Thursday, April 18, 2019

Science: sistemas eletrônicos epidérmicos sem fio com análise por sensores para cuidados de terapia intensiva neonatal

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Science: sistemas eletrônicos epidérmicos sem fio com análise por sensores para cuidados de terapia intensiva neonatal
Os cuidados neonatais, particularmente para bebês1 prematuros, é complicado pela fragilidade dos neonatos2 e pela necessidade de um grande número de sensores conectados aos seus minúsculos corpos.
Pesquisadores da Northwestern University desenvolveram um par de sensores que apenas requer água para aderir à pele3 e permite o monitoramento sem restrições dos principais sinais vitais4. O processamento de dados permitiu uma comunicação wireless eficiente usando protocolos padrão. A ausência de cabos facilita o manuseio dos bebês1 e permite o contato direto entre eles e seus pais ou cuidadores.
Em unidades de terapia intensiva5 neonatal (UTINs), o monitoramento contínuo dos sinais vitais4 é essencial, particularmente em casos de prematuridade grave. As plataformas atuais de monitoramento exigem várias interfaces rígidas para a pele3 frágil e subdesenvolvida de um recém-nascido e, em alguns casos, procedimentos invasivos em suas delicadas artérias6.
Essas plataformas e suas interfaces com fio apresentam riscos de lesão7 iatrogênica8 da pele3, criam barreiras físicas para a ligação pele3-a-pele3 parental/neonatal e frustram até mesmo tarefas clínicas básicas. As tecnologias que contornam essas limitações e fornecem recursos avançados e adicionais de monitoramento fisiológico9 solucionam diretamente uma necessidade clínica não atendida de uma população altamente vulnerável.
Saiba mais sobre "Prematuridade" e "Iatrogenia".
Agora é possível fabricar sistemas de monitoramento de sinais vitais4 sem fio e sem baterias baseados em módulos de medição ultrafinos, semelhantes à pele3. Esses dispositivos podem ter uma interface suave e não invasiva na pele3 de neonatos2 com idades gestacionais até a beira da viabilidade. Quatro avanços essenciais na ciência da engenharia servem de base para essa tecnologia:
  1. Esquemas para transferência de energia sem fio, detecção de baixo ruído e comunicação de dados de alta velocidade por meio de uma única ligação de radiofrequência com absorção insignificante em tecidos biológicos.
  2. Algoritmos eficientes para análise de dados em tempo real, processamento de sinais10 e modulação de linha de base dinâmica implementados nas próprias plataformas de sensores.
  3. Estratégias para streaming sincronizado no tempo de dados sem fio de dois dispositivos separados (transmissão sincronizada).
  4. Projetos que permitam a inspeção11 visual da interface da pele3, ao mesmo tempo em que permitem imagens de ressonância magnética12 e de radiografias do neonato13.
Os sistemas resultantes podem ser muito menores em tamanho, mais leves e menos traumáticos para a pele3 do que qualquer alternativa existente.
Neste trabalho foi relatada a realização dessa classe de tecnologia de monitoramento de UTIN, incorporada a um par de dispositivos que, quando usados de forma sincronizada no tempo, podem reconstruir informações completas de sinais vitais4 com precisão clínica. Um dispositivo é montado no peito14 para captar eletrocardiogramas (ECGs); o outro repousa sobre a base do pé para registrar simultaneamente fotopletismogramas (PPGs).
Esse sistema binodal captura e transmite continuamente os dados de temperatura da pele3, de ECG e PPG (de cada dispositivo) produzindo medições da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca, frequência respiratória, oxigenação do sangue15 e tempo de chegada do pulso como substituto da pressão arterial sistólica16. Testes bem-sucedidos em neonatos2 com idade gestacional variando de 28 semanas até o termo demonstram toda a gama de funções em duas UTINs de nível III.
As características finas e leves desses dispositivos sem fio permitem interfaces com a pele3 mediadas por forças que são quase uma ordem de grandeza menores do que aquelas associadas a adesivos usados nos hardwares convencionais na UTIN, isto reduz consideravelmente o potencial de lesões17 iatrogênicas18.
Os avanços descritos oferecem detecção multiponto de temperatura e rastreamento contínuo da pressão arterial19, interfaces dispositivo-pele3 e compatibilidade com imagens médicas. Ao eliminar as conexões com fio, essas plataformas também facilitam o contato terapêutico pele3 a pele3 entre neonatos2 e seus pais, o que ajuda a estabilizar os sinais vitais4, reduzir a morbidade20 e promover o vínculo parental.
Além de serem usados em hospitais avançados, esses sistemas também oferecem recursos econômicos com potencial relevância para a saúde21 global.
Leia sobre "Gravidez22 de risco", "Gravidez22 gemelar", "Baixo peso ao nascer" e "Parto prematuro".

