Thursday, April 16, 2015

JAMA: associação do consumo de nozes e amendoins com a mortalidade geral e por causa específica

JAMA: associação do consumo de nozes e amendoins com a mortalidade geral e por causa específica

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JAMA: associação do consumo de nozes e amendoins com a mortalidade geral e por causa específica

O consumo elevado de nozes tem sido associado a um risco reduzido de mortalidade1. Estudos anteriores, no entanto, foram realizados principalmente entre as pessoas de ascendência europeia, particularmente aquelas de alto nível socioeconômico.
Para examinar a associação entre o consumo de nozes com a mortalidade1 geral e por causa específica, em indivíduos de baixo nível socioeconômico predominantemente, foi realizada uma avaliação prospectiva de três grandes grupos: uma coorte2 incluiu 71.764 residentes dos EUA, descendentes de africanos ou de europeus, participantes do estudo de coorte3 Southern Community Cohort Study (SCCS), no sudeste dos Estados Unidos (março de 2002 a setembro de 2009). As outras duas coortes incluíram 134.265 participantes nos estudos Shanghai Women’s Health Study (SWHS) (Dezembro de 1996 a Maio de 2000) e Shanghai Men’s Health Study (SMHS) (Janeiro de 2002 a setembro de 2006), em Xangai, na China. O consumo de nozes no SCCS era autorrelatado (cerca de 50% consumiam amendoins) e o consumo somente de amendoim no SMHS/SWHS foi avaliado através de questionários validados de frequência alimentar.
As mortes foram apuradas pelos arquivos do National Death Index and Social Security Administration, no SCCS, e pelos arquivos do Shanghai Vital Statistics Registry e visitas domiciliares bianuais no SWHS/SMHS. Modelos de regressão de riscos proporcionais de Cox foram utilizados para calcular as taxas de risco (HRs) e os intervalos de confiança (IC 95%).
Com um período de acompanhamento médio de 5,4 anos no SCCS; 6,5 anos no SMHS e 12,2 anos no SWHS, foram identificadas 14.440 mortes. Mais da metade das mulheres no SCCS nunca foram fumantes em comparação com apenas 2,8% no SWHS. A taxa de homens que já haviam fumado foi de 77,1% no SCCS e 69,6% no SMHS. A ingestão de nozes foi inversamente associada ao risco de mortalidade1 geral em todos os três grupos (todos com p<0 a="" associa="" class="postTip word_cnt_3277772_6" esta="" foi="" impulsionada="" inversa="" ncia="" o="" para="" pela="" predominantemente="" span="" style="font-family: inherit;" tend="" tip="" tipwidth="450">mortalidade
1 por doença cardiovascular. Quando tipos específicos de doenças cardiovasculares4 foram examinados, uma associação inversa significativa foi consistentemente vista para a doença isquêmica do coração5 em todos os grupos étnicos. As associações com acidente vascular cerebral6 isquêmico7 e acidente vascular cerebral6 hemorrágico8 foram significativas apenas nos asiáticos. A associação entre o consumo de nozes e mortalidade1 foi semelhante para homens e mulheres e para os negros, brancos e asiáticos e não foi modificada pela presença de condições metabólicas incluídas no estudo. Concluiu-se que o consumo de nozes foi associado à diminuição da mortalidade1 geral e por doenças cardiovasculares4 em diferentes grupos étnicos, entre indivíduos de baixo nível socioeconômico. O consumo de nozes, particularmente o de amendoins, dada a sua acessibilidade geral, pode ser considerado como uma medida de baixo custo para melhorar a saúde9 cardiovascular.
Fonte: JAMA Internal Medicine, publicação online, de 2 de março de 2015

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