Thursday, April 30, 2015

Consumir alimentos ricos em potássio na infância pode ajudar a prevenir a hipertensão arterial na adolescência, em artigo do JAMA Pediatrics

Consumir alimentos ricos em potássio na infância pode ajudar a prevenir a hipertensão arterial na adolescência, em artigo do JAMA Pediatrics

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie esta notícia
Consumir alimentos ricos em potássio na infância pode ajudar a prevenir a hipertensão arterial na adolescência, em artigo do JAMA Pediatrics

A identificação dos fatores de risco, no início da vida, para o desenvolvimento de pressão arterial1 sanguínea elevada é crítica para a prevenção da doença cardiovascular. Para estudar prospectivamente o efeito do sódio, do potássio e da relação potássio/sódio na dieta na pressão sanguínea de adolescentes, foi realizado estudo prospectivo2 de coorte3 em Richmond (Califórnia), Cincinnati (Ohio) e Washington DC.
O estudo National Heart, Lung, and Blood Institute’s Growth and Health Study contou com a participação de 2.185 meninas, negras e brancas, com idades entre 9 e 10 anos no início da pesquisa, com dados completos para dieta e pressão arterial1 desde o início até meados da adolescência. Elas foram acompanhadas por 10 anos. As primeiras visitas de avaliação foram entre março de 1987 a fevereiro de 1988 e o acompanhamento continuou até fevereiro de 1999. Foram utilizados modelos mistos longitudinais e análise de modelos de covariância para avaliar o efeito do sódio, do potássio e da relação potássio/sódio na pressão arterial sistólica4 e diastólica ao longo da adolescência e após 10 anos de acompanhamento com os ajustes para raça, estatura, atividade, tempo de exposição à TV/vídeo, calorias5 ingeridas e outros fatores dietéticos.
As médias da pressão arterial sistólica4 e diastólica em toda a adolescência e no final do acompanhamento, quando as adolescentes tinham entre 17 e 21 anos, foram avaliadas. Foram observados os consumos médios de sódio e potássio na dieta e a média da relação potássio/sódio na faixa etária de 9 a 17 anos e eliminados potenciais fatores de confusão por caloria6 ingerida.
A ingestão de sódio foi classificada como:
  • Menos do que 2.500 mg/dia (19,4% dos participantes)
  • 2.500 mg/dia a menos de 3.000 mg/dia (29,5%)
  • 3.000 mg/dia a menos do que 4.000 mg/dia (41,4%)
  • 4.000 mg/dia ou mais (9,7%).
A ingestão de potássio variou entre:
  • Menos de 1.800 mg/dia (36,0% dos participantes)
  • 1.800 mg/dia a menos de 2.100 mg/dia (26,2%)
  • 2.100 mg/dia para menos do que 2.400 mg/dia (18,8%)
  • 2.400 mg/dia ou mais (19,0%).
Não houve nenhuma evidência de que as ingestões mais elevadas de sódio (3.000 a <4 .000="" dia="" e="" i="" mg="">versus
<2500 a="" adverso="" class="postTip word_cnt_3381487_4" dia="" efeito="" mg="" sobre="" span="" style="font-family: inherit;" tenham="" tip="" tipwidth="450" um="">pressão arterial1 das adolescentes e modelos mistos longitudinais mostraram que aquelas que consumiram 3.500 mg/dia ou mais tiveram geralmente a pressão arterial diastólica7 mais reduzida em comparação com aquelas que consumiam menos de 2.500 mg/dia (P=0,18). No entanto, a maior ingestão de potássio foi inversamente associada à mudança da pressão arterial1 ao longo da adolescência (P<0 a="" class="postTip word_cnt_3381487_3" para="" span="" style="font-family: inherit;" tip="" tipwidth="450">pressão sistólica8 e diastólica) e no final do seguimento (P=0,02 e P=0,05 para a pressão sistólica8 e diastólica, respectivamente). Enquanto a relação potássio/sódio também foi inversamente associada à pressão arterial sistólica4 (P=0,04), estes efeitos foram geralmente fracos em comparação com os efeitos para o potássio sozinho. As conclusões deste estudo mostram que o consumo de 3.500 mg/dia de sódio ou mais não teve nenhum efeito adverso sobre a pressão arterial1. Os efeitos benéficos do potássio na dieta na pressão arterial sistólica4 e diastólica sugerem que consumir mais alimentos ricos em potássio durante a infância pode ajudar a suprimir o aumento da pressão arterial1 na adolescência.
Fonte: JAMA Pediatrics, publicação online, de 27 de abril de 2015

