Monday, July 20, 2009

PROLAPSO DA VALVA MITRAL

PROLAPSO DA VALVA MITRAL



O prolapso da valva mitral caracteriza-se pelo movimento dos folhetos desta para átrio esquerdo durante a sístole ou contração cardíaca. Neste momento a vibração ocorrida nas paredes do ventrículo esquerdo causam sensação de desconforto precordial (no peito), e na grande maioria dos casos taquicardia (aceleração das batidas cardíacas), que pode ser traduzido pelo paciente como dor no peito sensação de não completar a respiração, que muitos confundem com dores relacionadas a doença coronariana (angina do peito), no deve-se, nestes casos procurar um cardiologista e após exame cardiologido, provada a existência do prolapso da valva mitral o paciente será orientado, medicado para os sintomas, e acompanhado.

O acompanhamento requerido é a realização de consulta anual com eletrocardiograma e ecocardiograma Doppler. Diga-se de passagem as alterações nem sempre aparecem no eletrocardiograma ou são insignificantes, sem necessário o ecocardiograma, no ambito clínico o diagnostico é feito atravez da história clínica dos sintomas e na ausculta por sopro e um estalido após a primeira batida cardíaca ou bulha.

O prolapso da valva mitral em sua grande maioria é uma patologia (doença) de cunho benigno, causada por má formação , ou mal posicionamento congênito (na gestação) do eixo ou dos folhetos desta valva. Pode ainda ser causado de forma secundaria por algumas patologias como hipotireoidismo pela degeneração chamada mixomatosa dos folhetos da mitral, neste caso o não tratamento da patologia de base pode levar a progressão do prolapso e a insuficiência da valva mitral que aí sim é uma patologia importante e que pode até requerer tratamento cirúrgico.

Doenças mais raras como a síndrome de Marfan e mal formações torácicas podem levar ao prolapso secundário.

O tratamento é basedo no tratamento direto das causas secundarias quando estas existirem , e no caso do prolapso primário ou congênito ele é feito de forma sintomática com o uso de antiarritmicos principalmente os beta bloqueadores (propranlol, metropolol, sotalol) são os mais usados, em todos os casos o mais importante na verdade é profilaxia no caso de pequenas cirurgias e tratamento dentário que se faz com amoxacilina 2g uma hora antes da operação em si, o que é bom frisar não implica em qualquer modificação no tratamento dado pelo dentista que deve prescrever o que for necessário para o tratamento que estiver realizando, o paciente é claro já sabedor de sua condição deve passar por avaliação cardiológica.

Em casos de cirurgias de grande e médio porte realizada em centro cirúrgico os pacientes devem passar também por avaliação cardiológica, porém a antibiótico terapia será realizada pelo cirurgião antes , durante e após a operação não tendo necessidade da amoxacilina via oral, salvo raras excessões.


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PARA VOCÊ QUE ESTÁ EM USO DE ANTICOAGULANTE ORAL, LEIA COM MUITA ATENÇÃO

PARA VOCÊ QUE ESTÁ EM USO DE ANTICOAGULANTE ORAL, LEIA COM MUITA ATENÇÃO

1. Nome do medicamento :

Você toma uma medicação chamada varfarina sódica, antagonista da vitamina K que participa como um dos fatores essenciais para a coagulação sangüínea.

Objetivo do uso :

"Afinal" o sangue, diminuindo o risco de formação de trombos ( coágulos ) que podem se soltar e entupir vasos sangüíneos, provocando sérios problemas nas artérias, no coração e também no cérebro.

Freqüência do uso :

O uso é diário. Não deve parar, diminuir ou aumentar as doses sem orientação médica.

Dose ideal :

Para que o médico possa ajustar a dose do anticoagulante você precisa fazer o exame de TP ( Tempo de Protrombina ), regularmente. Os níveis de TP indicam se a dose está adequada ou se ela deve ser aumentada ou diminuída.

Nível do exame de sangue :

O nível ideal, valor do INR ( índice de como está a coagulação do seu sangue ) varia. Pergunte ao seu médico qual se aplica a você.

Tempo de uso :

O anticoagulante é medicação de uso contínuo, ou seja, pôr tempo indeterminado.

Horário :

Siga a orientação de seu médico, tomando sempre no mesmo horário, pois a chance se esquecer será menor. O importante, contudo, é tomar o medicamento todos os dias.

O que deve fazer em caso de esquecimento ?

Não dobre a dose de varfarina sódica em caso de esquecimento, pois pode ocorrer sangramento.

Outros medicamentos :

Muitos medicamentos podem aumentar a ação do anticoagulante. Comunique a seu médico todos os medicamentos que você usa; ao receber uma nova receita, pergunte se os medicamentos interferem com a varfarina.

Em casos de dor ou febre devem ser evitadas medicações que contenham ácido acetilsalicílico ( AAS ou aspirina ), pois podem irritar o estômago, com risco de hemorragia.

Alimentação :

Alguns alimentos ricos em vitamina K diminuem a ação da anticoagulante, principalmente verduras de folhas verdes escuras. Os principais alimentos são: couve, couve-flor, espinafre, brócolis, repolho, agrião, aspargo, ervilha, alface, folhas de nabo, chás ( verdes ), fígado, abacate, azeite de oliva. Portanto, devem ser consumidos sempre nas mesmas qualidades.

Bebidas alcoólicas :

As bebidas alcoólicas podem aumentar o efeito anticoagulante com risco de sangramento

Conduta na gestação ou intenção de gravidez :

Se você está grávida comunique a seu médico, pois o anticoagulante via oral pode interferir na gravidez e no bebê.

O que fazer perante outra doença, necessidade de cirurgia ou procedimento do dentista?

Quando realizar um procedimento dentário ou algum tipo de cirurgia, comunique previamente que está em uso de anticoagulante varfarina sódica e a sua dosagem.

Evite ferimentos, inclusive esportes com risco de choques( futebol, voleibol, basquetebol, etc. ), pois um "simples corte de pele" pode levar a sangramento volumoso.

Em presença de outra doença, peça orientação sobre o uso de varfarina sódica.

RELATE QUALQUER SINAL DE SANGRAMENTO OU OUTRO SINTOMA. FIQUE ATENTO PARA PERDAS DE SANGUE PELO NARIZ, GENGIVA, FEZES OU URINA, MANCHAS ROXAS NA PELE, AUMENTO DO VOLUME E/OU DURAÇÃO DE MENSTRUAÇÃO. IMEDIATAMENTE, COMUNIQUE A SEU MÉDICO.

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DIABETES ENTENDA O PROBLEMA

DIABETES





ENTENDA O PROBLEMA





O QUE É?





É uma doença crônica, caracterizada pela elevação do nível de glicose ( açúcar ) no sangue.



CAUSAS



A elevação da glicose no sangue ocorre quando: o organismo não produz insulina, produz insulina em quantidade insuficiente ou não consegue absorver adequadamente a insulina produzida. A insulina é um hormônio que ajuda a transportar a glicose do sangue para dentro das células.



SINTOMAS



Sede excessiva, urina abundante, apetite excessivo, perda de peso, cansaço, sonolência, eliminação de glicose pela urina e hiperglicemia.



COMPLICAÇÕES



Problemas circulatórios, renais, neurológicos, oculares e cardíacos.



TRATAMENTO



O tratamento tem como objetivo controlar a glicemia para evitar todas as complicações da doença e inclui dieta, exercícios físicos, medicamentos e acompanhamento médico constante.



CONTROLE A DIETA



· Evite o consumo de alimentos que provoquem aumento repentino dos níveis de glicose no sangue, como o açúcar "presentes nos alimentos doces e refrigerantes".



· Aumente ingestão de fibras, investindo no consumo de verduras, legumes, frutas e alimentos integrais "pão, arroz, macarrão". A fibra retarda a absorção da glicose presentes nos alimentos, ajudando a manter a glicemia mais estável.



· Faça 6 refeições ao dia "café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia". O fracionamento das refeições é muito importante, pois evita grandes descargas de glicose na corrente sanguínea.



· Aumente o consumo de alimentos ricos em substâncias antioxidantes como frutas, verduras, legumes e cereais integrais, pois esses alimentos podem combater as lesões celulares e problemas nos olhos que o excesso de glicose no sangue pode causar.



· Inclua na sua alimentação peixes, frutos do mar, frutas, levedo de cerveja, nozes, brócolis, grãos integrais e outros alimentos ricos em cromo. Estudos tem comprovado o papel deste mineral como auxiliar na absorção de glicose.

Consuma álcool com moderação.



FRUTAS



Os diabéticos podem consumir qualquer tipo de frutas, mesmo aquelas que são mais doces, pois o açúcar presentes nas frutas é a frutose. Trata-se de um adoçante natural que tem a menor capacidade de aumentar a glicemia sangüínea, ou é absorvido mais lentamente do que a glicose e a sacarose (presentes no açúcar branco, de mesa).





DICAS: Deixe para consumir as frutas, especialmente as mais doces, nos lanches da manhã e da tarde e não junto com as refeições principais, nas quais já á uma porção de carboidratos. A regra é não exagerar!!!





FIQUE ATENTO AOS RÓTULOS



Atualmente á varias opções de alimentos dietéticos (produtos diet) nos quais o adoçante artificial substitui o açúcar. O adoçante não é metabolizado pelo organismo na forma de glicose e portanto pode ser consumido sem problema pelos diabéticos.

Já os produtos light ou diet são aqueles que apresentam redução de calorias e nem sempre são isento de açúcar. Porém, alguns produtos light isento de açúcar, portanto, fiquem atento aos rótulos e não consuma aqueles que contém sacarose, açúcar invertido, açúcar mascado, dextrose, glicose, melado, mel e xarope de milho, estes são alguns dos nomes usados para designar o açúcar.







CONVIVA BEM COM O DIABETES





Pra conviver bem com o diabete é fundamental fazer o controle diário ( em casa mesmo) das taxas de glicemia - existem vários aparelhos e produtos que permite monitorar o açúcar no sangue e na urina. Mais importante ainda é fazer os exames periódicos solicitados pelo médicos.

Diabetes bem controladas significa vida normal, mas o diabete descondensado pode levar ä complicações citadas anteriormente e reduzir muito sua qualidade de vida.

Nem todos os diabéticos precisam de insulinas. Muita gente usa comprimidos e outros fazem apenas o controle alimentar, porém, é o médico que vai indicar qual o tratamento mais adequado para o paciente. Mas, em todos os casos, a dieta e a atividade física são fundamentais!



MITOS E VERDADES SOBRE O DIABETES





CONHEÇA ALGUMAS DÚVIDAS FREQÜENTES NA ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE DIABÉTICO.



1- O mel pode ser usado em substituição ao açúcar?

Não. O mel também contém sacarose, além de outros tipos de açúcar (frutose e glicose), sendo desaconselhado o seu uso como substituto do açúcar. O açúcar mascavo e o cristal têm composição muito semelhante à do açúcar refinado e também são contra-indicados.



