumo de alimentos processados que apresentam sódio. O consumo total de sódio pode ser considerado proveniente de três maneiras: 75% de alimentos processados, 10% de sódio do próprio alimento 15% de sal de adição. A recomendação do consumo de sal para as pessoas hipertensas é de 6 gramas de sal por dia, já incluindo o sal natural dos alimentos.

Diminuindo o consumo de sódio:

Para que as recomendações de redução do sal na alimentação sejam cumpridas é necessário selecionar com atenção os alimentos e prepará-los de forma adequada. Algumas atitudes simples podem reduzir de forma significativa o sal da dieta, siga estas recomendações:

"Não adicione sal aos alimentos que já estão preparados, nada de deixar o saleiro à mesa

"Cozinhe e prepare os alimentos com a quantidade mínima

Caminhar diariamente por 30 minutos reduz risco cardíaco em até 30%

Atividade Física


Caminhar diariamente por 30 minutos reduz risco cardíaco em até 30%

Bem Estar desta 3ª (26) recebeu médicos Roberto Kalil e Nabil Ghorayeb.
Segundo eles, falta de ar, indisposição e tontura podem ser sinal de alerta.



Para se movimentar não é preciso frequentar a academia, ser sócio de clube ou ir à praia. Caminhar com regularidade é uma forma simples e grátis de evitar doenças cardíacas.

Mais importante que ter treinamento, é a frequência: de 5 a 7 dias por semana, durante 30 minutos. Com isso, o risco de ataque do coração cai mais de 30%. Idosos com mais de 75 anos que caminham sempre têm até 45% menos chances de infarto.

O Bem Estar desta terça-feira (26) recebeu os cardiologistas Roberto Kalil e Nabil Ghorayeb, que destacaram os benefícios e as indicações desse exercício, que oxigena o sangue e diminui o colesterol ruim (LDL). Segundo os médicos, sentir falta de ar, indisposição ou tontura durante a atividade pode ser um sinal de alerta.

Por ano, 315 mil brasileiros morreram por doenças do aparelho circulatório - mais da metade delas por hipertensão. Os médicos destacaram o que ocorre com os vasos sanguíneos e a pressão de uma pessoa sedentária. A prática esportiva limpa o organismo e deixa o sangue fluir.

Na reportagem de Filippo Mancuso, as pessoas ouviam música durante o exercício. Quem está começando pode fazer no ritmo de 60 passos por minuto.

Os mais preparados podem acelerar a cem por minuto, ao som de Ivete Sangalo ("Berimbau Metalizado", com 90 batidas por minuto), Bruno Mars ("Billionaire", com 90) ou Justin Bieber ("Baby", com 130).


Veja outras opções:

- "Meteoro", de Luan Santana - 135 batidas por minuto

- "Voa Beija Flor", de Jorge e Mateus - 103 batidas por minuto

- "Amo Noite e Dia", de Jorge e Mateus - 133 batidas por minuto

- "Sitting, Waitting, Wishing", de Jack Johnson - 105 batidas por minuto

Ao lado do cinegrafista Willy Murara, o apresentador Fernando Rocha foi andando da TV Globo para casa, em um trajeto de 10 quilômetros, 2 horas e meia de caminhada.


Ele usou um podômetro, aparelho que mede quantos passos um indivíduo dá ao caminhar, e somou 13.746 passos ao final. Com a atividade, foram gastas 728 calorias.

Dos 10 mil passos que uma pessoa deve dar por dia para ser considerada ativa, pelo menos 3 mil precisam ser de forma contínua, no mesmo ritmo. Quem corre mais de 10 km por dia faz parte do grupo que mais precisa de avaliação clínica.

book

Cafeína age de forma oposta em homens e mulheres sob estresse

02/02/2011 - 18h41
Cafeína age de forma oposta em homens e mulheres sob estresse

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um estudo realizado por psicólogos da Universidade de Bristol descobriu que beber café com cafeína aumenta a performance de uma mulher em situações de estresse, mas tem efeito oposto sobre os homens.

Eles se tornam menos confiantes e demoram mais tempo para concluir tarefas depois de tomar diversas xícaras de café.

A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" na terça-feira (1º).