Risco de hipoglicemia durante a hemodiálise em diabéticos renais crônicos está relacionado à glicemia mais baixa na pré-diálise

Risco de hipoglicemia durante a hemodiálise em diabéticos renais crônicos está relacionado à glicemia mais baixa na pré-diálise

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie esta notícia
Risco de hipoglicemia durante a hemodiálise em diabéticos renais crônicos está relacionado à glicemia mais baixa na pré-diálise

Para comparar a ocorrência de hipoglicemia1 durante a hemodiálise2 em pacientes diabéticos com doença renal3 crônica que apresentam diferentes níveis de glicemia4 pré-diálise5 e o uso de soluções de diálise5 (dialisado) com e sem glicose6 foi realizado um trabalho publicado no Archives of Endocrinology and Metabolism.
O estudo foi ralizado na Universidade Luterana do Brasil, no Rio Grande do Sul. Vinte pacientes com diabetes mellitus7 tipo 2 (DM2) em hemodiálise2 foram submetidos a três sessões de diálise5 (em um intervalo de sete dias cada uma) com soluções de diálise5 sem glicose6.
Níveis de glicose6 no sangue8 foram medidos imediatamente antes da diálise5 e em quatro momentos durante a sessão. Valores abaixo de 70 mg/dL9 foram considerados como hipoglicemia1. A média de glicemia4 pré-diálise5 foi menor naqueles que apresentaram hipoglicemia1 intra-dialítica do que naqueles que não apresentaram hipoglicemia1 intra-dialítica, tanto com o uso de soluções sem glicose6 quanto com o uso de soluções com glicose6 de 55 mg/dL9. Em pacientes com glicemia4 pré-diálise5 abaixo de 140 mg/dL9, a glicemia4 intradialítica média foi significativamente inferior à glicemia4 pré-diálise5 apenas quando era utilizado dialisado sem glicose6. A hipoglicemia1 durante a diálise5 foi observada somente quando eram utilizadas soluções de diálise5 sem glicose6 ou pobres em diálise5.
Concluiu-se que nos pacientes estudados o uso de solução de diálise5 sem glicose6 ou pobre em glicose6 aumentou o risco de hipoglicemia1 intradialítica em pacientes diabéticos com insuficiência renal10 crônica, especialmente naqueles com melhor controle glicêmico presumido.
Fonte: Archives of Endocrinology and Metabolism, volume 59, número 2, de abril de 2015

Cirurgia bariátrica em obesos diabéticos parece aumentar a expectativa de vida para pessoas com IMC de até 62 kg/m²

Cirurgia bariátrica em obesos diabéticos parece aumentar a expectativa de vida para pessoas com IMC de até 62 kg/m²

