Você sabe o que é morte súbita?
O que é morte súbita?
Chama-se morte súbita àquela que ocorre repentinamente, sem ser esperada, em adultos e crianças, sem nenhum sinal1 ou sintoma2 prévio, sem traumas nem violência. Geralmente ocorre nas primeiras horas do dia e pode acontecer tanto em pessoas sãs como nas previamente doentes, sedentárias ou atletas. Muitas vezes ocorre inopinadamente, mas quando é precedida de sintomas3, ela sobrevém durante a primeira hora desde o início dos mesmos. Se a pessoa é encontrada morta dentro das primeiras 24 horas depois da última vez em que foi vista com vida, isto também é considerado como sendo morte súbita.
Quais são as causas da morte súbita?
As causas da morte súbita muitas vezes permanecem desconhecidas. Em lactentes4 ela é mais comum nos primeiros três meses de vida, sendo muito rara depois dos seis meses de vida, e provavelmente está relacionada a fatores genéticos hereditários. No adulto, pode relacionar-se com determinadas situações patológicas, às vezes desconhecidas da pessoa, mas na maioria dos casos ela acontece por doenças do coração5, conhecidas ou não. As causas mais comuns de morte súbita são arritmias6 ventriculares seguidas a fibrilação, que levam a uma significativa queda do suprimento de sangue7 para o cérebro; bloqueios auriculoventriculares, acidentes vasculares8 cerebrais; doença coronária e cardiomiopatia hipertrófica familiar, em que pode ocorrer uma oclusão da câmara de saída do ventrículo esquerdo durante um esforço intenso. Relata-se também a morte súbita devido ao uso da cocaína ou ecstasy, pelo efeito tóxico destas drogas sobre o coração5. Outras vezes, pode ser provocada por reflexos vagais, como traumatismos nos testículos9, no plexo solar ou no precórdio. Os efeitos colaterais10 de algumas medicações ou interações medicamentosas podem causar morte súbita, sobretudo em pacientes portadores de alguma patologia11 prévia. Também o esforço físico, mesmo simples, como o que ocorre durante o ato sexual, por exemplo, pode causar morte súbita nas pessoas acometidas de doença isquêmica do coração5. Em geral, as causas da morte súbita só podem ser constatadas em um exame post mortem.
Qual é a “fisiopatologia” da morte súbita?
A morte súbita é mais frequente nas primeiras horas do dia, sobretudo quando o paciente se levanta e passa do repouso para alguma atividade. Esta passagem brusca é crítica nos pacientes que possuem uma cardiopatia prévia. As arritmias6 cardíacas são frequentes nesse momento do dia, como se demonstra facilmente nos registros da eletrocardiografia de 24 horas.
Quais são os principais sinais12 e sintomas3 que precedem a morte súbita?
Por ocasião da morte súbita, se a vítima estiver de pé, ela se inclina para frente e dobra levemente os joelhos, antes de cair flácida ao chão. Nas atividades esportivas é importante saber esses detalhes, porque aí ocorre todo tipo de queda por outros motivos, desde as simuladas, até as justificáveis e fatais. Em alguns casos a morte súbita está vinculada a alguns fatores de alerta, como tonturas13, perda de consciência durante o exercício, história familiar de morte súbita, dor torácica e palpitações14 durante esforço, como ocorre nos desportistas, por exemplo.
Como prevenir a morte súbita?
Em muitos casos, não há nada a fazer. Nos casos em que a morte súbita está ligada a doenças do coração5 essas devem ser monitoradas por meio de uma análise cuidadosa do histórico clínico e familiar, a realização de rotina de teste de esforço, eletrocardiograma15 e outros exames cardiológicos.
Chama-se morte súbita àquela que ocorre repentinamente, sem ser esperada, em adultos e crianças, sem nenhum sinal1 ou sintoma2 prévio, sem traumas nem violência. Geralmente ocorre nas primeiras horas do dia e pode acontecer tanto em pessoas sãs como nas previamente doentes, sedentárias ou atletas. Muitas vezes ocorre inopinadamente, mas quando é precedida de sintomas3, ela sobrevém durante a primeira hora desde o início dos mesmos. Se a pessoa é encontrada morta dentro das primeiras 24 horas depois da última vez em que foi vista com vida, isto também é considerado como sendo morte súbita.