Os resultados, publicados no "Journal of Applied Social Psychology", sugerem que a bebida pode ter efeitos radicalmente diferentes em ambos os sexos, em situações de alta pressão.

Segundo a Associação Britânica do Café, os consumidores do Reino Unido bebem cerca de 70 milhões de xícaras de café por dia.

Alguns dos benefícios de saúde potenciais incluem proteção contra diabetes, doença de Alzheimer, lesões hepáticas e até mesmo gota.

A cafeína presente no café é um conhecido estimulante que age no cérebro e pode combater a sonolência e a fadiga.

Mas os pesquisadores queriam examinar o que o café faz com o corpo quando ele já está sob estresse, especialmente quando grandes quantidades são consumidas em reuniões de alta pressão.

Eles recrutaram 64 homens e mulheres e os separaram em pares do mesmo sexo. A cada par foi entregue uma série de tarefas para ser concluída, como realizar negociações, completar quebra-cabeças e resolver testes de memória.

Para aumentar o estresse, os pares também foram informados de que teriam que fazer uma apresentação pública relacionada às suas tarefas.

Em seguida, os investigadores deram café com cafeína ou descafeinado aos pares e os monitoraram durante todo o experimento.

Eles descobriram que a capacidade de um bom desempenho para lidar com situações de estresse entre os homens que tinham bebido café com cafeína foi "muito prejudicada".

Por exemplo, eles demoraram uma média de 20 segundos a mais para completar os quebra-cabeças do que aqueles que tomaram café descafeinado.

Por outro lado, as mulheres que tomaram cafeína completaram o exercício 100 segundos mais rápido.

Os peritos acreditam que a chave para os efeitos do café sobre os sexos está na forma como homens e mulheres respondem de forma diferente ao estresse.

Os homens estão sujeitos a "lutar ou fugir", enquanto as mulheres estão mais inclinadas a trabalhar juntos para resolver o problema que enfrentam.

Estresse atinge mulheres que têm depressão, diz pesquisa

23/03/2011 - 15h05
Estresse atinge mulheres que têm depressão, diz pesquisa

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DE SÃO PAULO

Mulheres com depressão têm também estresse, segundo estudo inédito que será apresentado no 4º Congresso Internacional de Estresse.

O evento acontecerá entre os dias 31 de março e 2 de abril em Campinas, interior de São Paulo.

É organizado pelo Instituto Psicológico de Controle do Stress (IPCS) e pela Associação Brasileira de Stress.

A pesquisa foi feita pelo IPCS, com 31 mulheres entre 45 e 74 anos diagnosticadas anteriormente com doenças cardiovasculares.

Elas receberam avaliações para depressão e estresse e fizeram exames laboratoriais. Verificou-se que todas as mulheres que tinham depressão também apresentavam sintomas de estresse.

Segundo o estudo, a relação entre os dois problemas é bidirecional, ou seja, eventos estressantes podem causar depressão e transtornos de humor gerar estresse.

Após tratamento psicológico para controle do estresse, 64,5% das mulheres que tinham os dois problemas mostraram uma melhora significativa na depressão.

Excesso de peso aumenta risco de desenvolver demência

03/05/2011 - 12h27
Excesso de peso aumenta risco de desenvolver demência

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DA EFE

As pessoas de meia-idade com excesso de peso, mas que não são obesas, têm 71% mais chances de desenvolver demência que as que estão no peso ideal, revela um estudo publicado na revista "Neurology".

A pesquisa, realizada por especialistas do Instituto Karolinska de Estocolmo, analisou 8.534 gêmeos suecos e descobriu que o excesso de peso pode ser um fator de risco.

Outros estudos já publicados indicavam que poderia haver um vínculo entre obesidade e demência, mas este é o primeiro que trata da relação do problema com o excesso de peso.

As pessoas de meia-idade com IMC (índice de massa corporal) maior que 30, consideradas obesas, têm 288% mais de chances de desenvolver demência que aquelas com um IMC de entre 20 e 25.

No entanto, as pessoas com excesso de peso --com IMC entre 25 e 30-- têm 71% mais chances de desenvolver demência, segundo o estudo.

O pesquisador Weili Xu disse à "BBC" que esta pesquisa revela que "estar com excesso de peso também aumenta o risco de desenvolver demência mais adiante".

