Tuesday, September 30, 2008

Tomar aspirina realmente previne infarto?

Tomar aspirina realmente previne infarto?

Da Redação

"Pesquisadores da Universidade de Duke (Estados Unidos) dizem que as mulheres deveriam adotar esse hábito com mais freqüência. Quem tem mais de 50 anos, histórico familiar de cardiopatias, ou mesmo fatores de risco como colesterol alto e hipertensão"
"A aspirina, ou ácido acetilsalicílico, tem a propriedade de afinar o sangue. Uma vez que esses episódios estão relacionados ao engrossamento (entupimento) das veias – que ficam com suas paredes cheias de gordura e impedem a boa circulação sangüínea – tomar aspirina é uma forma de permitir melhor fluxo do sangue no organismo"
Até parece uma fórmula milagrosa para garantir a saúde do coração: basta tomar uma aspirina no café da manhã para se sentir mais seguro contra um eventual infarto ou ataque cardíaco. De fato, quase todos conhecem alguém que está sempre com os comprimidinhos brancos no bolso.

Agora, pesquisadores da Universidade de Duke (Estados Unidos) dizem que as mulheres deveriam adotar esse hábito com mais freqüência. Quem tem mais de 50 anos, histórico familiar de cardiopatias, ou mesmo fatores de risco como colesterol alto e hipertensão, é boa candidata a adotar esse hábito, diz o doutor Jeffrey Berger, cardiologista que coordenou os estudos.

A partir dos 50 anos, as mulheres têm apresentado mais episódios de doenças do coração ou mesmo de infartos e AVCs. Comparativamente, a partir dos 40 anos elas têm de dar mais atenção ao câncer de mama.

De acordo com o cardiologista Otávio Gebara, antes que todo paciente resolva se automedicar com aspirinas diariamente, é necessário consultar um médico. "Embora seja interessante principalmente para quem já sofreu infarto, ataque cardíaco ou é diabético, vale ressaltar a importância de se assegurar não ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, de que é composta a aspirina".

Outra advertência de Gebara é endereçada àqueles que têm menos de 50 anos, mas trazem consigo a preocupação de sofrer um infarto fulminante. "Geralmente, pessoas na faixa dos 40 anos que vivem sob estresse intenso, não se alimentam bem e ainda são sedentárias sabem que são candidatas a sofrer um infarto. É como se fossem uma bomba-relógio ambulante. Só que esse temor não é passaporte para a automedicação. É sempre melhor buscar acompanhamento médico e evitar conseqüências como uma irritação gástrica".

Segundo o médico, as orientações são válidas para homens e mulheres. "As mulheres tendem a se descuidar do coração, dando mais atenção aos diagnósticos de mama e ovários. Entretanto, enquanto uma em cada 34 pacientes morre de câncer de mama, uma em cada três morre de doenças do coração".

Conheça os fatores de risco para cardiopatias (doenças do coração)

- Diabéticos

- Histórico familiar (pai e mãe) de cardiopatia

- Obesidade

- Sedentarismo

- Estresse

- Hipertensão arterial

- Taxas de colesterol e triglicérides altas

- Ser fumante

- Pessoas da raça negra. Estudos epidemiológicos internacionais e nacionais conseguiram determinar grupos de pessoas mais propensas a determinadas doenças, avaliando o comportamento de pessoas divididas por sexo, raça, faixa etária, portadores de outras doenças (como diabetes), etc. Sendo assim, é consenso que indivíduos da raça negra têm mais propensão à hipertensão arterial e cardiopatias.

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Dr Klever Diniz Barbosa
Cardiologia e Clínica Médica
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Como o estresse afeta o coração

Como o estresse afeta o coração
por Joel Rennó Jr.

O estresse emocional pode precipitar uma disfunção grave do ventrículo esquerdo do coração. A notícia boa é que tal problema pode ser reversível.

O mecanismo pelo qual isso ocorre, ainda é desconhecido. Na década passada, anormalidades de contração cardíaca e falha dos batimentos cardíacos foram relacionados ao estresse.

Estudo publicado na prestigiada revista New England Journal of Medicine, fevereiro de 2006, foram avaliados 19 pacientes saudáveis, sem lesões da artéria coronária e com disfunção cardíaca após um súbito estresse emocional. A média de idade dos pacientes foi de 63 anos e 95% eram mulheres, sendo que 16 das 18 mulheres do estudo se encontravam no período da pós-menopausa. Os sintomas de tais pacientes incluiram dor torácica, edema pulmonar (água nos pulmões) e choque cardiogênico. Foram observadas alterações elétricas da condução cardíaca como a inversão da onda T e o prolongamento de um intervalo do eletrocardiograma conhecido como QT.