2- O pão de glúten, centeio, integral ou bolachas de água e sal e as torradas podem ser usadas a vontade?

Não. Como qualquer outro tipo de pão eles contém amido, que se transformará em açúcar no sangue, não podendo ser usado a vontade. Podem ser consumido de maneira moderada assim como o pão comum.



3- A pessoa que tem diabetes pode comer macarrão (massas em geral) ou pão fresco?



Sim. Estes alimentos tem composição semelhante a do arroz e da batata, portanto podem ser consumidos desde que em quantidade não excessiva, em refeições balanceadas complementadas com alimentos ricos em fibras como: verduras, legumes e frutas.



4- Os produtos dietéticos podem ser utilizados a vontades?



Não. Os produtos dietéticos que não contém açúcar podem ser muitos calóricos,. como, por exemplo, o chocolate (dietético), que, mesmo não contendo açúcar, é desaconselhado para quem quer emagrecer, por causa da grande quantidade de gordura presente neste alimento. Por isso é importante ler sempre os rótulos dos produtos para verificar a sua composição.



5- As frutas que tem o sabor doce são proibidas para as pessoas com diabetes?



Não. As frutas contém açúcar natura "frutose", mas não prejudicam a saúde das pessoas que tem diabetes, desde que usadas nas quantidades indicadas ( até 3 porções de frutas ao dia, com casca e bagaço, sempre uma de cada vez e variando os tipos de frutas).



6- As carnes e os ovos não contém açúcar. Podem ser utilizados a vontades?



Não. Carnes e ovos não contém açúcar, mas contém gorduras e proteínas que em excesso, também alteram a glicemia, sobrecarregam os rins e o sistema cardiovascular dos diabéticos.



7- Feijão faz bem para quem tem diabetes?



Sim, O feijão é um alimento rico em proteína vegetal, amido e fibras (substância que contribuem para uma melhora da glicemia). É recomendável usar a mistura de uma parte de feijão para duas partes de arroz. O excesso de feijão assim como de qualquer outro alimento, deve ser evitado.



8- Os óleos vegetais (milho, soja, girassol, etc...), por serem isento de colesterol, podem ser usados a vontade?



Não. Os óleos devem ser utilizados com moderação, mesmo sendo vegetais e sem colesterol. seu excesso também engorda e compromete o controle do diabetes, bem como o triglicérides sangüíneos.



9- Por que é necessário controlar o meu peso para contribuir no tratamento do diabetes?



A redução do peso ajuda no controle da glicemia e também a reduzir outros riscos à saúde associado com excesso de peso, tais como hipertensão arterial e doenças cardíacas.



10- Pessoas que consomem muito açúcar tem a maior incidência de desenvolver diabetes?



Não. O desenvolvimento do diabete ocorre por causas variadas, como: obesidade, histórico familiar, estilo de vida inadequado ou falência na produção de insulina.



11- O diabetes pode ser provocado por razões emocionais? Existe diabetes emocional?



Não. O que podemos observar é um aumento dos níveis glicêmicos ( açúcar no sangue), em resposta ao estresse emocional, em indivíduos já diabéticos ou propensos a doença. Nesta situação são liberados alguns hormônios que tem a capacidade de elevar a glicose.



12- Plantas e forma de chá são eficazes no tratamento do diabetes?



O tratamento para o diabete é eficaz quando seguimos as recomendações médicas, alimentares em atividade física. Embora alguns chás posam contribuir para a redução da glicemia, sua eficácia no tratamento do diabetes não é comprovada cientificamente.



13- Bebidas amargas como água tônica podem ser utilizadas por diabéticos?



Sim. Desde que seja a versão diet. Embora a água tônica seja amarga, apresenta açúcar em sua composição, podendo ocasionar aumento da glicose sangüínea do diabético.



14- É verdade que tudo que nasce em baixo da terra (cenoura, beterraba, mandioca, batata) aumentam a glicemia, mas sendo permitido o uso para quem tem diabetes?



Não. Essas raízes contém amido que se transforma em açúcar (glicose) em nossos organismo. Mas isso não quer dizer que não possam ser usadas pelos diabéticos.

A batata, a mandioca e a mandioquinha podem ser usadas como substitutos do arroz ou macarrão. Já beterraba e a cenoura podem ser consumidas como legumes, junto com arroz, batata ou macarrão.



15- A maioria dos diabéticos terá complicações crônica (amputação, doenças nos nervos, doenças nos rins e na visão)?



Estudo comprovam que o diabético bem controlado retarda o aparecimento da complicações em 75% dos casos.



16- Pessoas diabéticas podem ter filhos?



Sim. Desde que haja planejamento e bom controle glicêmicos antes, durante e após a gestação.





PERGUNTAS FREQÜENTES SOBRE O INÍCIO DA INSULINIZAÇÃO





1- Meu médico disse que preciso usar insulina porque estou com um controle insatisfatório do meu diabetes. Isso significa que vou ficar com cegueira, impotência, e que vou morrer rapidamente?



Não é verdade. Talvez você tenha esses medos baseado nos casos de pessoas que você conheceu. Até algum tempo, a maioria dos pacientes com diabetes evoluía com complicações crônicas graves e isso estava presente no momento do inicio do uso da insulina. Certamente, nesses casos, ocorreu um atraso no inicio do uso da insulina e com isso o controle metabólico pode ter sido ruim durante muito tempo, piorando a evolução da doença. É mais lógico imaginar que, se a insulina fosse usada maia precocemente e de forma correta, muitos problemas poderiam ser evitados. No meu caso, o uso de insulina poderá prevenir, e não causar, esses problemas.



2- Se começar a usar insulina ficarei dependente dela?



Lembremos que a insulina é um elemento vital para o organismo e, portanto, todos nós somos, naturalmente, dependentes da insulina para estar vivos e saudáveis durante toda a vida. Pessoas com diabetes apresentam uma combinação de deficiência de produção de insulina e dificuldade de ação desse hormônio. Com o passar dos anos, o uso de medicações orais torna-se insuficiente para vencer esse problemas e a necessidade do uso de insulina se impõe para a obtenção de um bom controle não só de glicemia, mas também para que possamos prevenir as complicações da doença.



3- Ouvi dizer que o uso de insulina é difícil e dolorido. Como posso lidar com isso?



Ao longo dos anos, houve uma grande evolução quanto a purificação e concentração da insulina. Assim são possíveis grandes efeitos benéficos com pequenas quantidade de insulina, que também podem ser aplicadas com os modernos sistema de aplicação (canetas aplicadoras ) e com agulhas muito finas.

A aplicação é praticamente indolor. As canetas são fáceis de usar e podem ser mantidas e transportadas sob temperatura ambiente, dispensando os recipientes térmicos ou com gelo, como no passado, facilitando muito a vida da pessoa com diabetes.



4- Quais as vantagens da nova insulina bifásica?



Esse tipo de insulina tem se mostrado muito eficaz para alcançar um melhor controle do diabetes. A presença de 30% de insulina de ação ultra-rápida promove um bom controle da glicemia após as refeições, o que leva a um menor risco de complicações microvasculares ( neuropatia, nefropatia e retinopatia ), além de reduzir as doenças cardiovasculares, em especial o risco de infarto do miocárdio. Além disso, existe uma conveniência e precisão de doses com o uso das canetas aplicadoras de insulina bifásica.

RISCO CORONARIANO

Sua Saúde
Fatores de Risco
Medicação - Cuidados indispensáveis

Ouça seu coração

Estresse

Obesidade

Má alimentação

Tabagismo

Hipertensão

Colesterol

Sedentarismo

Diabetes

Fator Genético

Com o coração na boca
MEDICAÇÃO: CUIDADOS INDISPENSÁVEIS

Hipertensão - Medicamentos

1. Evite comprar remédios de vendedores ambulantes ou em estabelecimentos não-habilitados para isso.
2. Dê preferência a farmácias e drogarias, especialmente aquelas que contam com um farmacêutico para o atendimento.

3. Recuse a substituição de marcas sem provas de igualdade entre os produtos.

4. Não adquira produtos que não sejam registrados pelo Ministério da Saúde (o número do registro deve constar na embalagem).

5. As embalagens internas e externas devem apresentar número de lote, datas de fabricação e validade, nome do farmacêutico responsável e dados do fabricante.

6. Recuse todo produto cuja embalagem, cor ou cheiro apresente-se diferente do habitual. Em caso de dúvida, consulte o fabricante.

7. Se o remédio não produzir o efeito esperado ou causar efeitos colaterais, procure auxílio médico.

8. Em caso de suspeita de falsificação, venda de produtos com prazo de validade vencido ou adulterações (tais como falta do lacre ou embalagem raspada), informe a Secretaria de Vigilância Sanitária local.

9. Adquira apenas medicamentos prescritos por médicos, exceto para pequenos e eventuais problemas, tais como ferimentos superficiais e dor de cabeça leve.

10. Evite se auto-medicar e seguir recomendações de pessoas leigas.


OUÇA SEU CORAÇÃO

Hipertensão - ouça o seu coração

Evite o estresse, o fumo, o excesso de peso, a auto-medicação, a vida sedentária e fique atento à sua pressão arterial.

Se você levar uma vida mais saudável, seu coração irá agradecer.
ESTRESSE

Hipertensão - Estresse

O estresse é uma reação do nosso organismo em que empregamos certa quantidade de energia para reagirmos a uma situação que nos incomoda, amedronta, confunde ou emociona profundamente.

Ele é positivo, necessário e faz parte de nossas vidas, mas quando as exigências e tensões são muito pesadas ele pode ser prejudicial.

As causas mais freqüentes (mudanças, sobrecarga de trabalho, alimentação inadequada e rotina desgastante) são quase sempre as mesmas, mas a resposta ao estresse é individualizada e as reações são diferentes em cada pessoa.

Normalmente começa com insônia, cansaço físico e mental, ansiedade, perda de apetite, obesidade e problemas sexuais.

O estresse afeta sua saúde, por isso e importante controlá-lo.

Sempre que puder pratique atividades físicas que lhe dêem prazer, faça exercícios de relaxamento, administre melhor o seu tempo, estabeleça prioridades e alimente-se adequadamente.

Lembre-se sempre de que é necessário conhecer seus limites e não exigir demais de você mesmo.
OBESIDADE

Hipertensão - Obesidade

Para quem ainda tem dúvida, a obesidade está, sim, relacionada aos principais causadores de doenças cardíacas.

A hipertensão arterial, o teor elevado de colesterol no sangue, o diabetes e a síndrome de resistência à insulina aumentam as chances de um derrame cerebral ou infarto.

A pessoa sedentária tem maior tendência à obesidade e ao desenvolvimento desses males; por isso, é bom praticar exercícios regularmente para combater esses perigosos efeitos.

