Monday, October 16, 2017

O coração, ciclo cardíaco, colocação de Stent farmacológico




Quando a perda de memória não é normal?
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Quando a perda de memória não é normal?

Com o passar dos anos, algum grau de perda de memória é esperado. No entanto, há outros sinais1 de alerta que sugerem que uma pessoa com perda de memória tem algo a mais do que o envelhecimento. A Cleveland Clinic destaca alguns sinais1 de alerta que podem ser motivo de preocupação.
São eles:
  • Incapacidade para recordar acontecimentos recentes.
  • Incapacidade de lembrar-se de uma tarefa sem um lembrete por escrito.
  • Dificuldade para realizar tarefas diárias e afazeres simples.
  • Incapacidade para realizar tarefas um pouco mais complexas, como dirigir ou pagar contas.
  • Desconhecimento de que você tem perda de memória.
  • Mostrar falta de bom senso.
  • Apresentar significativas alterações comportamentais; tais como preocupação, agitação ou desconfiança excessiva.

ABCMED, 2012. Quando a perda de memória não é normal?. Disponível em: . Acesso em: 16 out. 2017.

Ciclos do sono


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Ciclos do sono

O que é o sono?

O sono é um estado ordinário de consciência, transitório e reversível, em que há suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária, que se alterna com a vigília. O estado de sono é caracterizado por um padrão de ondas elétricas cerebrais diferentes do padrão que caracteriza o estado de vigília e dos demais estados de consciência.
Dormir, nesta acepção, significa passar do estado de vigília para o estado de sono. Antigamente pensava-se que o sono era um processo contínuo, começando no adormecer e terminando no despertar. Hoje em dia, graças em parte ao EEG (eletroencefalograma1), sabe-se que se trata de um processo que se passa em ciclos, envolvendo múltiplos e complexos mecanismos fisiológicos e comportamentais.
Saiba mais sobre "Como é o sono" e "Eletroencefalograma1".

O que são os ciclos do sono?

No ser humano o sono é formado por ciclos de quatro estágios que duram de 70 a 110 minutos (média de 90 minutos) cada um e que se repetem quatro ou cinco vezes durante uma noite de sono de oito horas. Os fins e os mecanismos do sono ainda não são inteiramente claros para a ciência, mas têm sido objeto de intensas investigações recentes muito reveladoras.
No sono podem ser identificados no EEG dois estados distintos: (1) o sono dito de ondas lentas ou sono não REM (NREM), e (2) o sono de ondas cerebrais rápidas ou sono REM.
O sono não REM é dividido em três fases ou estágios, segundo a progressão da sua profundidade.
Já o sono REM caracteriza-se pela atividade cerebral de baixa amplitude e mais rápida, por episódios de movimentos oculares rápidos (donde sua denominação em inglês de REM (rapid eyes moviments) e de relaxamento muscular máximo. Além disso, este estágio também se caracteriza por ser a fase onde ocorrem os sonhos. O sono REM é também chamado sonho paradoxal2, uma vez que o traçado eletroencefalográfico está muito próximo ao traçado de vigília, embora o indivíduo esteja profundamente adormecido no sentido comportamental.

Como se formam os ciclos do sono?

O sono NREM e o sono REM alternam-se ciclicamente ao longo da noite. Normalmente o sono NREM concentra-se na primeira parte da noite, enquanto o sono REM predomina na segunda parte. A distribuição dos estágios de sono durante a noite pode ser alterada por vários fatores, como idade, ritmo circadiano3, temperatura ambiente, ingestão de drogas ou por determinadas doenças.
De um modo geral, o sono se destina à recuperação pelo organismo de um possível débito energético estabelecido durante a vigília. Além dessa, outras funções são atribuídas, especialmente ao sono REM, tais como manutenção do equilíbrio geral do organismo, das substâncias químicas no cérebro que regulam o ciclo vigília-sono, consolidação da memória, regulação da temperatura corporal, dentre outras.
Leia sobre "Melatonina", "Perda de memória" e "Temperatura corporal".

Quais são as fases do sono?