Houve uma monitorização cardíaca detalhada com eletrocardiograma, ecocardiograma, dosagem de enzimas cardíacas (troponina I) e cateterismo (para análise de uma possível obstrução das artérias coronárias).

Os níveis de substâncias liberadas no estresse e conhecidas como catecolaminas ou hormônios do estresse (epinefrina e dopamina) foram mais elevados nos pacientes com antecedentes de estresse severo. Provavelmente, em tais pacientes, o sistema nervoso simpático, ativado em estados de alerta e perigo, é hiperativado. Isso pode levar a importantes espasmos na artéria coronária que irriga o coração de sangue. Outro fator também possível é que tais substâncias levem à lesão de células do coração conhecidas como miócitos pelo aumento dos radicais livres.

Portanto, fica dado aqui o alerta a todos os colegas cardiologistas e também a todas as pessoas que o estresse, mesmo em pessoas saudáveis e independente de outros fatores de risco para doenças cardíacas (pressão elevada, colesterol ruim alto, tabagismo, obesidade, diabetes, sedentarismo, aumento de atividades inflamatórias específicas), pode ser o inimigo número um para graves conseqüências do funcionamento do ventrículo esquerdo. Controlando o estresse, tais alterações, repito, são reversiveis.

Como não há na prática do dia-a-dia como impedir o estresse e sim como inibir o impacto devastador do mesmo no organismo das pessoas através de mudanças simples de hábitos de vida e comportamentos como : grupos de auto-ajuda, trabalhos psicopedagógicos, técnicas orientais de relaxamento e de psicoterapia cognitivo-comportamental devem ser do conhecimento de todos os profissionais da área de saúde, a fim de que tais evoluções malignas não ocorram. O papel da psiquiatria também precisa ser desestigmatizado por toda a sociedade. É raro no início de tais quadros, as pessoas procurarem ajuda na área de saúde mental. Ainda predominam os famosos e desastrosos mitos e preconceitos.



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Joel Rennó Jr.
Doutor em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP. Coordenador do Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher-Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Médico do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein-SP (HIAE)
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Sexo pode afetar o coração de hipertensos ou de quem teve infarto?

Sexo pode afetar o coração de hipertensos ou de quem teve infarto?

por Marcelo Toniette

Resposta: A atividade sexual pressupõe que a pessoa esteja bem no aspecto emocional e no aspecto orgânico. Uma pessoa que atravessa por alguma doença ou distúrbio, geralmente terá pouca (ou nenhuma) disposição para lançar-se em uma atividade do cotidiano, ou mesmo em prática sexual.
Não existe fundamento científico de que a atividade sexual possa afetar o coração. Mas a retomada da prática sexual após o infarto deve estar sob acompanhamento médico Após o infarto a retomada da vida sexual, assim como as demais atividades do cotidiano, a pessoa deve estar sob acompanhamento médico. É comum a pessoa apresentar a diminuição do desejo sexual, a diminuição do número de orgasmos, ou até mesmo a suspensão das atividades sexuais. É bom lembrar que junto aos problemas cardíacos nota-se a presença de depressão, diminuição do desejo sexual, cansaço, entre outros, que constituem fatores que não favorecem a atividade sexual.

A retomada das atividades do cotidiano, inclusive a prática sexual, geralmente ocorre entre duas a quatro semanas após o enfarto. Esta retomada deve ser gradual, acompanhada pelas recomendações médicas. Assim que a pessoa conseguir realizar atividades físicas leves, ela estará pronta para reiniciar a prática sexual. Isto equivale a pessoa subir dois andares de escada sem ter dor no peito ou sentir-se cansada, o que do ponto de vista físico indica que tem condições de praticar sexo.

A medicação utilizada no tratamento das doenças do coração pode gerar dificuldade na obtenção e/ou manutenção da ereção, diminuição do desejo sexual, sonolência, entre outros sintomas. Por outro lado, jamais a pessoa deve suspender o uso da medicação sem orientação médica. O médico deve ser consultado a fim de realizar o ajuste da dosagem, ou mesmo do horário do uso da medicação, para que os sintomas colaterais sejam minimizados.

Com relação às pessoas hipertensas, o sexo não oferece perigos. Como exposto anteriormente, é importante a adoção de hábitos saudáveis, dentre eles a reeducação alimentar e a prática de atividade física. Atividade física é indispensável para pessoas saudáveis e, principalmente, para pessoas que apresentam algum tipo de problema no coração.

É comum que as pessoas enfartadas desenvolvam o medo de que o infarto ocorra novamente. Mas este medo não tem fundamentação científica, pois pesquisas revelam que não existe tal ligação.