Mexa-se!
MÁ ALIMENTAÇÃO

Hipertensão - Má alimentação

Um dos maiores desafios da humanidade está em conseguir equilibrar adequadamente a alimentação e mantê-la saudável.

Para isso, é preciso evitar a ingestão de gordura animal e de colesterol em grande quantidade, o excesso de sal na preparação dos alimentos, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, a ausência de fibras na dieta e a excessiva ingestão calórica (fatores que são considerados os vilões no aparecimento de doenças do coração).

Várias condições que levam a doenças cardíacas têm relação direta com a alimentação; por isso, é muito importante que você faça esse esforço e mantenha sua alimentação equilibrada, a fim de prevenir os fatores de risco e evitar o aparecimento de muitas doenças.

Algumas dicas importantes para melhor equilibrar sua alimentação:

* substituir o leite e seus derivados integrais por desnatados;
* substituir a manteiga por margarina cremosa, requeijão light, queijo branco ou ricota;
* evitar banha de porco, bacon, gordura de coco e azeite de dendê;
* retirar a pele do frango antes do cozimento; - dar preferência aos óleos vegetais (soja, milho, canola e oliva);
* consumir maior quantidade de fibras, que são encontradas em maior quantidade em cereais matinais, verduras, legumes e frutas.

Uma dieta correta e equilibrada ajuda a manter a saúde e a melhorar a qualidade de vida.
TABAGISMO

Hipertensão - Tabagismo

Todos sabem, inclusive os fumantes, que fumar não faz bem a ninguém.

O fumo pode causar sérios problemas à saúde, tais como aumento do número de batimentos cardíacos, risco de infarto e de câncer do pulmão.

Além disso, a nicotina do cigarro aumenta a pressão arterial, o que não significa que fumar cigarros com baixos teores de nicotina diminua o risco de doenças cardíacas.

Mas os prejuízos à saúde não param por aí.

O cigarro também provoca a diminuição da quantidade de colágeno da pele, causando envelhecimento precoce, e quanto maior o número de cigarros e a duração do vício, maiores os riscos.

Por todos esses fatores, o Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial à saúde.
HIPERTENSÃO

Hipertensão

Mais conhecida como pressão alta, a hipertensão pode causar infarto do miocárdio ou derrame cerebral; o perigo é ainda maior quando está associada a outros fatores de risco, tais como o fumo ou o colesterol elevado.

A pressão arterial pode ser controlada por meio de uma dieta adequada, diminuindo-se a quantidade de sal empregada no preparo dos alimentos, pela prática de exercícios moderados ou com o auxílio de medicamentos.

Na maioria das vezes não se percebe, mas as conseqüências da hipertensão podem ser desastrosas. Fique de olho e controle sua pressão.
COLESTEROL

Colesterol

Um dos grandes fatores de risco para as doenças cardiovasculares é o nível de colesterol elevado no sangue.

Neste caso, diminuir a quantidade de alimentos que contenham gordura saturada é a melhor solução.

Procure substituir as carnes e o leite e seus derivados por alimentos ricos em fibras, tais como farelos, frutas, verduras e legumes.
SEDENTARISMO

Hipertensão - Sedentarismo

O sedentarismo é um fator muito importante para o desenvolvimento da obesidade e das suas conseqüências.

Há maior probabilidade de uma pessoa sedentária apresentar outros fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Neste caso, uma ótima solução é a prática regular de exercícios.
DIABETES

Diabetes

Para quem não sabe, o diabetes é uma doença que se caracteriza pela eliminação abundante de urina contendo grandes quantidades de açúcar.

Em outras palavras, é um distúrbio do metabolismo dos açúcares.

As pessoas diabéticas devem, portanto, evitar o açúcar, os carboidratos e as bebidas alcoólicas em sua alimentação.

O controle do diabetes é muito importante, pois as pessoas diabéticas apresentam maior probabilidade de infarto ou derrame cerebral e, além disso, o controle do diabetes pode permitir uma vida normal.

Fique atento a esse importante fator de risco para doenças cardiovasculares.
FATOR GENÉTICO
É muito importante que você saiba se há histórico de doenças cardiovasculares em sua família.

Caso seus pais, avós ou alguém da família tenha alguma dessas doenças, isso pode significar um risco maior para você.

Se você tem um parente de primeiro grau que tenha infartado ou sofrido um derrame, principalmente antes dos 55 anos (homens) e 65 anos de idade (mulheres), a sua preocupação com a prevenção deve ser ainda mais intensa.

Peça ao seu médico que lhe informe qual é a estratégia de prevenção mais adequada para você.
COM O CORAÇÃO NA BOCA

Hipertensão - Com o coração na boca

A saúde de seu coração está relacionada com a saúde de seus dentes e gengivas. Higiene bucal e avaliações odontológicas periódicas são fatores fundamentais para prevenir os problemas.

Não se descuide!





Sua Saúde
Controlar o colesterol. Uma decisão que vale uma vida.
Colesterol - conhecendo melhor o inimigo

Aterosclerose - o perigo da obstrução

Abra caminho para uma vida mais saudável

Como o seu médico pode ajudar

Seja fiel a você mesmo(a)
COLESTEROL. CONHECENDO MELHOR O INIMIGO.
O colesterol é uma substância gordurosa, esbranquiçada e sem odor. Ele não pode ser visto nem percebido no sabor dos alimentos. Existem dois tipos principais de colesterol: o LDL (o mau colesterol) e o HDL (o bom colesterol). Em pequenas quantidades, o colesterol é necessário para algumas funções do organismo; em excesso, causa problemas.

ATEROSCLEROSE. O PERIGO DA OBSTRUÇÃO.
A aterosclerose é um endurecimento das artérias, que se inicia em média aos 25 anos de idade; seu progresso é responsável por uma série de doenças graves, tais como:

Ataque Cardíaco (Infarto)
Ocorre quando a obstrução de uma artéria coronária leva à morte parte do músculo do coração. Pode ser fatal.

Angina
É uma dor intensa no peito que se manifesta, mais freqüentemente, durante esforços físicos. Pode limitar seriamente as atividades do indivíduo, mas pode também alertá-lo sobre um possível avanço da aterosclerose.

Derrame (Acidente Vascular Cerebral)
A aterosclerose pode afetar também as artérias do cérebro. O derrame é causado pela obstrução de uma delas, provocando morte ou incapacidade física.
ABRA CAMINHO PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL
Seja rigoroso no controle da alimentação. Evite carnes gordurosas, leite integral e derivados, gema de ovo, chocolate e pele de aves. Não fume. O cigarro, aliado ao colesterol, multiplica os riscos. E faça exercícios regularmente. A atividade física é benéfica em todas as idades.
COMO O SEU MÉDICO PODE AJUDAR
Mesmo seguindo uma dieta adequada, muitos pacientes não conseguem reduzir o colesterol aos níveis desejáveis. Nesses casos, a medicina dispõe de medicamentos eficazes para o controle confiável do colesterol. Um estudo realizado na Escandinávia provou pela primeira vez, em 1994, que um redutor do colesterol foi capaz de salvar a vida de 30% dos pacientes de um grupo de 4.444 pessoas com angina e que já haviam sofrido um infarto do miocárdio.
SEJA FIEL A VOCÊ MESMO(A)
O colesterol, assim como a hipertensão e o diabetes, é um problema crônico e exige tratamento contínuo. Por isso, verifique regularmente a sua taxa de colesterol. Siga à risca a orientação do seu médico e tenha uma vida saudável.


Artéria coronária de um homem de 45 anos, vítima de um ataque cardíaco. Artéria coronária de uma mulher de 33 anos, vítima de um ataque cardíaco.
Colesterol Colesterol



Especialistas indicam os dez mandamentos fundamentais para preservar e melhorar as funções cardiovasculares e cerebrais

MENTE SÃ, CORAÇÃO BOM

IARA BIDERMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para cuidar do coração, use a cabeça; para manter a cabeça boa, cuide do coração. Esse é o mandamento conclusivo das duas séries de dez mandamentos apuradas pela Folha para quem quer manter a saúde cardiovascular e a mental.
Para fazer esse levantamento, foram ouvidos 20 profissionais das áreas de cardiologia, neurologia, endocrinologia, psiquiatria, geriatria, psicologia, nutrição e esportes. As respostas foram espontâneas: os itens da lista não foram sugeridos pela reportagem, cada especialista relacionou o que considera mais importante. Depois, as respostas foram comparadas e os decálogos foram montados com os mandamentos mais citados.
No capítulo coração, ressaltou-se que usar a cabeça -ou o bom senso- é a melhor forma de prevenção. Parece fácil, mas não é o que acontece. Apesar de a cartilha dos cuidados para o coração ser bastante divulgada, os médicos acreditam que ela é pouco utilizada. A prova disso é que, nos últimos 60 anos, triplicou o número de mortes causadas por doenças cardiovasculares no Brasil. E, segundo uma pesquisa da Universidade de Columbia (EUA), patrocinada pelo Banco Mundial, prevê-se que em 2020 o Brasil será o país campeão do mundo em mortes por causas cardiovasculares.
Nos mandamentos relativos à mente, o aspecto mais marcante das respostas dos profissionais de saúde foi a valorização dos cuidados "não-físicos". Cuidar dos afetos e cultivar a espiritualidade, por exemplo, foram itens tão citados quanto cuidar da alimentação ou praticar atividades físicas. Segundo os especialistas ouvidos, para uma cabeça saudável vale mais uma boa filosofia de vida do que qualquer remédio ou alimento dito milagroso -que, por sinal, ainda não foram descobertos.
Algumas dessas substâncias promissoras estão relacionadas na parte dedicada às questões mais ou menos polêmicas relativas à saúde do coração e da mente. Foram levantados conceitos, descobertas e hipóteses que são objetos de pesquisa científica, mas ainda não são consenso entre os médicos. Alguns deles podem se provar realmente eficazes, outros podem ser definitivamente descartados. Mas, por enquanto, não estão gabaritados para fazer parte das listas dos "mandamentos".
O que fazer para manter o coração saudável

IARA BIDERMAN
da Colaboração para a Folha de S. Paulo

1. Manter o peso ideal
Isso significa ter um IMC (índice de massa corpórea, número obtido por meio da divisão do peso pela altura ao quadrado) entre 18,5 e 25. Com um índice maior do que 25, a pessoa é considerada com excesso de peso e, acima de 30, obesa. A obesidade, que hoje atinge 13% da população brasileira, aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão. Além de controlar o ganho de peso em geral, deve ser observado especialmente o aumento da gordura abdominal, associado ao aumento de triglicérides, HDL (o "bom" colesterol) baixo, e um risco ainda maior de diabetes e hipertensão.