"O risco não é tão considerável quanto quando se é obeso, mas tem uma importância para a saúde pública pelo grande número de pessoas no mundo todo que estão com excesso de peso", acrescentou. De acordo com a pesquisa, no mundo há 1,6 bilhão de adultos com excesso de peso.

Atividade física durante a infância previne depressão na fase adulta

04/05/2011 - 02h40
Atividade física durante a infância previne depressão na fase adulta

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DA EFE

A atividade física durante a infância pode prevenir a depressão na fase adulta, segundo um estudo de cientistas australianos divulgado nesta quarta-feira.

Os pesquisadores da Universidade Deakin, no sudeste do país, descobriram que as pessoas que praticam poucas atividades físicas durante a infância são 35% mais propensas a sofrer de depressão que as que realizaram atividade física regularmente quando crianças.

A cientista australiana Felice Jacka ressaltou que a atividade física pode contribuir para o desenvolvimento de células cerebrais durante a infância e também para enfrentar melhor situações de estresse.

Além disso, uma pessoa que não pratica muitos exercícios tem pouco apoio social, o que pode levá-la a ter maior chance de sofrer de depressão ao longo de sua vida, acrescentou Felice.

Os pesquisadores da Universidade de Deakin, no estado de Victoria, analisaram os níveis de atividade física de 1.225 homens e mulheres com menos de 15 anos e sua relação com a tendência à depressão, segundo o portal australiano de notícias científicas "Science Alert".

Cientistas descobrem relação entre depressão e DNA

16/05/2011 - 15h48
Cientistas descobrem relação entre depressão e DNA

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DA REUTERS

Cientistas afirmam ter descoberto a primeira evidência concreta de que variações genéticas em algumas pessoas podem causar depressão.

Em uma ocorrência rara na pesquisa genética, a descoberta de uma equipe internacional liderada por britânicos, de uma região do DNA ligada à depressão, foi replicada por outra equipe dos Estados Unidos que estava estudando um grupo distinto de pessoas.

"O que é notável é que ambos os grupos encontraram exatamente na mesma região em dois estudos separados", disse Pamela Madden, que dirigiu a equipe dos EUA na Universidade de Washington.

Os pesquisadores disseram esperar que as conclusões ajudem os cientistas a desenvolver tratamentos mais eficazes para pacientes com depressão, já que os medicamentos disponíveis funcionam somente em cerca de metade dos pacientes.

"Essas descobertas vão nos ajudar a rastrear os genes específicos que são alterados com doença", disse Gerome Breen, do Instituto do King's College de Psiquiatria de Londres, que liderou o grupo de pesquisa.

Os pesquisadores acreditam que há muitos genes envolvidos na depressão.

Os resultados não devem beneficiar os pacientes de imediato. Novos medicamentos desenvolvidos a partir deles provavelmente levarão entre dez a 15 anos. No entanto, eles vão ajudar os cientistas a entender o que pode estar acontecendo nos níveis molecular e genético em pessoas com depressão.

O primeiro estudo analisou mais de 800 famílias com depressão recorrente, enquanto o segundo examinou a doença e tabagismo em uma série de famílias da Austrália e da Finlândia.

Ambos os estudos foram publicados no "American Journal of Psychiatry" e as duas equipes relataram uma forte ligação entre depressão e variações genéticas em uma região denominada cromossomo 3p25-26.

"Normalmente, em estudos genéticos da depressão, a replicação dos resultados é muito difícil e muitas vezes leva anos para surgir, se alguma vez", disse Breen, que deu uma conferência em Londres sobre o trabalho.

A depressão afeta cerca de 20% das pessoas em algum momento de suas vidas. Depressão grave e recorrente afeta até 4% das pessoas e é notoriamente difícil de tratar.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) previu que a depressão vai disputar com a doença cardíaca o posto do transtorno de saúde que mais afeta as pessoas no mundo até 2020.

"Estamos apenas começando a fazer o nosso caminho através do labirinto de influências sobre a depressão e este é um passo importante para a compreensão do que pode estar acontecendo nos níveis genético e molecular", disse Michele Pergadia, que trabalhou no estudo da Universidade de Washington.