Fonte: Science, 1º de março de 2019, volume 363, número 6430.

JAMA: exposição ao chumbo na infância pode afetar a personalidade e a saúde mental na idade adulta


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JAMA: exposição ao chumbo na infância pode afetar a personalidade e a saúde mental na idade adulta

Estudos observacionais anteriores encontraram uma associação entre a exposição pré-natal ou infantil ao chumbo e um aumento do risco de esquizofrenia1 e comportamentos antissociais na vida adulta. Mas esses estudos eram pequenos, limitados a condições psiquiátricas específicas e dependiam de avaliações psicológicas pontuais. Como tal, os pesquisadores ainda precisam explorar rigorosamente como a exposição ao chumbo durante a infância afeta a saúde2 mental ao longo da vida.
Saiba mais sobre "Intoxicação por chumbo3 ou saturnismo4".
Para obter um entendimento mais completo, investigadores nos Estados Unidos, Reino Unido e Nova Zelândia seguiram uma coorte5 de 579 crianças expostas ao chumbo desde o nascimento até os 38 anos de idade. As crianças, nascidas entre 1972 e 1973 em Dunedin, Nova Zelândia, não foram expostas a encanamentos de chumbo ou tintas, mas à gasolina com chumbo usada em carros da década de 1940 até a década de 1990. Durante a década de 70, Dunedin tinha alguns dos maiores níveis de chumbo da gasolina no mundo. O chumbo foi liberado no escapamento de automóveis, contaminando o ar e o solo. Um estudo anterior do JAMA envolvendo as mesmas crianças vinculou a maior exposição de crianças ao chumbo aos menores escores de QI6 e mobilidade social descendente na idade adulta.

O que é único sobre este estudo?

É o maior e mais longo estudo de acompanhamento psiquiátrico envolvendo crianças testadas para exposição ao chumbo até o momento.
A personalidade adulta foi avaliada usando cinco medidas amplas — neuroticismo7, extroversão, abertura à experiência, amabilidade e consciência — sem depender de autorrelato.
Os profissionais de saúde2 avaliaram a coorte5 em entrevistas clínicas a cada 3 a 6 anos, iniciando-se aos 18 anos de idade, pelo Diagnostic and Statistical Manual and Mental Disorderssintomas8 definidos para onze transtornos mentais.
Com base nas entrevistas, scores para 3 dimensões da psicopatologia — transtornos de internalização, externalização e pensamento (experiências psicóticas) — e psicopatologia geral (fator p) foram correlacionadas aos níveis de chumbo no sangue9 (BLLs) na infância.
A extensão da exposição ao chumbo entre as crianças estudadas não dependeu de seu status socioeconômico, removendo um fator de confusão significativo.
O que o estudo mostra:
  • Em 94% das crianças, os BLLs estavam acima do nível para respostas clínicas e ambientais.
  • BLL na infância foi significativamente associado com maior psicopatologia geral e com sintomas8 de internalização e transtorno de pensamento na idade adulta.
  • BLL na infância foi significativamente associado a menor conscienciosidade e amabilidade, e maior neuroticismo7 na idade adulta.
  • As associações entre BLL na infância e a personalidade e psicopatologia do adulto permaneceram significativas mesmo após o ajuste para sexo, QI6 materno, status socioeconômico e histórico familiar de doença mental.
É importante ressaltar que o estudo tem algumas limitações, pois os participantes são predominantemente brancos e confinados a uma geração específica, em uma localização geográfica específica, portanto, não está claro se esses resultados podem se aplicar a populações mais diversificadas em outros países nos dias atuais. Além disso, os BLLs da infância foram medidos apenas uma vez, quando as crianças tinham 11 anos de idade, o que não explica os efeitos cumulativos da exposição ao chumbo.
    Como todos os estudos observacionais, os resultados mostram apenas uma associação, não uma relação causal, entre a exposição ao chumbo na infância e a saúde2 mental do adulto e os resultados da personalidade. E essa associação foi modesta — muito menos do que a de outros fatores, como maus-tratos na infância ou história familiar de doença mental.
    Os resultados sugerem que a exposição ao chumbo durante a infância pode ter consequências duradouras para a saúde2 mental e personalidade. No entanto, ainda é necessário um melhor entendimento da fisiopatologia10 e é necessária a demonstração de que o chumbo leva a alterações cerebrais que, por sua vez, levam a essas mudanças psicopatológicas.
    Apesar do tamanho modesto do efeito da associação, os resultados deste estudo são potencialmente importantes, já que a exposição ao chumbo é um fator de risco11 modificável e muito presente na vida de muitas crianças, por exemplo:
    • Quatro milhões de lares norte-americanos com filhos estão expostos a altos níveis de chumbo.
    • Aproximadamente 500.000 crianças americanas com idades entre 1 e 5 anos têm BLLs superiores a 5 µg/dL, o nível no qual a ação de saúde2 pública é recomendada.
    Em 2016, a exposição ao chumbo foi responsável por:
    • 540.000 mortes
    • 13,9 milhões de anos de vida saudável perdidos globalmente.
    • 63,8% da carga global de deficiência intelectual de desenvolvimento idiopática12.
    Nenhuma concentração sanguínea de chumbo é segura; seus efeitos neurológicos e comportamentais são considerados irreversíveis.
    Veja também sobre "Distonias13" e "Esquizofrenia1".