2. Comer com qualidade e em pouca quantidade
Reduzir o consumo de gorduras trans e de origem animal, moderar no açúcar e nos carboidratos simples, aumentar a ingestão de fibras -principalmente as solúveis, que diminuem a absorção de açúcares e o nível de colesterol "ruim" no organismo. Além disso, a menor ingestão de calorias totais (não importa a fonte) não só evita o excesso de peso como também está associada ao aumento da expectativa de vida.

3. Controlar o consumo de sal
Estima-se que entre 15% e 20% da população é sensível ao sal, apresentando maior risco de ter hipertensão -conhecida como "doença silenciosa", porque pode se desenvolver por anos sem que o indivíduo perceba os sintomas- que é um importante fator de risco de infartos. No Brasil, média de consumo de sódio total (incluindo sal de cozinha e alimentos industrializados) é de 12 gramas diárias, o dobro da quantidade recomendada pelos médicos para pessoas saudáveis e três vezes a quantia preconizada para quem tem hipertensão grave ou complicações cardiovasculares.

4. Praticar atividades físicas
Além de controlar o ganho de peso, a atividade física de intensidade de leve a moderada, praticada de três a cinco vezes por semana por, no mínimo, 30 minutos, melhora a pressão arterial, diminui a sensibilidade à insulina e o risco de formação de tromboses e "economiza" o coração, modelando-o para trabalhar mais devagar e de forma mais ritmada. Os mais recomendados são os exercícios dinâmicos (aeróbicos) como caminhada, ciclismo e natação.

5. Largar o cigarro e, na medida do possível, ficar longe de ambientes de fumantes
O cigarro aumenta o risco de trombose e é um fator desencadeador de infarto e AVC (acidente vascular cerebral). O fumante passivo também está exposto a esses riscos, evidentemente em menor grau. Superadas as dificuldades de parar de fumar, os benefícios surgem rapidamente: os riscos cardiovasculares atribuídos ao cigarro diminuem em 50% seis meses após o abandono do vício e são zerados após cinco anos sem fumar.

6. Checar, periodicamente, a pressão arterial
Segundo estudos feitos nos Estados Unidos, quase 1/3 dos hipertensos não sabe que tem a doença. A pressão deve ser medida desde a primeira infância, durante as consultas de rotina no pediatra. A partir dos 40 anos, recomenda-se a medição de pressão duas vezes por ano, pelo menos; depois dos 65 anos, ela deve ser medida a cada três meses. Estima-se que 90% das pessoas com mais de 55 anos desenvolvam algum grau de hipertensão.

7. Checar, em exames laboratoriais, os níveis de colesterol total, LDL, HDL, triglicérides e glicemia
O mais comum é que, em pessoas saudáveis e sem fatores de risco, esses exames comecem a ser feitos periodicamente a partir dos 40 anos. Se não houver alteração ou outros fatores de risco, o exame deve ser refeito a cada cinco anos. Mas a tendência, segundo as orientações mais recentes das sociedades médicas, é começar a medir o colesterol mais cedo -uma primeira medição pode ser feita aos dez anos, principalmente em crianças com tendência à obesidade.

8. Administrar o estresse
Esse é, mais do que causa imediata, um gatilho para o desencadeamento de doenças cardiovasculares. Em situações estressantes, o organismo reage aumentando a freqüência cardíaca e a quantidade de açúcar no sangue, entre outras coisas. Se há predisposição para distúrbios cardiovasculares ou diabetes, por exemplo, essas situações podem propiciar o surgimento da doença.

9. Procurar tratamento médico quando há fatores de risco ou doença já estabelecidos, como colesterol alto, hipertensão e diabetes
A adoção de bons hábitos alimentares e de vida torna-se ainda mais importante nesses casos, mas não costuma ser o suficiente para melhorar o problema. São indispensáveis o tratamento e o acompanhamento médico feito de forma regular e a longo prazo e a aderência do paciente à terapia prescrita.

10. Amar e ser amado, dar risada, sair da rotina, ser feliz
Tudo o que é bom para a saúde da mente interfere diretamente na saúde do coração. Aprender a viver com menos ansiedade, tristeza ou mau humor pode evitar e adiar o aparecimento de doenças e, quando elas já estão instaladas, facilitar o seu controle.








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DIET E LIGHT

Desde o início da comercialização dos alimentos diet, a maioria dos consumidores associaram esses produtos como sendo de baixo valor calórico e, conseqüentemente, permitidos para as pessoas que precisam ou desejam perder os quilos extras. Depois, vieram os light e a confusão se formou.
Diabéticos, hipertensos, pessoas com nível de colesterol alto ou com excesso de peso podem consumir o mesmo alimento diet ou light? Pão e refrigerante light ou diet, sal light, margarina light, chocolate diet. Diet e light virou "sobrenome" de diversos alimentos mas, o que os diferenciam?

Alimento Diet

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o termo diet pode ser usados em dois tipos de alimentos:

1. Nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio);

2. Nos alimentos para dietas com ingestão controlada de alimentos (para controle de peso ou de açúcares).

Mas, o que quer dizer ingestão controlada ou restrição de nutrientes?

Os alimentos para dietas controladas não podem ter a adição de nutriente. Assim, alimentos para ingestão controlada de açúcar não pode haver inclusão desse nutriente sendo permitida a existência do açúcar natural do alimento como, por exemplo, a geléia diet que tem como açúcar natural a frutose.

Os alimentos restritos em carboidratos (pão, chocolate, bala diet) ou gorduras (iogurte desnatado 0% de gordura) podem conter, no máximo, a adição de 0,5 gramas do nutriente por 100 gramas ou 100 mL do produto. Já, os alimentos restritos em proteínas devem ser isentos desse nutriente. Como, a quantidade permitida nos alimentos com restrição de carboidratos e gorduras é muito pequena, é comum a definição de alimento diet sendo o produto isento de um nutriente específico.

É importante que fique claro que nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias e, portanto, devem ser evitados pelas pessoas que querem emagrecer. Um exemplo clássico, é o chocolate diet que apresenta teor calórico próximo do chocolate normal. O chocolate diet é indicado para as pessoas diabéticas pois, é isento (restrito) em açúcar (carboidrato), mas, não para as que desejam reduzir de peso, já que no chocolate diet há uma maior adição de gordura o que faz com que o seu valor calórico se aproxime do chocolate normal. Por outro lado, com a retirada de um nutriente, o alimento pode vir a apresentar uma diminuição de calorias mas, nesse caso, é preciso verificar se a redução justifica a substituição do alimento convencional pelo diet.

Alimento Light

A definição de alimento light deve ser empregada nos produtos que apresentem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias comparado com o alimento convencional. Para que ocorra a redução de calorias é necessário que haja a diminuição no teor de algum nutriente energético (carboidrato, gordura e proteína). Assim, a redução de um nutriente não energético, por exemplo, sódio (sal light) não interfere na quantidade de calorias do alimento.

Dessa maneira, a primeira diferença entre o alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente. Enquanto que o diet precisa ser isento, o light deve apresentar uma diminuição mínima de 25% de nutrientes ou calorias em relação ao alimento convencional. A segunda diferença, é conseqüência da primeira: o alimento light não é, necessariamente, indicado para pessoas que apresentem algum tipo de doença (diabetes, colesterol elevado, celíacos, fenilcetonúricos). Se, o alimento light apresentar eliminação do nutriente, por exemplo, açúcar (refrigerante light), poderá ser consumido pelos diabéticos.

Além disso, a quantidade do alimento consumido não deve ser aumentada por se tratar de um alimento que apresenta baixas calorias. Freqüentemente, ocorre o erro que ingerir o dobro do habitual por ser um alimento diet ou light mas, dificilmente, há a redução de 50% das calorias nesses alimentos.

Confusão é fácil de acontecer, por isso, ler os rótulos dos produtos light e diet e compará-los com o alimento convencional é importante para verificar se eles atendem as suas necessidades. Fique sempre atento na hora da compra pois, como esses alimentos são mais caros do que os convencionais, você poderá estar gastando mais por um alimento que não precisa ser substituído.
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DIETA BÁSICA RECOMENDADA

DIETA BÁSICA RECOMENDADA


DIETA BÁSICA

CAFÉ DA MANHÃ

1 copo de leite desnatado

1 pão francês (50g) sem miolo

1 fatia de queijo branco

ALMOÇO

4 colheres de sopa de arroz

Obs: Pode substituir arroz e feijão

por batata, ou macarrão, nas mesmas proporções

4 colheres de sopa de feijão

Legumes (sem batata) e verduras à vontade

150 à 200g de carne, frango ou peixe

LANCHE

4 bolachas água e sal

1 copo de leite desnatado ou 1 copo de iogurte natural light

JANTAR igual ao alomço sem arroz e feijão

Sopa
ou
150g de carne, frango ou peixe e legumes e verduras à vontade

OBS.: 5 frutas ao dia

Suco, chá, mate, limonada, à vontade


Café moderadamente 150 ml dia

Refrigerante diet com moderação

Usar adoçante

Gelatina diet à vontade

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Envelhecimento

Envelhecimento




Teorias do Envelhecimento




Alterações Corpóreas




Implicações da Doença

A expectativa média de vida aumentou significativamente nos Estados Unidos. Uma criança do sexo masculino nascida em 1900 apresentava uma expectativa de vida de apenas 46 anos, enquanto que uma criança do mesmo sexo nascida hoje pode viver mais de 72 anos. Uma criança do sexo feminino nascida em 1900 apresentava uma expectativa de vida de aproximadamente 48 anos, enquanto que uma nascida atualmente pode esperar viver cerca de 79 anos. Apesar do aumento da expectativa média de vida, o período máximo de vida – a idade mais avançada alcançada pelas pessoas – alterou pouco desde que esse tipo de registro vem sendo realizado. Apesar do maior conhecimento sobre a constituição genética e da melhoria dos cuidados médicos, ninguém parece ter vivido além dos 120 anos.

HIPERTENSÃO ARTERIAL

HIPERTENSÃO ARTERIAL





CONHEÇA SUA PRESSÃO.

SALVE SEU CORAÇÃO.



SE VOÇÊ MEDE A PRESSÃO REGULARMENTE E ELA ESTÁ ABAIXO DE 14 POR 9

EXELENTE! VOÇÊ ESTÁ CUIDANDO CORRETAMENTE. MEÇA A PRESSÃO NOVAMENTE EM 6 MESES.


Pelo visto você já sabe os riscos da pressão alta e se cuida procurando fazer diagnósticos precoce da doença medindo a pressão regularmente.

Além disso é importante evitar o aparecimento da doença mantendo-se do peso ideal, sem excesso de bebida alcoólica e de sal, praticando exercícios físicos.





SE VOCÊ NUNCA MEDIU A PRESSÃO.



CUIDADO! NÃO BRINQUE COM A PRESSÃO ALTA, A CHAMADA "ASSASSINA SILENCIOSA". MEÇA A SUA PRESSÃO.