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie esta notícia
Cirurgia bariátrica em obesos diabéticos parece aumentar a expectativa de vida para pessoas com IMC de até 62 kg/m²
O objetivo do estudo divulgado pelo Annals of Surgery foi criar um modelo de decisão analítica para estimar o equilíbrio entre os riscos e benefícios do tratamento para pacientes1 severamente obesos com diabetes2.
A cirurgia bariátrica3 leva a muitas mudanças metabólicas desejáveis, mas o impacto em longo prazo da cirurgia bariátrica3 sobre a expectativa de vida4 em pacientes com diabetes2 ainda não foi quantificado.
Os pesquisadores desenvolveram modelos para avaliar e comparar a cirurgia bariátrica3 versus nenhum tratamento cirúrgico para pacientes1 diabéticos severamente obesos. O modelo foi formado por dados de três grandes coortes:
  1. 159.000 pacientes diabéticos severamente obesos (4.185 fizeram uma cirurgia bariátrica3) de três locais da HMO Research Network.
  2. 23.000 indivíduos da amostra Nationwide Inpatient Sample.
  3. 18.000 indivíduos da National Health Interview Survey ligada ao National Death Index.
Nas principais análises, os pesquisadores descobriram que uma mulher de 45 anos com diabetes2 e índice de massa corporal5 (IMC6) de 45 kg/m² ganha um adicional de 6,7 anos de expectativa de vida4 com a cirurgia bariátrica3 (38,4 anos com cirurgia bariátrica3 versus 31,7 anos sem cirurgia). As análises de sensibilidade revelaram que o ganho na expectativa de vida4 diminui com o aumento do IMC6, até que um IMC6 de 62 kg/m² seja atingido, neste ponto o tratamento não cirúrgico foi associado a uma maior expectativa de vida4. Resultados semelhantes foram observados para homens e mulheres em todas as faixas etárias.
Para a maioria dos pacientes severamente obesos com diabetes2, a cirurgia bariátrica3 parece melhorar a expectativa de vida4; no entanto, a cirurgia pode reduzir a expectativa de vida4 para os obesos graves com IMC6 maior do que 62 kg/m².
Fonte: Annals of Surgery, volume 261, número 5, de maio de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015

NEWS.MED.BR, 2015. Cirurgia bariátrica em obesos diabéticos parece aumentar a expectativa de vida para pessoas com IMC de até 62 kg/m². Disponível em: . Acesso em: 30 abr. 2015.

Os benefícios da vitamina D à saúde

Os benefícios da vitamina D à saúde

Pesquisas mostram que o nutriente está relacionado não apenas ao fortalecimento dos ossos, mas também à prevenção de doenças como diabetes e câncer

 - Atualizado em 
Luz solar
A luz solar é a principal fonte de obtenção da vitamina D(Thinkstock/VEJA)
A vitamina D, exaustivamente estudada por cientistas ao redor do mundo, costuma dividir opiniões na comunidade médica. O nutriente pode ser encontrado em alimentos como bacalhau, salmão, leite e gema de ovo, mas sua fonte principal é o sol - o pivô da discordância. Enquanto alguns médicos defendem que a única maneira de garantir quantidades suficientes da vitamina é por meio do banho de sol sem o uso de protetor solar, outros defendem que a cota deve ser obtida com alimentos e suplementos.
LEIA TAMBÉM:
Independentemente da fonte, a vitamina D traz diversos benefícios à saúde. O nutriente promove a absorção de cálcio e protege contra males ligados ao sistema ósseo, como fraturas e osteoporose. Mas não é só isso. Saiba o que mais a ciência já provou sobre a vitamina D.

Oito benefícios associados à vitamina D

Os benefícios da vitamina D à saúde

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/o-que-a-ciencia-diz-sobre-a-vitamina-d

Monday, April 27, 2015

Quando devemos fazer a triagem do câncer colorretal? Meta-análise de estudos com sigmoidoscopia flexível publicada no BMJ

Quando devemos fazer a triagem do câncer colorretal? Meta-análise de estudos com sigmoidoscopia flexível publicada no BMJ

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie esta notícia
Quando devemos fazer a triagem do câncer colorretal? Meta-análise de estudos com sigmoidoscopia flexível publicada no BMJ