    Fonte: JAMA, publicação online, de 27 de março de 2019.
    NEWS.MED.BR, 2019. JAMA: exposição ao chumbo na infância pode afetar a personalidade e a saúde mental na idade adulta. Disponível em: . Acesso em: 18 abr. 2019.


    Complementos


    1 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.

    2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.

    3 Intoxicação por chumbo: Intoxicação aguda ou crônica por chumbo ou por algum de seus sais. Também conhecida como Saturnismo ou Plumbismo, a intoxicação pelo chumbo ocorre quando o chumbo absorvido causa sinais e sintomas tais como náuseas, vômitos, linha azul na gengiva, aumento dos reticulócitos (reticulocitose); hemácias com granulações basófilas e elevada concentração de chumbo no sangue e na urina. Os principais achados clínicos são cólica, anemia, neurite, encefalopatia e tremores.

    4 Saturnismo: Intoxicação aguda ou crônica por chumbo ou por algum de seus sais. Também conhecida como Plumbismo, a intoxicação pelo chumbo ocorre quando o chumbo absorvido causa sinais e sintomas tais como náuseas, vômitos, linha azul na gengiva, aumento dos reticulócitos (reticulocitose); hemácias com granulações basófilas e elevada concentração de chumbo no sangue e na urina. Os principais achados clínicos são cólica, anemia, neurite, encefalopatia e tremores.

    5 Coorte: Grupo de indivíduos que têm algo em comum ao serem reunidos e que são observados por um determinado período de tempo para que se possa avaliar o que ocorre com eles. É importante que todos os indivíduos sejam observados por todo o período de seguimento, já que informações de uma coorte incompleta podem distorcer o verdadeiro estado das coisas. Por outro lado, o período de tempo em que os indivíduos serão observados deve ser significativo na história natural da doença em questão, para que haja tempo suficiente do risco se manifestar.

    6 QI: O QI é utilizado para dimensionar a inteligência humana em relação à faixa etária a que um sujeito pertence. Em 1905, os franceses Alfred Binet e Theodore Simon desenvolveram uma ferramenta para avaliar os potenciais cognitivos dos estudantes, tentando detectar entre eles aqueles que precisavam de um auxílio maior de seus mestres, criando a Escala de Binet-Simon. Outros estudiosos aperfeiçoaram esta metodologia. William Stern foi quem, em 1912, propôs o termo “QI“. O Quociente de Inteligência é a razão entre a Idade Mental e a Cronológica, multiplicada por 100 para se evitar a utilização dos decimais. Seguindo-se este indicador, é possível avaliar se um infante é precoce ou se apresenta algum retardamento no aprendizado. Os que apresentam o quociente em torno de 100 são considerados normais, os acima deste resultado revelam-se precoces e os que alcançam um valor mais inferior (cerca de 70) são classificados como retardados. Uma alta taxa de QI não indica que o indivíduo seja mentalmente são, ou mesmo feliz, e também não avalia outros potenciais e capacidades, tais como as artísticas e as de natureza espiritual. O QI mede bem os talentos linguísticos, os pensamentos lógicos, matemáticos e analíticos, a facilidade de abstração em construções teóricas, o desenvolvimento escolar, o saber acadêmico acumulado ao longo do tempo. Os grandes gênios do passado, avaliados dessa forma, apresentavam uma taxa de aproximadamente 180, o que caracteriza um superdotado.