Meça a pressão regularmente a cada 6 meses ou, no máximo, uma vez por ano. Assim,

Quando a doença aparece, logo se faz o diagnóstico. A única maneira de saber se a pressão está normal é medir a pressão. Caso você tenha pai ou mãe com pressão alta a sua chance de Ter a doença é maior porque não se conhece a causa da pressão alta, mais na maioria das pessoas a pressão alta passa de pai para filho. Outros fatores também ajudam para o aparecimento da pressão alta, tais como, o excesso de sal e de bebidas alcoólicas, peso acima do ideal e vida sedentária sem fazer exercícios.

A maioria das pessoas que têm pressão alta não sente nada. Ás vezes, dor de cabeça, tontura e mal-estar podem acontecer em quem tem pressão alta mas, muitas vezes, quando a pessoa vai sentir alguma coisa diferente, a pressão alta já danificou o seu organismo.

Pressão alta é uma doença muito comum porque uma em cada cinco pessoas tem pressão alta. Entre os idosos ela chega a atacar uma em cada duas pessoas. Também as crianças podem ter pressão alta.

Costumamos dizer que a pressão alta é uma doença "democrática", porque ela ataca homens ou mulheres, brancos ou negros, ricos ou pobres, idosos ou crianças, gordos ou magros, pessoas calmas ou nervosas.

A pressão alta existe quando a pressão, medida várias vezes no consultório médico, é igual ou maior do que 14 por 9.

A pressão sobe porque os vasos por onde o sangue circula se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve. Para entendermos melhor, podemos comparar o coração e os vasos a uma torneira aberta ligada a vários esguichos. Ao fecharmos a ponta dos esguichos a pressão dentro dos esguichos irá subir. Da mesma maneira, quando o coração bomba o sangue e os vasos estão estreitados, a pressão dentro dos vasos irá aumentar. A pressão alta ataca os vasos. Todos os vasos são recobertos por uma camada muito fina e delicada que é machucada quando o sangue está circulando com pressão muito alta. Com isso os vasos se tornam endurecidos e estreitados e podem, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando isto acontece no coração o entupimento de um vaso leva a angina e pode ocasionar infarto. No cérebro ao vasos podem romper ocasionando o derrame cerebral. Nos rins também pode ocorrer entupimento a paralisação dos rins. Todas estas situações são muito graves e podem ser evitadas com o controle da pressão alta. Pressão alta é uma doença crônica que dura a vida toda. Ela pode ser controlada mas não curada. Na maioria das vezes, não se conhece o que causa a pressão alta e nem como curar a doença, mas é possível controlar a pressão evitando que a pessoa tenha a vida encurtada.



SE VOÇÊ SABE QUE TEM PRESSÃO ALTA, TRATE CORRETAMENTE PARA NÃO TER PROBLEMAS E PODER DESFRUTAR A VIDA .



Lembre-se que o tratamento para pressão alta dura a vida toda. A pressão alta não tem cura mas o tratamento evita as complicações da doença. Quem tem pressão alta deve orientar seus filhos a medir a pressão a cada seis meses ou no máximo a cada ano para que o diagnóstico da doença seja feito depois de pouco tempo do aparecimento da doença.



O TRATAMENTO DEVE SER FEITO:



1. COM REMÉDIOS

2. Os remédios para o tratamento da pressão alta agem no organismo controlando a pressão. O ideal é manter a pressão abaixo de 12 por 8. O uso dos remédios deve ser contínuo, tomando todos os dias nas doses e horários recomendados pelo médico. Não deixar de tomar os remédios mesmo que a pressão esteja controlada.



3. COM HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEIS "DIMINUIR O SAL"

O sal faz o corpo reter mais líquidos e o aumento do volume de líquido faz subir a pressão. No entanto, não há necessidades de se comer sem sal. Deve-se evitar o exagero de sal, como colocar sal na comida pronta ou comer alimentos que contem muito sal. Cerca da metade das pessoas é mais afetada pelo cloreto de sódio, o sal de cozinha. Estas pessoas são denominadas sensíveis ao sal. Nestes indivíduos é importante comer com pouco sal para evitar que a pressão se eleve. Nas pessoas não sensíveis ao sal o aumento da pressão é pequena. Os brasileiros consomem mais ou menos dez colheres das de café rasas de sal por dia, ou seja, dez gramas.

O nosso corpo precisa de pouco sal. O que se recomenda é comer até 6g de sal por dia, sendo 4g de sal para ser colocado nos alimentos ( 4 colheres das de café rasas de sal ) e 2g de sal que existe nos próprios alimentos.



EVITE O EXCESSO DE SAL



1. Usar o mínimo de sal no preparo dos alimentos, substitua por temperos naturais com salsinha, cebola, orégano, hortelã.
2. Evite acrescentar sal aos alimentos já prontos, elimine o saleiro da mesa.
3. Evite temperos industrializados ( ketchup, mostarda, molho shoyu, caldos concentrados ).
4. Evite embutidos ( salsicha, mortadela, lingüiça, presunto, salame, paio ).
5. Evite conservas ( picles, azeitona, aspargo, palmito ) e enlatados ( extrato de tomate, milho, ervilha ), prefira os alimentos em seu estado natural.
6. Evite carnes salgadas ( bacalhau, charque, carne seca, defumados ).
7. Evite aditivos ( glutamato monossódico ) utilizados em alguns condimentos e sopas de pacote.
8. Evite queijos em geral, utilize os sem sal.
9. Substitutos do sal ou sal diet podem ser úteis para algumas pessoas, porém, pacientes que tomam certos remédios ou sofrem dos rins não podem usar substitutos do sal. Consulte o médico antes de usá-los.
10. Evitando os excessos de sal na alimentação você pode ajudar a controlar melhor a pressão alta e as vezes até reduzir os remédios.



RETIRAR BEBIDAS ALCOÓLICAS



As bebidas alcoólicas elevam a pressão arterial. Portanto, a redução do consumo de álcool é efetiva para diminuir a pressão arterial e pode prevenir a pressão alta. As bebidas alcoólicas possuem etanol, substância tóxica que lesa os nossos órgãos, como o cérebro, o coração, o fígado e o pâncreas. Alem disso, elas podem piorar a gastrite, dificultar a perda de peso, pois possuem muitas calorias e retardam os reflexos, dificultando dirigir automóvel, e quem exagera corre o risco de desenvolver dependência e arruinar a sua vida.



CONTROLAR O PESO



O excesso de peso e a obesidade aumentam consideravelmente o risco de pressão alta, além de propiciar excesso de gordura no sangue, diabetes, doença cardíaca, derrame, doenças respiratórias, cálculo na vesícula, e cânceres de próstata, mama, útero, e cólon. Quem tem pressão alta e ganha peso, a pressão cai. A perda de peso, tanto nos obesos quanto naqueles come excesso de peso, reduz o risco de diabetes e doenças do coração, porque proporciona redução do açúcar no sangue, assim como diminuição de gorduras como triglicérides, colesterol total e colesterol ruim (LDL- colesterol ), que se deposita nas artérias, além de aumentar o colesterol do sangue bom ( HDL- colesterol ) que retira o colesterol do sangue, evitando o seu acúmulo nas artérias.



MANTENHA-SE NO PESO IDEAL



1. A dieta deve ser planejada individualmente baseada na alimentação habitual do indivíduo.
2. Prefira carnes peixes, frango sem a pele, carnes magras retirando-se toda a gordura visível. Consumo máximo até 170 g/dia.
3. Evite carnes gordurosas. Vísceras ( fígado, coração, rins ), embutidos ( lingüiça, paio, salsicha, toucinho defumado ), frios ( mortadela, presunto, salame ), frutos do mar ( camarão ).
4. Prefira leite desnatado, iogurte desnatado, queijo branco ou ricota. Consumo máximo: 2-3 porções/dia.
5. Evite leite integral, creme de leite, leite de soja, iogurte encorpado, queijos duros.
6. Moderação no consumo de ovos, dê preferência a clara ou substituto do ovo sem colesterol. Consumo máximo: 3-4 /semana.
7. Prefira margarina com óleo vegetal e pouca quantidade de gordura saturada, óleos vegetais ( girassol, milho, soja, canola e azeita de oliva ). Consumo máximo 5-8 colheres de chá ao dia.
8. Evite gordura saturada, manteiga, banha de porco, toucinho defumado, gordura de coco, óleo de dendê.
9. No consumo de pães e cereais prefira pães com pouca gordura como a maioria dos pães, biscoitos de água e sal, cereais integrais ( aveia, trigo, farelo ), massas sem gema de ovo, ervilhas, feijão, grão de bico, lentilha, batata cozida ou assada simples, arroz, mandioca.
10. Evite croissants, pães doces, rosquinhas e biscoitos preparados com óleos saturados, fios de ovos, massas e arroz preparados com creme, manteiga ou molho de queijo, batata frita.
11. Prefira frutas e vegetais frescos, sucos naturais sem adição de açúcar.
12. Evite sorvetes, doces com açúcar, chocolate, pipoca na manteiga, milkshake, frapês, merengue, gemadas, tortas, bolos, creme chantilly.
13. Ao preparar os alimentos prefira a forma cozida ou grelhada, evite fritá-los.
14. Uma alimentação balanceada com maior quantidade de alimentos ricos em colesterol e baixo valor calórico ajuda a controlar a pressão e fortalecer o coração.





FAZER EXERCÍCIOS FÍSICOS



Os exercícios físicos ajudam a baixar a pressão das pessoas que têm pressão alta. Muitas vezes, as pessoas com pressão alta que começam a fazer exercícios podem diminuir a dose dos medicamentos, ou mesmo controlar a pressão arterial sem precisar de remédios. O exercício físico adequado, além de trazer vários benefícios a saúde, não apresenta efeitos colaterais.



PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS



1. Não obrigue o corpo a grande esforços que podem ser insuportáveis. Quem não está acostumado a fazer exercícios e resolve ficar em forma de uma hora para outra prejudica a saúde. Vá com calma.
2. Pergunte ao médico se a pressão está controlada e se pode começar a se exercitar.
3. Faça um teste ergométrico ( caminhada na esteira com medida da pressão arterial e freqüência cardíaca ). O médico ou um professor de educação física poderão orientar sobre a melhor forma de fazer exercícios.
4. Os exercícios dinâmicos como andar, pedalar, dançar são ao mais indicados para quem tem pressão alta. Devem ser feitos de forma constante sob supervisão periódica, com aumento gradual das atividades.
5. A intensidade dos exercícios deve ser leve a moderada, pelo menos 30 minutos por dia, três vezes por semana.
6. Os exercícios estáticos, como levantamento de peso ou musculação, devem ser evitados, porque provocam aumento muito grande e repentino da pressão.
7. Ao realizar exercícios contente-se com progresso físico lento, sem precipitações, com acompanhamento médico e procure realizá-los com prazer.