Muitas pessoas evitam o contato com o seu parceiro(a) sob a justificativa de que isso poderia afetar o coração, ou mesmo trazer algum tipo de prejuízo. O cuidado que se deve ter é que se esta justificativa não mascara a presença da falta de desejo sexual, ou mesmo algum outro tipo de dificuldade no relacionamento do casal.

Com relação à prática sexual e à hipertensão, consideremos que a prática sexual pode ser compreendida enquanto uma modalidade de atividade física. Pesquisas mostram que a atividade física contribui para a diminuição da pressão arterial. Por outro lado, isto não dispensa o acompanhamento médico para manter o controle da pressão elevada. Se você tem hipertensão, é importante que você consulte-se com um médico cardiologista. A partir de uma avaliação do seu caso, este profissional poderá orientá-lo de forma mais específica.
Atenção!
As respostas do profissional desta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um profissional de psicologia e não se caracterizam como sendo um atendimento

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Novo tipo de exame pode evitar ‘surpresas’ cardíacas

Novo tipo de exame pode evitar ‘surpresas’ cardíacas
São José do Rio Preto, 13 de Setembro de 2005
Orlandeli/Editoria de Arte

Cecília Dionizio

O coração, todos sabem, ainda é responsável pela maior causa de morte em todo o mundo. No entanto, muitos são os avanços na área da cardiologia que têm auxiliado a diminuir os altos indíces de óbitos cardíacos. O mais novo anúncio é a chegada de um novo marcador que será incluso na rotina dos exames laboratoriais quando houver a suspeita da doença. O marcador é um dos muitos recursos que os médicos têm hoje para agir preventivamente, evitando a ocorrência de um infarto, por exemplo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, nos últimos dez anos, cerca de sete exames foram acrescentados à prática clínica para auxiliar na detecção de problema cardíaco. Além das já tradicionais medições de colesterol, pressão arterial, glicemia e circunferência abdominal, foram adicionadas as análises das taxas da proteína C-reativa ultra-sensível, da enzima fosfolipase A2 e do cálcio depositado nas artérias coronárias.

O novo marcador, nome que se dá ao exame laboratorial, ainda não tem data para ser utilizado na prática clínica. Divulgado na revista científica americana The New England Journal of Medicine, ele será tema de discussão no Congresso Brasileiro para saber se deverá integrar a rotina de pedido de exames de rotina. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e demonstra que a associação de dois tipos de gordura - a lipoproteína Lp(a) e os fosfolipídios oxidados - aumenta em até dezesseis vezes a propensão ao entupimento arterial e, conseqüentemente, ao infarto. Segundo o cardiologista Oswaldo Tadeu Greco, diretor científico do Instituto de Moléstias Cardiovasculares (IMC), de Rio Preto, embora existam muitos marcadores, eles só devem ser incluídos na rotina quando as informações básicas sugerirem alguma necessidade. Do contrário os exames que hoje já são realizados, como os da carótida, por exemplo, que apontam lesões importantes no coração e uma ressonância magnética, já podem ajudar a identificar calcificações que provocam isquemia cardiáca ou infarto.

O médico diz ainda, que uma dor no peito mais profunda que se irradie para o pescoço e braços deve ser bem investigada. “Exames que possam medir a potência cardíaca mediante esforço e repouso vão auxiliar a identificar um quadro pré-infarto”, diz. Já o cardiologista Paulo Nogueira, cardiologista do Instituto do Coração (Incor), Rio Preto, observa que a doença cardiovascular, por ser a principal causa de óbitos em todo o mundo, é um grave problema de saúde e, por isto mesmo, responsável por um elevado número de mortes. O médico explica que os eventos coronários agudos, como o infarto agudo do miocárdio, a angina instável ou morte súbita, são decorrentes da ruptura de uma placa aterosclerótica (placa de gordura) no interior das artérias que irrigam a musculatura do coração (coronárias). “Ao romper, estas placas expõem uma série de substâncias (enzimas) contidas no seu interior que passam a ter contato com o sangue”, afirma.

E será este contato com o sangue que irá gerar no indivíduo um estado chamado trombogênico, ou seja, há uma tendência à formação de coágulo no local em que a placa se rompeu. “Quando esse coágulo for grande o suficiente, poderá obstruir a passagem de sangue na coronária e impedir o recebimento de oxigênio e nutrientes pela musculatura do coração, o que irá culminar no infarto do miocárdio”, afirma. Segundo os cardiologistas, o risco pode ser evitado antes da rotura da placa, que ocorre normalmente, como evolução final da doença, que já está latente há anos. Isto porque a placa aterosclerótica leva vários anos para se formar e sua formação pode se iniciar na juventude.