Durante o sono, o indivíduo passa por ciclos repetitivos, começando pelo estágio N1 e progredindo até o estágio N3 do sono NREM, regride para o estágio N2, e entra em sono REM. Volta de novo ao estágio N2 e assim repete novamente durante todo o tempo do sono.
Nos primeiros ciclos do sono, os períodos de NREM têm uma duração maior que o período REM. À medida que o sono vai progredindo, o estágio N3 começa a encurtar e o período REM começa a aumentar. O sono NREM ocupa cerca de 75% do tempo do sono e divide-se em três períodos distintos conhecidos como estágios N1, N2 e N3.
  1. O estágio N1 começa com uma sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos e é caracterizado por um EEG semelhante ao do estado de vigília, sendo o indivíduo facilmente despertável.
  2. O estágio N2 caracteriza-se pelo fato de o indivíduo já dormir, porém não profundamente. O EEG mostra frequências de ondas mais lentas e o estágio dura cerca de cinco a quinze minutos. Nessa fase, o despertar mediante estímulos é mais difícil do que no estágio anterior. Aqui a atividade onírica já pode surgir sob a forma de sonho com uma história mais bem integrada.
  3. O estágio N3 tem a duração de cerca de quinze a vinte minutos, inicialmente, seguidos por quarenta minutos de sono profundo. É muito mais difícil acordar alguém nessa fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao início do terceiro estágio (por cinco minutos) e ao segundo estágio (por mais quinze minutos) e então entra no sono REM.
Nos estágios NREM do sono, verifica-se a secreção de grandes quantidades do hormônio4 do crescimento, promovendo o crescimento e reparação tecidual. O sono NREM tem, pois, um papel anabólico, sendo essencialmente um período de conservação e recuperação de energia física.
O sono REM tem características especiais e típicas. Caracteriza-se por uma intensa atividade registrada no EEG, seguida por flacidez e paralisia5 funcional dos músculos6 esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral é semelhante à do estado de vigília, embora o indivíduo esteja profundamente adormecido. Por isso, o sono REM é também denominado por vários autores como sono paradoxal2.
Nesta fase do sono, a atividade onírica é intensa, sendo sobretudo sonhos envolvendo situações emocionalmente muito fortes. Essa fase representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo.
Durante essa fase ocorre maior consumo de oxigênio pelo cérebro, aumento do tônus muscular7, da temperatura corporal e da pressão arterial8, ereção9 peniana e, regularmente um movimento rápido dos olhos10, horizontalmente e de forma conjugada, entre outros fenômenos positivos, demonstrando ser essa uma fase de grande atividade fisiológica11. Quando, por qualquer motivo, o indivíduo é privado do sono REM, ele tende a ser compensado nas noites seguintes, por maiores extensões de sua duração.
Veja também sobre "Insônia", "Pavor noturno", "Distúrbios do sono" e "Polissonografia12".

ABCMED, 2017. Ciclos do sono. Disponível em: . Acesso em: 16 out. 2017.

Depressão e agressividade podem ser reações adversas ao Montelucaste, segundo estudo publicado no Pharmacology Research & Perspectives


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Depressão e agressividade podem ser reações adversas ao Montelucaste, segundo estudo publicado no Pharmacology Research & Perspectives