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA


O QUE É



A IC ( insuficiência cardíaca ) consiste na incapacidade ou dificuldade do coração em bombear o sangue de forma adequada ás necessidades do organismo.

A IC é considerada um importante problema de saúde pública, por atingir um elevado número de pessoas e devido a sua alta taxa de mortalidade quando não tratada.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima-se que existam no Brasil cerca de 6,4 milhões de pessoas com insuficiência cardíaca. No ano de 2000 foram, realizadas no Brasil mais de 398 mil internações devido à IC, com uma taxa de mais de 26 mil óbitos, números que superou o de mortes por Aids e se comparou ao de mortes por câncer.


QUEM PODE SOFRER DE IC



· Pessoas que sofreram um ou mais infartos do miocárdio.

· Quem já fez alguma cirurgia de revascularização (ponte de safena) e/ou angioplastia.

· Quem tem familiares com histórias de IC.

· Quem tem hipertensão arterial (pressão alta ) não - tratada e não - controlada adequadamente.





SINTOMAS



Nas fases iniciais, a IC não causa muitos sintomas e pode passar despercebida.

Com o passar do tempo, a pessoa vai apresentando falta de ar e cansaço quando realiza esforços físicos e esses sintomas se tornam cada vez mais intensos. Pode aparecer inchaço nas pernas e tosse noturna. Pode também acontecer de a pessoa acordar á noite com falta de ar, precisando usar mais travesseiros para conseguir dormir. Nos casos mais graves de IC, a falta de ar é mais acentuada e aumenta com qualquer esforço físico, podendo ocorrer até mesmo em repouso.




SINAIS



· Aumento de peso.

· Inchaço dos pés, das pernas e nos casos mais graves, também da barriga.



· Inchaço das veias do pescoço.

· Desmaios.

· A IC não - tratada pode apresentar aumento do fígado e do baço, assim como alteração do nível de consciência, sonolência, torpor e, nos casos mais avançados, icterícia ( coloração amarela na pele e mucosa ).




COMO PREVENIR



Controlando os fatores de risco para problemas do coração, como :



· Pressão alta.

· Colesterol e triglicérides elevados.

· Diabetes.

· Tabagismo.

· Falta de exercícios.

· Obesidade.



Os pacientes com pressão alta devem procurar mantê-la controlada seguindo as orientações médicas rigorosamente.



O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção para impedir o estabelecimento e a progressão da doença.

Através de sintomas e sinais, o médico pode determinar o estágio em que a doença se encontra e instituir a melhor forma de tratamento.




COMO TRATAR



Tratamento sem medicamentos:



· Reduzir o sal da comida.

· Reduzir a ingestão de álcool.

· Parar de fumar.

· Realizar atividades físicas moderadas regularmente.



Além do controle dos fatores de risco, existe hoje uma série de medicamentos eficazes e seguros para tratar a IC,

Mas para um bom resultado é importante que você siga corretamente as orientações de seu médico. Nos casos mais graves e avançados de IC, para os quais já se esgotaram os recursos medicamentosos, o transplante cardíaco constitui uma forma cirúrgica consagrada, embora ainda de difícil realização devido á falta de doadores.


DICAS



· Para prevenir a IC é fundamental controlar os fatores de risco para as doenças do coração: pressão alta, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo e obesidade.

· Tenha hábitos de vida saudáveis, evite o tabagismo, o excesso de sal e de álcool.

· Faça exercícios físicos regularmente, com moderação.

· Tenha uma alimentação saudável reduzindo o consumo de comidas gordurosas e ricas em colesterol, como carnes gordas, manteiga, ovos. Prefira carnes magras e brancas, verduras e frutas.

· Se você tiver alguma doença cardíaca já diagnosticada, siga corretamente as orientações de seu médico, pois algumas doenças do músculo cardíaco aumentam as chances de desenvolver IC.

· Aqueles que tem pressão alta verificar periodicamente se ela se encontra de fato controlada. A hipertensão não – controlada é um dos fatores de risco mais importantes de desenvolvimento de IC, principalmente quando associada a doença das artérias coronárias.

· Quem já teve diagnóstico de IC deve tomar vacina contra gripe profilaticamente todos os anos e contra a pneumonia a cada 3 anos.

· Caso você tenha algum parente próximo com problemas do coração, derrame, pressão alta, diabetes ou colesterol alto, consulte o seu médico periodicamente.

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VALVAS

PRÓTESES VALVARES





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ATEROSCLEROSE

Thursday, July 02, 2009

04/06/2009 - 11h21
Escolher exercício certo ajuda a tratar problemas de saúde
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IARA BIDERMAN
colaboração para a Folha de S.Paulo

Pratique uma atividade física. Na saúde e na doença.

"Fazer exercícios, em geral, não é contraindicado no caso de doenças. Pelo contrário: os estudos apontam que a qualidade de vida e os parâmetros dos distúrbios melhoram", diz Benjamin Apter, ortopedista do Departamento de Geriatria da USP (Universidade de São Paulo) e diretor da academia B-Active, em São Paulo.

Mas a regra não é tão clara. Enquanto alguns exercícios podem ser ruins para certas doenças, outros beneficiam o paciente. Embora o exercício não seja remédio, bem direcionado ele faz parte do tratamento.

"A atividade física regular deve estar incluída no cuidado de doenças de homens e mulheres de todas as idades", diz Cesar Jardim, supervisor do check-up do HCor (Hospital do Coração), em São Paulo.

Para isso, além das condições individuais, deve-se avaliar o estado do distúrbio e as variáveis de cada atividade física. Em certos casos de artrose ou lombalgia, por exemplo, o risco de lesão pode superar o benefício genérico de combater o sedentarismo, também considerado doença pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Já se a ideia é controlar a osteoporose, atividades sem impacto são benéficas para várias questões, mas não contribuem para a densidade óssea.

Para saber qual atividade pode trazer mais benefícios e menos riscos para certas condições de saúde, a Folha entrevistou dez especialistas e selecionou os exercícios especialmente indicados em cada caso.

ASMA

Inflamação crônica das vias respiratórias, a asma geralmente é uma resposta alérgica a determinados estímulos. A inflamação dificulta a passagem de ar nos pulmões, diminuindo a capacidade pulmonar e encurtando os músculos envolvidos na respiração. O exercício não atua especificamente na inflamação ou na alergia, mas fortalece os músculos respiratórios e reeduca a respiração. "O fortalecimento da musculatura respiratória promovido pela natação aumenta a capacidade de reagir às crises asmáticas. Para nadar, também é necessário respirar da forma correta, o que aumenta a capacidade de oxigenação dos pulmões", diz William Urizzi de Lima, supervisor da metodologia Gustavo Borges de natação formativa. O meio úmido também é indicado: "Realizar exercícios quando o ar está muito seco pode induzir a crise [de asma]", afirma Lazzoli, da SBME.

Natação

Precauções
Evitar locais com pouca ventilação, onde a concentração de gases produzidos pelo cloro pode desencadear alergias respiratórias. A intensidade do exercício deve ser controlada para diminuir o risco de broncoespasmo (contração reversível da musculatura dos brônquios) induzido por exercício. Não realizar a atividade durante inflamação aguda das vias respiratórias

Modo de usar
Como em outras atividades aeróbicas, o iniciante deve começar com um treinamento de baixa intensidade e ir aumentando progressivamente essa intensidade de acordo com o aumento da capacidade cardiorrespiratória. Os exercícios específicos de respiração (como treinar a expiração debaixo d'água) são essenciais, mas não devem ser feitos seguidamente por períodos longos

Opções de atividades
Corrida, que também aumenta a capacidade pulmonar; ioga, com ênfase nos exercícios respiratórios ("pranayamas"), que reeducam a respiração

ARTROSE

O processo degenerativo de desgaste da cartilagem da artrose está relacionado principalmente ao envelhecimento, a problemas congênitos ou a traumatismos e sobrecarga nas articulações. Essa degeneração do tecido provoca dor, limitação de movimentos e, em estágio avançado, deformação do osso, e afeta especialmente articulações como os joelhos. A atividade física adequada, embora não atue nas causas hereditárias ou evite a ação do envelhecimento, pode reduzir danos e adiar a progressão da doença, além de evitar a sobrecarga articular. "Todos os estudos mais recentes apontam para o fortalecimento muscular, que estabiliza as articulações", afirma o ortopedista Benjamin Apter. É importante que a atividade não cause impacto nem sobrecarga na articulação. "Dependendo do grau de acometimento das articulações afetadas, iniciamos [o programa de exercícios] com isométricos [contração do músculo sem movimento da articulação] suaves e intervalados, para depois introduzir os exercícios isotônicos, com carga adequada", diz.

Musculação em aparelhos

Precauções
A atividade não deve buscar a hipertrofia (aumento da massa muscular), mas sim a tonificação dos músculos. Mesmo com cargas baixas, a repetição frequente do movimento pode causar adaptações musculoesqueléticas indesejáveis se a execução não for feita de forma correta, por isso é preciso orientação e supervisão individualizada de um profissional capacitado

Modo de usar
Os aparelhos de musculação devem estar perfeitamente ajustados a condições individuais como altura, peso e limites de flexibilidade e força de quem vai utilizá-los. As cargas começam baixas e chegam até o limite chamado submáximo (70% da capacidade máxima de força do indivíduo). São feitos intervalos de um a dois minutos entre cada série

Opções de atividades
Ciclismo em terreno plano com regulagem adequada do selim (mais elevado e um pouco mais para a frente), de forma a não forçar a articulação do joelho e causar dor

CÂNCER

O tratamento quimioterápico para o câncer diminui as massas muscular e óssea e a capacidade cardiorrespiratória, entre outros efeitos. Ao minimizar essa perda, a atividade física contribui para o aumento da qualidade de vida do paciente oncológico. Por causa das limitações causadas pela doença e pelo tratamento, só deve ser feita com um orientador que esteja em contato com o médico responsável. Segundo o preparador físico Rodrigo Ferraz, que oferece treinamento para pacientes com câncer na Academia Vita, em São Paulo, o ideal é um programa que alterne o trabalho de força, o de flexibilidade e o aeróbico em baixa intensidade. A atividade em grupo é indicada, pois oferece apoio social ao paciente, mas esse deve ser pequeno, para que sejam observados os limites individuais. O grupo e o treinador são importantes para estimular a atividade física em quadros de fadiga (efeito comum do tratamento), garantindo a aderência ao programa de exercícios.