Quais são as causas da morte súbita?
As causas da morte súbita muitas vezes permanecem desconhecidas. Em lactentes4 ela é mais comum nos primeiros três meses de vida, sendo muito rara depois dos seis meses de vida, e provavelmente está relacionada a fatores genéticos hereditários. No adulto, pode relacionar-se com determinadas situações patológicas, às vezes desconhecidas da pessoa, mas na maioria dos casos ela acontece por doenças do coração5, conhecidas ou não. As causas mais comuns de morte súbita são arritmias6 ventriculares seguidas a fibrilação, que levam a uma significativa queda do suprimento de sangue7 para o cérebro; bloqueios auriculoventriculares, acidentes vasculares8 cerebrais; doença coronária e cardiomiopatia hipertrófica familiar, em que pode ocorrer uma oclusão da câmara de saída do ventrículo esquerdo durante um esforço intenso. Relata-se também a morte súbita devido ao uso da cocaína ou ecstasy, pelo efeito tóxico destas drogas sobre o coração5. Outras vezes, pode ser provocada por reflexos vagais, como traumatismos nos testículos9, no plexo solar ou no precórdio. Os efeitos colaterais10 de algumas medicações ou interações medicamentosas podem causar morte súbita, sobretudo em pacientes portadores de alguma patologia11 prévia. Também o esforço físico, mesmo simples, como o que ocorre durante o ato sexual, por exemplo, pode causar morte súbita nas pessoas acometidas de doença isquêmica do coração5. Em geral, as causas da morte súbita só podem ser constatadas em um exame post mortem.
Qual é a “fisiopatologia” da morte súbita?
A morte súbita é mais frequente nas primeiras horas do dia, sobretudo quando o paciente se levanta e passa do repouso para alguma atividade. Esta passagem brusca é crítica nos pacientes que possuem uma cardiopatia prévia. As arritmias6 cardíacas são frequentes nesse momento do dia, como se demonstra facilmente nos registros da eletrocardiografia de 24 horas.
Quais são os principais sinais12 e sintomas3 que precedem a morte súbita?
Por ocasião da morte súbita, se a vítima estiver de pé, ela se inclina para frente e dobra levemente os joelhos, antes de cair flácida ao chão. Nas atividades esportivas é importante saber esses detalhes, porque aí ocorre todo tipo de queda por outros motivos, desde as simuladas, até as justificáveis e fatais. Em alguns casos a morte súbita está vinculada a alguns fatores de alerta, como tonturas13, perda de consciência durante o exercício, história familiar de morte súbita, dor torácica e palpitações14 durante esforço, como ocorre nos desportistas, por exemplo.
Como prevenir a morte súbita?
Em muitos casos, não há nada a fazer. Nos casos em que a morte súbita está ligada a doenças do coração5 essas devem ser monitoradas por meio de uma análise cuidadosa do histórico clínico e familiar, a realização de rotina de teste de esforço, eletrocardiograma15 e outros exames cardiológicos.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
ABC.MED.BR, 2015. Você sabe o que é morte
súbita?. Disponível em:
.
Acesso em: 23 abr. 2015.
Complementos
1 Sinal: 1. É uma alteração
percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o
relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que
indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
2 Sintoma: Qualquer
alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu
metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O
sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber.
Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade
descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da
valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Sintomas: Alterações da
percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de
suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as
queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são
subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos
sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que
cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Lactentes: Que ou aqueles
que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12
meses).
6 Arritmias: Arritmia
cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o
ritmo dos batimentos cardíacos.
7 Sangue: O sangue é uma
substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto
sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria
glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho
brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire
uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos
pequenos vasos denominados capilares.
9 Testículos: Os testículos
são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou
espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo
por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios
masculinos.
10 Efeitos colaterais: 1.
Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma
parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento.
2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser
benéfica ou maléfica.
11 Patologia: 1.
Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no
organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à
normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por
extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em
relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou
imaterial.
12 Sinais: São alterações
percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem
o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
13 Tonturas: O indivíduo
tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai
cair.
14 Palpitações: Designa a
sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente.
As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em
situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais
força e/ou mais rapidez que o normal.
15 Eletrocardiograma:
Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e
amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo
cardíaco.
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