O Montelukast, um antagonista1 seletivo do receptor de leucotrienos2, é um medicamento recomendado em diretrizes médicas para o tratamento da asma3 em crianças e adultos. No entanto, sua eficácia é debatida, e estudos recentes relataram vários eventos adversos, como distúrbios neuropsiquiátricos e angeíte granulomatosa alérgica.
Saiba mais sobre "Asma3 brônquica".
Este estudo, com publicação online pelo periódico Pharmacology Research & Perspectives, teve como objetivo obter mais informações sobre o perfil de segurança do Montelukast e fornecer uma visão4 geral das reações adversas relevantes para crianças e adultos. Pesquisadores do Department of Pediatric Cardiology, Center for Congenital Heart Diseases, Beatrix Children's Hospital e da University Medical Center Groningen, na Holanda, estudaram retrospectivamente todas as reações adversas do Montelukast em crianças e adultos reportados à base de dados Netherlands Pharmacovigilance Center Lareb e à WHO Global Database, VigiBase®, até 2016.
A depressão foi relatada mais frequentemente em toda a população para o banco de dados global VigiBase®. No VigiBase®, a agressão foi mais relatada em crianças. As dores de cabeça5 foram relatadas mais frequentemente na base de dados holandesa. Além disso, os pesadelos foram frequentemente relatados em crianças e adultos da base holandesa e no banco de dados global. Oito pacientes com angeíte granulomatosa alérgica foram reportados à base de dados holandesa e 563 pacientes no VigiBase®.
Esses dados demonstram que o Montelukast está associado a reações adversas neuropsiquiátricas, como depressão e agressão. Especialmente em crianças, pesadelos são relatados com frequência. A angeíte granulomatosa alérgica também é relatada, mas, neste trabalho, não foi estabelecida uma relação causal. Outros estudos são necessários para observar tal relação.
Leia sobre "Espirometria6", "Bronquite", "Depressão maior" e "Depressão em crianças".

Fonte: Pharmacology Research & Perspectives, publicação online em 20 de setembro de 2017

NEWS.MED.BR, 2017. Depressão e agressividade podem ser reações adversas ao Montelucaste, segundo estudo publicado no Pharmacology Research & Perspectives. Disponível em: . Acesso em: 16 out. 2017.
Não tomar café da manhã pode contribuir para o aumento da prevalência da doença aterosclerótica

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Não tomar café da manhã pode contribuir para o aumento da prevalência da doença aterosclerótica



Os hábitos alimentares diários, incluindo o número e a qualidade das refeições, são alvos potenciais para estratégias de prevenção primária com grandes impactos na saúde1. Deixar de se alimentar no café da manhã é considerado um hábito frequente e não saudável associado a um aumento do risco cardiovascular (CV).
O estudo Progression of Early Subclinical Atherosclerosis (PESA) procurou explorar a associação entre diferentes padrões alimentares no café da manhã, fatores de risco cardiovasculares e também a presença, distribuição e extensão da aterosclerose2 subclínica.
Saiba mais sobre "Aterosclerose2" e "Infarto3 do mioárdio".
A análise transversal foi realizada dentro do estudo PESA, uma coorte4 prospectiva de adultos assintomáticos (sem eventos cardiovasculares no início do estudo), com idades entre 40 e 54 anos. Os dados de estilo de vida e de imagens da vascularização corpórea, juntamente com covariáveis clínicas, foram coletados de 4.052 participantes. Modelos de regressão logística multivariada foram utilizados na análise.
Foram estudados três padrões de consumo de café da manhã:
  • Café da manhã rico em energia, ao contribuir para mais de 20% da ingestão diária total de energia (27% da população).
  • Café da manhã com pouca energia, ao contribuir entre 5% e 20% da ingestão diária total de energia (70% da população).
  • "Pular" a hora do café da manhã, com um consumo de até 5% da energia diária total (3% da população).
Independente da presença de fatores de risco cardiovasculares tradicionais e dietéticos e comparado ao café da manhã rico em energia, "pular" o café da manhã foi associado a uma maior prevalência5 de aterosclerose2 não coronariana (odds ratio: 1,55; intervalo de confiança de 95%: 0,97 a 2,46) e geral (odds ratio: 2,57; intervalo de confiança de 95%: 1,54 a 4,31).
Concluiu-se nesta análise, feita com indivíduos assintomáticos de meia idade, que "pular" o café da manhã está associado a uma maior probabilidade de prevalência5 de aterosclerose2 não coronariana e geral, independentemente da presença de fatores de risco cardiovasculares convencionais. Além de servir como marcador de comportamento alimentar e de estilo de vida saudáveis.
Leia sobre "Arterioesclerose6", "Acidentes vasculares7 cerebrais" e "Sete passos para um coração8 saudável".

Fonte: Journal of the American College of Cardiology, volume 70, número 15, de outubro de 2017

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