    7 Neuroticismo: Compreende um domínio da personalidade. As características dele são muito associadas a dimensões neuróticas da personalidade, como ansiedade, depressão, tensão, irracionalidade; geralmente apresenta características de baixa auto-estima e tendência a sentimentos de culpa.

    8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

    9 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.

    10 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.

    11 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.

    12 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.

    13 Distonias: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.

    FDA aprova novo tratamento para osteoporose em mulheres na pós-menopausa com alto risco de fratura

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    FDA aprova novo tratamento para osteoporose em mulheres na pós-menopausa com alto risco de fratura
    A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou o Evenity (romosozumab-aqqg) para tratar a osteoporose1 em mulheres na pós-menopausa2 com alto risco de fratura3 óssea. Essas são mulheres com uma história de fratura3 osteoporótica ou múltiplos fatores de risco para fratura3, ou aquelas que são intolerantes a outras terapêuticas para a osteoporose1 ou em que essas terapêuticas falharam.
    Mais de 10 milhões de pessoas nos EUA têm osteoporose1, que é mais comum em mulheres que passaram pela menopausa2. Pessoas com osteoporose1 têm ossos enfraquecidos com maior probabilidade de fratura3.
    Saiba mais sobre "Osteoporose1", "Fratura3 óssea" e "Menopausa2".
    "Essa aprovação fornece para mulheres com osteoporose1 pós-menopausa2 que estão em alto risco de fratura3 um novo tratamento que irá reduzir esse risco", disse Hylton V. Joffe, médico diretor da Divisão de Produtos Reprodutivos, Urológicos4 e para Ossos do Centro de Pesquisa e Avaliação de Drogas. "Mas, Evenity pode aumentar o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral5 e morte cardiovascular, por isso é importante selecionar cuidadosamente os pacientes para esta terapia, o que inclui evitar o uso em pacientes que tiveram um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral5 no ano anterior."
    Evenity é um anticorpo6 monoclonal que bloqueia os efeitos da proteína esclerostina e funciona principalmente aumentando a neoformação7 óssea. Uma dose de Evenity consiste em duas injeções, uma imediatamente após a outra, administradas uma vez por mês por um profissional de saúde8. O efeito de formação óssea de Evenity diminui após 12 doses, portanto mais de 12 doses não devem ser usadas. Se for necessária terapia para osteoporose1 após as 12 doses, as pacientes devem iniciar um tratamento para osteoporose1 que reduza a degradação óssea.
    A segurança e eficácia de Evenity foram demonstradas em dois ensaios clínicos9 envolvendo um total de mais de 11.000 mulheres com osteoporose1 pós-menopáusica. No primeiro ensaio, um ano de tratamento com Evenity reduziu o risco de uma nova fratura3 na coluna vertebral10 em 73% em comparação com o placebo11. Este benefício manteve-se durante o segundo ano do ensaio, quando Evenity foi seguido por um ano de denosumab (outra terapia de osteoporose1) em comparação com o placebo11 seguido por denosumab.
    No segundo ensaio, um ano de tratamento com Evenity seguido por um ano de alendronato (outra terapia para osteoporose1) reduziu o risco de uma nova fratura3 vertebral em 50% em comparação com dois anos de alendronato em monoterapia. Evenity seguido pelo alendronato também reduziu o risco de fraturas em outros ossos (fraturas não vertebrais) em comparação com o alendronato sozinho.
    Evenity aumentou o risco de morte cardiovascular, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral5 no ensaio com alendronato, mas não no ensaio com placebo11. Portanto, Evenity contém um aviso na bula dizendo que pode aumentar o risco de ataque cardíaco, derrame12 e morte cardiovascular e não deve ser usado em pacientes que tiveram um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral5 no ano anterior.
    Os profissionais de saúde8 também devem considerar se os benefícios de Evenity superam seus riscos naqueles pacientes com outros fatores de risco para doenças cardíacas e devem descontinuar o uso de Evenity em qualquer paciente que tenha um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral5 durante o tratamento.
    Efeitos colaterais13 comuns de Evenity incluíram dores nas articulações14 e dor de cabeça15. Reações no local da injeção16 também foram observadas.
    A FDA concedeu a aprovação do Evenity à empresa Amgen.
    Leia sobre "Artralgia17", "Prevenção da osteoporose1", "Fratura3 espontânea" e "Climatério18 e menopausa2".

    Fonte: FDA News Release, publicação de 9 abril de 2019.

    NEWS.MED.BR, 2019. FDA aprova novo tratamento para osteoporose em mulheres na pós-menopausa com alto risco de fratura. Disponível em: . Acesso em: 18 abr. 2019.

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