Mandamentos:


:: Diga não à obesidade e controle o seu peso
:: Consulte o seu médico periodicamente
:: Meça a sua pressão arterial com freqüência
:: Diga não ao fumo
:: Verifique a quantidade de sal nos rótulos dos alimentos
:: Diga não ao sedentarismo. Pratique esportes
:: Escolha bem os alimentos
:: Saiba se é diabético e se tem colesterol alto
:: Evite o estresse
:: Ame a vida e o seu coração

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia - www.cardiol.br

Prevenção da doença cardíaca exige atenção
Segundo o cardiologista Paulo Nogueira, do Incor Rio Preto, são vários os fatores que levam ao aparecimento e à rotura da placa aterosclerótica. Ele cita um estudo recente chamado “Interheart”, publicado na revista científica Lancet, que avaliou a importância dos fatores de risco clássicos para aterosclerose em todo o mundo. “Eles levaram em conta vários outros países e não apenas os países desenvolvidos, como era o caso dos dados que tínhamos recentemente”, diz. O médico enumera quais os resultados que hoje são considerados como mais importantes na pesquisa da doença, e que devem ser levados em conta para se evitar os problemas do coração.

Colesterol
O colesterol provém de duas fontes: a ingestão de alimentos com elevado teor de gordura e aquele produzido de maneira endógena (interna). Ou seja, a pessoa pode ter colesterol elevado devido tanto ao aumento da ingestão de alimentos gordurosos quanto pelo aumento da produção endógena devido a um erro do metabolismo e hiperprodução do LDL colesterol, o chamado "colesterol ruim", e de triglicérides. O aumento do LDL colesterol e triglicérides é um dos mais importantes fatores de risco para o advento da doença coronária, uma vez que é este tipo de colesterol que se acumula na parede da artéria e quanto maior a sua taxa no sangue, maior o risco de formação e rotura da placa de gordura.

Fumo
O hábito de fumar também é um fator muito importante para a produção e ruptura da placa aterosclerótica. O cigarro e as substâncias nocivas que nele estão contidas facilitam a deposição de gordura no interior da artéria coronária e também a instabilização desta placa de gordura levando à sua rotura.

Hereditariedade
O fator hereditário não parece ter tanta importância como se pensava até há pouco tempo. Ao que tudo indica, não há uma característica genética para a produção da aterosclerose. No entanto, a característica hereditária parece repousar no compartilhamento dos mesmos hábitos, ou seja, as pessoas da mesma família, em geral, têm os mesmos hábitos e, deste modo, têm o mesmo tipo de alimentação, mais ou menos aderência à atividade física regular, hábito de fumar e outros.

Obesidade
Também têm grande importância para os problemas cardíacos, fatores como obesidade, pouca ingestão de legumes, frutas e verduras, e a falta de realização de atividade física regular. A obesidade, principalmente obesidade visceral (aquela que torna o abdômen protuberante), em termos práticos pode ser avaliada pela relação entre a cintura e o quadril, ou seja, os indivíduos que apresentam uma medida de cintura maior que a medida do quadril têm um risco maior de desenvolver placa aterosclerótica. Os indivíduos que fazem ingestão regular de legumes frutas e verduras apresentam menor risco de desenvolver infarto do miocárdio. Do mesmo modo, aqueles que realizam atividade física regular são menos propensos ao desenvolvimento de infarto.

Doenças associadas
Fatores clássicos como presença de Diabete Mellitus e Hipertensão Arterial confirmaram, no estudo, ser importantes para o desenvolvimento de placa aterosclerótica. Um dos principais problemas para a doença aterosclerótica reside no fato da diabetes nem sempre apresentar sintomas em grande parte do seu curso. Este fato faz com que a população, mesmo aqueles com inúmeros fatores de risco, não procure assistência médica no sentido de corrigir estes fatores e assim diminuir o risco de infarto do miocárdio. Ainda mais grave é o fato de que em muitos dos pacientes, a morte é o primeiro sintoma. Assim, nos indivíduos que têm morte devido ao infarto, em mais de 60% deles a morte foi o primeiro sintoma apresentado.

Quando o indivíduo apresenta sintomas, em geral, se resumem em "dor no peito". Trata-se de uma dor tipo aperto ou queimação, desencadeada no esforço físico, podendo apresentar irradiação para membros superiores ou pescoço, melhora com o repouso. Pode ainda ser acompanhada de náusea, vômito, sensação de "falta de ar". Os homens acima de 40 anos, as mulheres após o período da menopausa e todos os indivíduos com fatores de risco (diabetes, hipertensão, obesidade, colesterol elevado, tabagista e outros) devem procurar o seu cardiologista para realização de exames preventivos, regularmente.

Serviço:
- Oswaldo Tadeu Greco, cardiologista e diretor científico do IMC, fone (17) 3230-8522
- Paulo Nogueira, cardiologista do Incor, fone (17) 2139-8300

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