Para determinar o momento que a realização de uma sigmoidoscopia flexível traz benefícios para o rastreio do câncer1 colorretal foi feita uma meta-análise com revisão sistemática das bases de dados Medline e Cochrane Library.
Os critérios de elegibilidade incluíram ensaios clínicos2 randomizados e controlados comparando pacientes que fizeram triagem com a realização de sigmoidoscopia flexível e aqueles sem triagem. Ensaios com menos de 100 exames de sigmoidoscopia flexível foram excluídos.
Quatro estudos foram elegíveis (n=459.814). Eles foram semelhantes para a idade dos pacientes (50-74 anos), tempo de acompanhamento (11,2-11,9 anos) e risco relativo de mortalidade3 relacionada ao câncer1 colorretal (0,69-0,78 com a triagem com sigmoidoscopia flexível). Para cada 1.000 pessoas rastreadas no quinto e no décimo anos de acompanhamento, foram relacionadas 0,3 e 1,2 mortes por câncer1 colorretal, respectivamente. Demorou 4,3 anos (intervalo de confiança 95% 2,8 a 5,8) para observar uma redução do risco absoluto de 0,0002 (uma morte relacionada com câncer1 colorretal evitada para cada 5.000 triagens com sigmoidoscopia flexível). Demorou 9,4 anos (7,6 a 11,3) para observar uma redução do risco absoluto de 0,001 (uma morte relacionada com câncer1 colorretal evitada para cada mil triagens com sigmoidoscopia flexível).
Os resultados do presente estudo sugerem que a triagem com sigmoidoscopia flexível é mais apropriada para adultos mais velhos com expectativa de vida4 maior do que cerca de 10 anos.
Fonte: BMJ, de 16 de abril de 2015

Thursday, April 23, 2015

Você sabe o que é morte súbita?

Você sabe o que é morte súbita?

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo
Você sabe o que é morte súbita?
O que é morte súbita?
Chama-se morte súbita àquela que ocorre repentinamente, sem ser esperada, em adultos e crianças, sem nenhum sinal1 ou sintoma2 prévio, sem traumas nem violência. Geralmente ocorre nas primeiras horas do dia e pode acontecer tanto em pessoas sãs como nas previamente doentes, sedentárias ou atletas. Muitas vezes ocorre inopinadamente, mas quando é precedida de sintomas3, ela sobrevém durante a primeira hora desde o início dos mesmos. Se a pessoa é encontrada morta dentro das primeiras 24 horas depois da última vez em que foi vista com vida, isto também é considerado como sendo morte súbita.
Quais são as causas da morte súbita?
As causas da morte súbita muitas vezes permanecem desconhecidas. Em lactentes4 ela é mais comum nos primeiros três meses de vida, sendo muito rara depois dos seis meses de vida, e provavelmente está relacionada a fatores genéticos hereditários. No adulto, pode relacionar-se com determinadas situações patológicas, às vezes desconhecidas da pessoa, mas na maioria dos casos ela acontece por doenças do coração5, conhecidas ou não. As causas mais comuns de morte súbita são arritmias6 ventriculares seguidas a fibrilação, que levam a uma significativa queda do suprimento de sangue7 para o cérebro; bloqueios auriculoventriculares, acidentes vasculares8 cerebrais; doença coronária e cardiomiopatia hipertrófica familiar, em que pode ocorrer uma oclusão da câmara de saída do ventrículo esquerdo durante um esforço intenso. Relata-se também a morte súbita devido ao uso da cocaína ou ecstasy, pelo efeito tóxico destas drogas sobre o coração5. Outras vezes, pode ser provocada por reflexos vagais, como traumatismos nos testículos9, no plexo solar ou no precórdio. Os efeitos colaterais10 de algumas medicações ou interações medicamentosas podem causar morte súbita, sobretudo em pacientes portadores de alguma patologia11 prévia. Também o esforço físico, mesmo simples, como o que ocorre durante o ato sexual, por exemplo, pode causar morte súbita nas pessoas acometidas de doença isquêmica do coração5. Em geral, as causas da morte súbita só podem ser constatadas em um exame post mortem.
Qual é a “fisiopatologia” da morte súbita?
A morte súbita é mais frequente nas primeiras horas do dia, sobretudo quando o paciente se levanta e passa do repouso para alguma atividade. Esta passagem brusca é crítica nos pacientes que possuem uma cardiopatia prévia. As arritmias6 cardíacas são frequentes nesse momento do dia, como se demonstra facilmente nos registros da eletrocardiografia de 24 horas.
Quais são os principais sinais12 e sintomas3 que precedem a morte súbita?
Por ocasião da morte súbita, se a vítima estiver de pé, ela se inclina para frente e dobra levemente os joelhos, antes de cair flácida ao chão. Nas atividades esportivas é importante saber esses detalhes, porque aí ocorre todo tipo de queda por outros motivos, desde as simuladas, até as justificáveis e fatais. Em alguns casos a morte súbita está vinculada a alguns fatores de alerta, como tonturas13, perda de consciência durante o exercício, história familiar de morte súbita, dor torácica e palpitações14 durante esforço, como ocorre nos desportistas, por exemplo.
Como prevenir a morte súbita?
Em muitos casos, não há nada a fazer. Nos casos em que a morte súbita está ligada a doenças do coração5 essas devem ser monitoradas por meio de uma análise cuidadosa do histórico clínico e familiar, a realização de rotina de teste de esforço, eletrocardiograma15 e outros exames cardiológicos.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
ABC.MED.BR, 2015. Você sabe o que é morte súbita?. Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2015.