A equipe de Breen está realizando estudos de sequenciamento genético detalhados em 40 das famílias envolvidas na primeira pesquisa para tentar encontrar genes específicos e variações que mostram a ligação.

Ansiedade é o pior de todos os males psicológicos, diz especialista

17/05/2011 - 15h18
Ansiedade é o pior de todos os males psicológicos, diz especialista
HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL

Comentários [7]

Ansiedade pode causar doenças sérias como gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão e cefaleia

Ansiedade pode causar doenças sérias como gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão e cefaleia

Descubra como equilibrar carreira e vida pessoal; faça o teste

Aflição, agonia, impaciência, inquietação. Esses são alguns sinais da ansiedade, sentimento capaz de prejudicar a qualidade de vida, autoestima e saúde do ser humano.

Aprender a lidar com ela é fundamental para garantir uma vida saudável. E para isso, é preciso entender os seus mecanismos.

“A ansiedade é uma excitação do sistema nervoso central, que acelera o funcionamento do corpo e da mente. Quando estamos ansiosos, liberamos o neurotransmissor noradrenalina, que provoca toda essa excitação. É um processo que pode ser tanto hereditário como adquirido através das experiências que temos nos ambientes mais hostis. A ansiedade está intimamente vinculada à forma como interpretamos as situações da vida”, explica a psicóloga Sâmia Aguiar Brandão Simurro, de São Paulo (SP), que é vice-presidente de Projetos e Expansão da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).

Para o psicólogo Alexandre Bez, especialista em relacionamentos pela Universidade de Miami e em ansiedade e síndrome do pânico pela Universidade da Califórnia, a ansiedade é o pior de todos os males psicológicos. “Ela é o gatilho para desencadear outros transtornos. Dentro do ponto de vista psicológico, podemos definir ansiedade como um estado mental praticamente subjetivo carregado de apreensão e recheado de incertezas”, diz.

Por causa dos múltiplos papéis que desempenham e devido às variações hormonais, algumas mulheres sofrem mais com a ansiedade e o estresse. Porém, os homens não estão imunes a esse mal. Questões profissionais e financeiras também podem desencadear a sensação de angústia e impaciência no sexo masculino.

Sentimento que pode causar doenças
Se não for controlada, a ansiedade pode causar o surgimento de enfermidades psicossomáticas, ou seja, doenças que afetam a saúde física e mental. Gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão, cefaleia e alergias são alguns exemplos de doenças causadas pela ansiedade. Ela também é responsável pelo surgimento de doenças psiconeurológicas e psicooncológicas.

O psiquiatra italiano Leonard Vereaque explica que isso acontece, pois as pessoas não conseguem eliminar de forma natural a tensão gerada pela ansiedade. “A mente cria válvulas artificiais para dar vazão a essa energia negativa. A partir daí, a pessoa começa a usar o próprio organismo como válvula de descarga”, afirma.

Qualquer um sofre, em maior ou menor grau, de ansiedade. Mas o transtorno merece atenção redobrada quando passa a prejudicar os relacionamentos conjugais, profissionais, acadêmicos e até mesmo sexuais.

“Quando a ansiedade ultrapassa o limite e a pessoa não consegue mais realizar suas tarefas diárias sem sofrimento, é hora de buscar ajuda especializada e dar início a um tratamento”, explica a psicóloga Sâmia Simurro.

“Ter força de vontade e entender que essa ansiedade descontrolada não é normal são requisitos básicos para o processo de cura inicial”, afirma o psicólogo Alexandre Bez. “Procurar ajuda psicológica é fundamental para retomar a rotina. Curar-se sozinho é praticamente impossível”, alerta. De acordo com Bez, em casos extremos e dependendo do perfil do paciente é necessária a prescrição de medicamentos.

Apesar dos males causados pela ansiedade, a psicóloga Sâmia Simurro alerta que, na dose certa, esse sentimento pode ser positivo. “Precisamos de desafios para nos desenvolver. É preciso aprender a viver com níveis de ansiedade suficientes para atingir o nível mais alto do nosso potencial. É claro que ansiedade demais torna a vida das pessoas um caos, porém, nenhuma ansiedade nos leva à estagnação”, conclui.

Intestino: O "Segundo Cérebro" e sua Influência na Saúde e Bem-Estar

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