Aeróbica + musculação + alongamento

Precauções
O treinador, o paciente e o médico devem ficar sempre em contato, trocando informações para garantir a segurança e a eficácia da atividade. É preciso levar em conta a fadiga causada pelo tratamento para adequar o tempo de execução de cada atividade. Em caso de lesões cirúrgicas, é preciso limitar o trabalho na região afetada. Em todos os casos, a carga usada no trabalho muscular deve ser baixa, para evitar lesões musculares ou articulares em tecidos enfraquecidos pelo tratamento. O impacto também deve ser minimizado. Pacientes em tratamento quimioterápico devem fazer o controle constante do nível de hemoglobina no sangue -se estiver muito baixo, a atividade deve ser suspensa

Modo de usar
As atividades aeróbicas, de musculação e flexibilidade são alternadas, na mesma aula, por períodos curtos (entre 15 e 20 minutos cada). O trabalho aeróbico é introduzido aos poucos: no início, é preciso ganhar massa muscular e óssea para poder realizá-lo. É feito em equipamentos como esteira, bicicleta ergométrica ou aparelhos elípticos (como o "transfer"), que reproduzem os movimentos da caminhada sem o impacto da pisada.

Opções de atividades
Caminhada ou bicicleta ergométrica, com acompanhamento de treinador capacitado e em contato com o médico

LOMBALGIAS

A lombalgia não é uma doença, mas um sintoma: é a dor na região inferior da coluna, que pode ter como causa de desvios posturais a hérnias de disco. Dependendo da causa da lombalgia, pode ser necessária a intervenção cirúrgica. A atividade física proporciona um equilíbrio musculoesquelético que diminui a pressão sobre a coluna lombar. "É preciso criar uma força que possibilite distribuir o peso do tronco e da cabeça e reagir à ação de gravidade sem sobrecarregar a parte de baixo do corpo", diz o fisioterapeuta Marcelo Semiatzh. Segundo Flavia Lèbre, fisioterapeuta e osteopata do Centro de Pilates da Reebok Sports Club, fortalecer os músculos estabilizadores da coluna é a melhor forma de garantir esse equilíbrio postural.

Pilates

Precauções
As causas das dores na região lombar devem ser investigadas previamente, para que o programa de exercícios seja montado de acordo com as necessidades e limitações de cada pessoa e para verificar se há ou não indicação cirúrgica

Modo de usar
Os iniciantes devem optar pelas aulas de pilates em estúdio, com aparelhos e orientação de profissional capacitado, preferencialmente com formação em fisioterapia. Os exercícios trabalham vários grupos musculares ao mesmo tempo, com poucas repetições de cada movimento. São enfatizadas a concentração e a respiração correta durante a execução dos exercícios, a consciência corporal e a contração da musculatura abdominal

Opções de atividades
Alongamentos; reeducação da marcha ou do movimento (técnicas orientadas para reorganizar o alinhamento ósseo e distribuir a força muscular em situações dinâmicas, ou seja, na execução de diferentes movimentos)

FIBROMIALGIA

A fibromialgia é uma desordem ainda pouco compreendida, que causa dor muscular e fadiga. Mas é justamente o cansaço moderado e a estimulação muscular proporcionados por exercícios que ajudam a controlar o distúrbio. "Medicamentos podem ou não ser indicados, mas não há melhora terapêutica sem a prática de atividade física", diz José Carlos Szajubok, presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia. De acordo com o médico, uma das funções do exercício é melhorar a qualidade do sono, fundamental para o controle da fibromialgia. Atividades na água possibilitam a tonificação dos músculos sem excesso de carga, permitindo maior controle da dor. O meio também tem efeito relaxante, benéfico para um distúrbio associado a fatores emocionais.

Hidroginástica

Precauções
A intensidade deve ser programada para que o cansaço não se aproxime da exaustão. O horário para praticar a atividade deve ser programado de acordo com a reação individual à atividade: após o período de adaptação, a prática não deve causar sonolência excessiva durante o dia

Modo de usar
Os exercícios de fortalecimento devem trabalhar os diferentes grupos musculares, em séries seguidas, até o corpo sentir um certo cansaço. A temperatura da água deve ser morna, para promover sensação de conforto e, nos intervalos de repouso, auxiliar no relaxamento muscular e diminuir a sensação de dor

Opções de atividades
Musculação com carga baixa, aulas de danças rítmicas ou de salão

HIPERTENSÃO

O aumento contínuo da pressão danifica as artérias e traz riscos de problemas como infarto e derrame. Segundo Cesar Jardim, do HCor, a doença afeta 60% da população acima de 65 anos. Entre os fatores de risco, estão hereditariedade, envelhecimento e hábitos de vida. No tratamento, remédios podem ser necessários, mas mudar a alimentação (especialmente controlar a ingestão de sal) e praticar exercícios é fundamental. "As atividades aeróbicos e de força têm efeito direto sobre a normalização da pressão, e esse benefício pode ser estender por até 24 horas", diz o cardiologista José Lazzoli, presidente da SBME (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte). O controle do estresse, que também tem efeito direto sobre a pressão arterial, é outro fator fundamental.

Caminhada ou corrida + exercícios isotônicos + ioga

Precauções
A atividade só deve ser iniciada após a realização de todos os exames pedidos pelo médico e com sua autorização. A pressão arterial deve ser monitorada constantemente

Modo de usar
Sedentários devem começar com um programa de fortalecimento muscular com exercícios isotônicos (contração e relaxamento dos músculos alternadas ritmicamente) três meses antes de iniciar o programa de caminhada. No início, o trabalho aeróbico (corrida ou caminhada) é intervalado, com breves aumentos de intensidade seguidos de repouso. Conforme melhorar a capacidade de recuperação (tempo necessário para normalizar a frequência cardíaca), o exercício aeróbico passa a ser contínuo (entre 30 e 40 minutos). Na ioga, a ênfase são os exercícios respiratórios e de focalização (manter a concentração em determinado "objeto", como uma imagem visualizada mentalmente). Essas práticas levam a um estado meditativo, que reduz o estresse, relaxa os músculos periféricos, desacelera os batimentos cardíacos e diminui a pressão arterial. A atividade aeróbica e a musculação são feitas em dias alternados. A técnica de relaxamento é praticada diariamente

Opções de atividades
Natação, que combina o trabalho aeróbico com um bom fortalecimento muscular, bicicleta estacionária (para facilitar o controle da frequência cardíaca), relaxamento progressivo (técnica em que os vários grupos musculares são tensionados e relaxados sequencialmente)

OSTEOPENIA

Uma atividade como a dança flamenca, que busca o impacto, contribui para manter e aumentar a massa óssea em casos de osteopenia. "Quando a perda [de massa óssea] ainda é pequena, o impacto de bater o pé no chão ajuda a aumentar a densidade óssea. Porém, na osteoporose, com o maior risco de fraturas, esse tipo de atividade pode ser contraindicado", diz Betty Gervitz, fisioterapeuta e professora de dança. Nesses casos, indica-se a musculação: "Exercícios de resistência muscular, especialmente com sobrecarga, são eficientes para quadros de osteoporose, pois a força muscular exercida sobre os ossos estimula a produção de massa óssea", afirma Cristiane Alexandre, educadora física e gerente técnica da academia Reebok Sports Club, de São Paulo.

Dança flamenca ou musculação

Precauções
A dança flamenca só é indicada em casos de osteopenia (quando a massa óssea é de 10% a 25% menor do que a considerada normal) ou osteoporose em estágios muito iniciais. Quando a osteoporose já está instalada, aumenta o risco de fraturas provocada pelo impacto da atividade nos ossos fragilizados

Modo de usar
A prática de dança deve ser muito bem orientada, respeitando os limites individuais. Se surgirem sintomas como dores nas articulações dos pés, joelhos ou quadris, o médico deve ser consultado para avaliar a continuidade ou não da atividade. A musculação pode ser feita em aparelhos ou com pesos livres -nesse caso, é preciso ter controle postural e orientação adequada, já que a realização incorreta e a carga excessiva podem gerar lesões nos músculos e articulações

Opções de atividades
Caminhada ao ar livre (que combina produção de impacto com exposição à luz solar, importante para ajudar a fixar cálcio nos ossos)

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A felicidade é contagiosa
Complementos

* O vírus benéfico da internet

A felicidade e o bem-estar dos seus amigos, e dos amigos deles, podem ter influência direta no seu humor, nos seus hábitos e na sua qualidade de vida
por Giuliano Agmont
design Thiago Lyra
ilustrações Wesley Iguti
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Você já deve ter ouvido falar da teoria dos seis graus de separação. É aquela que nos coloca a uma distância de até meia dúzia de pessoas do resto do mundo. Pela hipótese, qualquer um é capaz de apertar as mãos, por exemplo, dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2008 — os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier, que descobriram o vírus causador da aids, o HIV — acionando apenas alguns poucos contatos. Entre os matemáticos, ainda restam cálculos que comprovem tal fenômeno, que eles chamam de pequenos mundos. Já no campo da cura e da prevenção de doenças, os pesquisadores somam cada vez mais evidências de que essa mesma rede de amizades funciona como um poderoso canal de contágio de bom humor, bem-estar e até felicidade.
O que pesquisas recentes mostram é que, assim como vírus e bactérias, a saúde também é transmissível — só que por meio dos laços afetivos criados entre nós. Na prática, quem se aproxima de gente que faz ginástica, por exemplo, tende a espantar o sedentarismo sem sofrimento. Aqueles que presenciam a decisão de um amigo de parar de fumar têm mais chances de largar o cigarro. E os que preferem conviver com pessoas alegres acabam tornando-se mais satisfeitos com a vida. De acordo com um estudo assinado pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos, se um grande amigo seu ficar contente, a probabilidade de você começar a rir à toa só por conviver com ele é de 60%.
Como humores e hábitos se tornam contagiosos? Os mecanismos que permitem a propagação de algo que não cabe em um tubo de ensaio ainda pedem mais esclarecimentos. Os cientistas, porém, têm algumas pistas. “Os animais sociais, como é o caso do homem, nascem com a capacidade de imitar seus pares mesmo sem ter consciência disso. É o efeito camaleão” explica a neurocientista Eliane Volchan, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Fazendo isso, o indivíduo consegue incluir-se no grupo e obter a necessária proteção para sua sobrevivência.”

Seria como uma mímica involuntária ou instintiva, a mesma que nos rege toda vez que presenciamos um bocejo — quando nos damos conta, já estamos com o bocão aberto. Mas o trabalho do pessoal de Harvard vai ainda mais longe: sugere que a transmissão pode se dar entre desconhecidos, e a distância. De acordo com os pesquisadores, existem até três graus de contágio social. Ou seja, o amigo do vizinho de porta do seu melhor amigo tem influência sobre sua felicidade.

Outro aspecto que reforça a importância dos nossos relacionamentos é o papel das amizades na conquista da saúde. Um artigo do jornal americano The New York Times publicado em abril mostra que o amparo emocional do amigo é capaz de prolongar a vida, renovar a memória, combater o câncer, proteger o coração e até evitar a obesidade. A neurocientista Eliane Volchan complementa: “Temos evidências de que a amizade acelera o tempo de cicatrização de uma lesão e também ajuda a reduzir o estresse”.