Complementos

1 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
2 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
6 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
9 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
10 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
11 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
12 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
13 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
14 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
15 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.

Resultados de busca relacionada no catalogo.med.br para São Paulo/SP:

Rouquidão: definição, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção

Rouquidão: definição, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo
Rouquidão: definição, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção
O que é rouquidão?
Rouquidão (ou disfonia1) é a mudança aguda (de curta duração) ou crônica (de longa duração) no tom da voz, em geral para um tom mais áspero, o que por vezes resulta em falta de clareza do som emitido. A rouquidão é dita funcional quando se deve a um uso excessivo ou inadequado da voz e orgânica quando se deve a alterações do aparelho fonador. Na verdade, o termo disfonia1, embora usado neste sentido, não é totalmente adequado, uma vez que disfonia1 faz referência a toda e qualquer dificuldade na emissão vocal e não somente à rouquidão.
Qual é a fisiopatologia2 da rouquidão?
A voz é produzida quando o ar expelido pelos pulmões3 passa pelas cordas vocais, provocando a vibração delas. O tom da voz varia de acordo com fatores como sexo, idade, inervação, tônus muscular4, etc. O som que produz a voz é amplificado na faringe5, boca6 e nariz7 e articulado na cavidade oral8. As cordas vocais ficam localizadas na laringe9, tubo que comunica a traqueia10 com a cavidade oral8. Quando o ar que sai dos pulmões3 passa por elas, faz vibrar essas pregas, produzindo o som que se tornará a voz normal. A rouquidão é, então, consequência de um mau funcionamento da laringe9 e, na grande maioria das vezes, acontece por alterações das cordas vocais, mas sua causa pode também se localizar nas estruturas próximas.
Quais são as causas da rouquidão?
A rouquidão pode ter diversas causas, algumas simples e outras graves. Entre elas contam-se o refluxo gastresofágico, alergias, viroses, inalação de substâncias irritantes, câncer11 da garganta12, tosse persistente, infecções13 das vias aéreas superiores, fumo e álcool em excesso, abuso da voz, aneurismas da aorta14, broncoscopia15, danos aos nervos ligados à voz, objeto estranho na traqueia10, hipotireoidismo16, nódulos nas cordas vocais e fraqueza dos músculos17 em torno da laringe9. Entre as causas comuns de rouquidão aguda, a mais frequente é a laringite18 aguda, acompanhada ou não de tosse. Fisiologicamente, pode haver uma rouquidão quando das mudanças de voz na puberdade.
Quais são os principais sinais19 e sintomas20 da rouquidão?
O principal sinal21 e sintoma22 da rouquidão é um tom mais áspero e mais baixo da voz, por vezes tornando-a quase inaudível. Frequentemente, ela é acompanhada de outros sintomas20 devidos à situação causal, como dores de garganta12, febres etc. Em alguns casos, ela é a primeira e única manifestação de uma doença. Assim, a rouquidão pode ser um sintoma22 inicial de doenças simples, mas pode também indicar doenças graves, como o câncer11 da laringe9, por exemplo. Geralmente, a rouquidão é um problema transitório, mas se for de longa duração e continuar por semanas ou meses, deve ser vista como um sinal21 de alerta e ser cuidadosamente investigada.
Como o médico diagnostica a rouquidão?
O diagnóstico23 da rouquidão é clinicamente evidente, mas a determinação de suas causas exige exames específicos e uma observação direta das cordas vocais por meio do laringoscópio para identificar eventuais lesões24 que possam estar presentes. Um exame ainda mais minucioso pode ser feito através da nasofibrolaringoscopia. Em casos de moléstias graves, quanto mais precoce for feito o diagnóstico23, melhores serão as chances de cura.
Como o médico trata a rouquidão?
Nos casos de rouquidão funcional, o principal tratamento é a fonoterapia. O repouso da voz é sempre indicado. Nos casos de rouquidão orgânica, deve-se tratar a causa subjacente. Quase sempre ela será tratada com medicações, mas certos casos demandarão cirurgia.
Como prevenir a rouquidão?
Nas situações que podem causar rouquidão, ela pode ser evitada ou minimizada por algumas providências como evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, moderação no consumo de café, não praticar a automedicação25, beber bastante líquido, evitar ambientes poluídos, evitar excessos no uso da voz, como gritar ou alterar o padrão de voz.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
ABC.MED.BR, 2015. Rouquidão: definição, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção. Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2015.

Complementos

1 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.
2 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
3 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
4 Tônus muscular: Estado de tensão elástica (contração ligeira) que o músculo apresenta em repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração.
5 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
6 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
7 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
8 Cavidade Oral: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
9 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
10 Traqueia: Conduto músculo-membranoso com cerca de 22 centímetros no homem e de 18 centímetros na mulher. Da traqueia distingue-se uma parte que faz continuação direta à laringe (porção cervical) e uma parte que está situada no tórax (porção torácica). Possui anéis cartilaginosos em número variável de 12 a 16, unidos entre si por tecido fibroso. Destina-se à passagem do ar. A traqueia é revestida com epitélio ciliar que auxilia a filtração do ar inalado.
11 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
12 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
13 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
14 Aorta: Principal artéria do organismo. Surge diretamente do ventrículo esquerdo e através de suas ramificações conduz o sangue a todos os órgãos do corpo.
15 Broncoscopia: Método de diagnóstico que permite observar através dos brônquios utilizando um dispositivo óptico (fibroendoscópio), obter biópsias e realizar culturas de secreções.
16 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
17 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
18 Laringite: Inflamação da mucosa que recobre a laringe. É muito freqüente durante os meses frios, e é produzida por uma infecção viral. Apresenta-se com dor, alterações da fonação (disfonia), tosse e febre.
19 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
22 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
23 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
24 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
25 Automedicação: Automedicação é a prática de tomar remédios sem a prescrição, orientação e supervisão médicas.

Resultados de busca relacionada no catalogo.med.br para São Paulo/SP:

Intestino: O "Segundo Cérebro" e sua Influência na Saúde e Bem-Estar

  Intestino: O "Segundo Cérebro" e sua Influência na Saúde e Bem-Estar O intestino, frequentemente chamado de "segundo cérebr...