Os especialistas apenas alertam: o círculo social é uma mão de duas vias. Do mesmo modo que conduz o vírus da felicidade, pode trazer influências não tão desejáveis, como a depressão, o mau humor, os vícios e por aí vai. Em outras palavras, o amigo do amigo do seu amigo pode ser um agente transmissor das doenças ditas não contagiosas. Isso significa que é importante estar atento a essas influências negativas.

A primeira coisa a fazer é entender que, embora estejamos falando de reações neurológicas espontâneas, podemos, sim, ter controle sobre elas e nos proteger. E não se trata aqui de se afastar de amigos que estejam acima do peso ou, então, em frangalhos emocionais. Afinal, a amizade está acima do estado de saúde das pessoas... “Mas também não precisamos ficar passivos diante de alguém que vive de cara fechada ou reclamando de tudo”, orienta o psicobiólogo José Roberto Leite, do Departamento de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo. “É preciso uma atitude assertiva, isto é, deixar claro para o outro que o mau humor dele está fazendo mal também para você. Sem agressividade, mas com firmeza.”

De acordo com Leite, a ideia não é exigir do outro que mude sua atitude. Principalmente quando o assunto for cigarro ou maus hábitos alimentares. “É preciso apenas ser coerente com você mesmo e sua saúde. Muita gente, querendo agradar, é condescendente com comportamentos alheios e acaba se prejudicando”, constata Leite, que cita o caso do amigo depressivo. “Por mais que você goste dele, não dá para ficar refém de suas amarguras e ser submetido a elas a toda hora. É importante dar apoio, mas em algum momento tem de haver um basta, para que ele deixe de se escorar em você e vá se ajudar.”

A psiquiatra Alexandrina Meleiro, que trabalha noInstituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, confirma que a depressão é contagiante. E chama a atenção para outra questão relevante: existem pessoas mais ou menos vulneráveis a influências. “A maturidade emocional é decisiva nessa hora. Pessoas que têm muita dificuldade para lidar com dores e frustrações são mais suscetíveis”, avalia. “Um bom exemplo é o de uma crise: diante dela, há os que se queixam, os que esperam que os outros a resolvam e os que tomam atitudes para enfrentá-la. Os mais maduros são os que se ajustam às dificuldades.”

Outra maneira de se livrar de algumas roubadas, dizem os especialistas, é escolher os amigos com cautela. Eles recomendam ficar o máximo de tempo possível com aqueles que se mostram sempre dispostos e sorridentes. Sugerem ainda que se busquem companhias com interesses comuns e saudáveis, como correr ou cozinhar pratos balanceados. Ou seja, algo que pode ser socializado. Diante de pessoas com estado emocional ou comportamentos dos quais a gente quer distância, a orientação é esquivar-se da natural inclinação que temos para imitar expressões faciais e posturas. “Enfim, temos de procurar nos blindar sempre, sabendo o que queremos e o que não queremos para a nossa vida. Afinal, a influência social nos acomete o tempo todo”, aconselha Alexandrina Meleiro.

* Nunca é tarde para abandonar o sedentarismo
* Transtorno bipolar
* É hora de largar o cigarro
* Vale tudo na hora de parar de fumar?
* Como os alimentos influenciam nosso humor
* O trabalho está estressando você?
* Pintou um clima
* Casa: aconchego fundamental
* Caso ou compro uma bicicleta?
* Onde mora a felicidade?

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Você já deve ter ouvido falar da teoria dos seis graus de separação. É aquela que nos coloca a uma distância de até meia dúzia de pessoas do resto do mundo. Pela hipótese, qualquer um é capaz de apertar as mãos, por exemplo, dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2008 — os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier, que descobriram o vírus causador da aids, o HIV — acionando apenas alguns poucos contatos. Entre os matemáticos, ainda restam cálculos que comprovem tal fenômeno, que eles chamam de pequenos mundos. Já no campo da cura e da prevenção de doenças, os pesquisadores somam cada vez mais evidências de que essa mesma rede de amizades funciona como um poderoso canal de contágio de bom humor, bem-estar e até felicidade.
O que pesquisas recentes mostram é que, assim como vírus e bactérias, a saúde também é transmissível — só que por meio dos laços afetivos criados entre nós. Na prática, quem se aproxima de gente que faz ginástica, por exemplo, tende a espantar o sedentarismo sem sofrimento. Aqueles que presenciam a decisão de um amigo de parar de fumar têm mais chances de largar o cigarro. E os que preferem conviver com pessoas alegres acabam tornando-se mais satisfeitos com a vida. De acordo com um estudo assinado pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos, se um grande amigo seu ficar contente, a probabilidade de você começar a rir à toa só por conviver com ele é de 60%.
Como humores e hábitos se tornam contagiosos? Os mecanismos que permitem a propagação de algo que não cabe em um tubo de ensaio ainda pedem mais esclarecimentos. Os cientistas, porém, têm algumas pistas. “Os animais sociais, como é o caso do homem, nascem com a capacidade de imitar seus pares mesmo sem ter consciência disso. É o efeito camaleão” explica a neurocientista Eliane Volchan, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Fazendo isso, o indivíduo consegue incluir-se no grupo e obter a necessária proteção para sua sobrevivência.”

Seria como uma mímica involuntária ou instintiva, a mesma que nos rege toda vez que presenciamos um bocejo — quando nos damos conta, já estamos com o bocão aberto. Mas o trabalho do pessoal de Harvard vai ainda mais longe: sugere que a transmissão pode se dar entre desconhecidos, e a distância. De acordo com os pesquisadores, existem até três graus de contágio social. Ou seja, o amigo do vizinho de porta do seu melhor amigo tem influência sobre sua felicidade.

Outro aspecto que reforça a importância dos nossos relacionamentos é o papel das amizades na conquista da saúde. Um artigo do jornal americano The New York Times publicado em abril mostra que o amparo emocional do amigo é capaz de prolongar a vida, renovar a memória, combater o câncer, proteger o coração e até evitar a obesidade. A neurocientista Eliane Volchan complementa: “Temos evidências de que a amizade acelera o tempo de cicatrização de uma lesão e também ajuda a reduzir o estresse”.


Os especialistas apenas alertam: o círculo social é uma mão de duas vias. Do mesmo modo que conduz o vírus da felicidade, pode trazer influências não tão desejáveis, como a depressão, o mau humor, os vícios e por aí vai. Em outras palavras, o amigo do amigo do seu amigo pode ser um agente transmissor das doenças ditas não contagiosas. Isso significa que é importante estar atento a essas influências negativas.

A primeira coisa a fazer é entender que, embora estejamos falando de reações neurológicas espontâneas, podemos, sim, ter controle sobre elas e nos proteger. E não se trata aqui de se afastar de amigos que estejam acima do peso ou, então, em frangalhos emocionais. Afinal, a amizade está acima do estado de saúde das pessoas... “Mas também não precisamos ficar passivos diante de alguém que vive de cara fechada ou reclamando de tudo”, orienta o psicobiólogo José Roberto Leite, do Departamento de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo. “É preciso uma atitude assertiva, isto é, deixar claro para o outro que o mau humor dele está fazendo mal também para você. Sem agressividade, mas com firmeza.”

De acordo com Leite, a ideia não é exigir do outro que mude sua atitude. Principalmente quando o assunto for cigarro ou maus hábitos alimentares. “É preciso apenas ser coerente com você mesmo e sua saúde. Muita gente, querendo agradar, é condescendente com comportamentos alheios e acaba se prejudicando”, constata Leite, que cita o caso do amigo depressivo. “Por mais que você goste dele, não dá para ficar refém de suas amarguras e ser submetido a elas a toda hora. É importante dar apoio, mas em algum momento tem de haver um basta, para que ele deixe de se escorar em você e vá se ajudar.”

A psiquiatra Alexandrina Meleiro, que trabalha noInstituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, confirma que a depressão é contagiante. E chama a atenção para outra questão relevante: existem pessoas mais ou menos vulneráveis a influências. “A maturidade emocional é decisiva nessa hora. Pessoas que têm muita dificuldade para lidar com dores e frustrações são mais suscetíveis”, avalia. “Um bom exemplo é o de uma crise: diante dela, há os que se queixam, os que esperam que os outros a resolvam e os que tomam atitudes para enfrentá-la. Os mais maduros são os que se ajustam às dificuldades.”

Outra maneira de se livrar de algumas roubadas, dizem os especialistas, é escolher os amigos com cautela. Eles recomendam ficar o máximo de tempo possível com aqueles que se mostram sempre dispostos e sorridentes. Sugerem ainda que se busquem companhias com interesses comuns e saudáveis, como correr ou cozinhar pratos balanceados. Ou seja, algo que pode ser socializado. Diante de pessoas com estado emocional ou comportamentos dos quais a gente quer distância, a orientação é esquivar-se da natural inclinação que temos para imitar expressões faciais e posturas. “Enfim, temos de procurar nos blindar sempre, sabendo o que queremos e o que não queremos para a nossa vida. Afinal, a influência social nos acomete o tempo todo”, aconselha Alexandrina Meleiro.

* Nunca é tarde para abandonar o sedentarismo
* Transtorno bipolar
* É hora de largar o cigarro
* Vale tudo na hora de parar de fumar?
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* Pintou um clima
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* Onde mora a felicidade?
01/07/2009 - 11h26
Vegetarianos têm menor risco de desenvolver câncer, diz estudo
Da Reuters
Em Londres
Os riscos de os vegetarianos desenvolverem câncer é 12 por cento menor em relação ao dos consumidores de carne e a diferença se torna mais marcante nos casos de câncer no sangue, disseram pesquisadores britânicos nesta quarta-feira.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado ligação entre o consumo de grande quantidade de carne vermelha ou processada com uma taxa mais elevada de câncer no estômago. O novo estudo, envolvendo mais de 60.000 pessoas, realmente confirmou haver menor risco de câncer de estômago e de bexiga entre os vegetarianos.

Mas a mais notável e surpreendente diferença foi nos casos de câncer no sangue - tais como leucemia ou múltiplo mieloma e linfoma não-Hodgkin - em que o risco da doença é 45 por cento menor em vegetarianos do que entre os consumidores de carne.

"É necessário realizar mais pesquisas para confirmar estes resultados e encontrar as causas para as diferenças", disse Tim Key, autor do estudo do Centro de Pesquisa da unidade de epidemiologia da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha.

Key e colegas, que publicaram seus achados no British Journal of Cancer, acompanharam 61.000 consumidores de carne e vegetarianos por mais de 12 anos, período em que 3.350 participantes receberam o diagnóstico de câncer.

O estudo investigava 20 diferentes tipos de câncer. Foi constatado que as diferenças de risco independem de outros fatores, tais como fumo, consumo de álcool e obesidade, os quais podem aumentar os riscos de uma pessoa desenvolver câncer.

(Reportagem de Ben Hirschler)

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