Tuesday, September 30, 2008

Tomar aspirina realmente previne infarto?

Tomar aspirina realmente previne infarto?

Da Redação

"Pesquisadores da Universidade de Duke (Estados Unidos) dizem que as mulheres deveriam adotar esse hábito com mais freqüência. Quem tem mais de 50 anos, histórico familiar de cardiopatias, ou mesmo fatores de risco como colesterol alto e hipertensão"
"A aspirina, ou ácido acetilsalicílico, tem a propriedade de afinar o sangue. Uma vez que esses episódios estão relacionados ao engrossamento (entupimento) das veias – que ficam com suas paredes cheias de gordura e impedem a boa circulação sangüínea – tomar aspirina é uma forma de permitir melhor fluxo do sangue no organismo"
Até parece uma fórmula milagrosa para garantir a saúde do coração: basta tomar uma aspirina no café da manhã para se sentir mais seguro contra um eventual infarto ou ataque cardíaco. De fato, quase todos conhecem alguém que está sempre com os comprimidinhos brancos no bolso.

Agora, pesquisadores da Universidade de Duke (Estados Unidos) dizem que as mulheres deveriam adotar esse hábito com mais freqüência. Quem tem mais de 50 anos, histórico familiar de cardiopatias, ou mesmo fatores de risco como colesterol alto e hipertensão, é boa candidata a adotar esse hábito, diz o doutor Jeffrey Berger, cardiologista que coordenou os estudos.

A partir dos 50 anos, as mulheres têm apresentado mais episódios de doenças do coração ou mesmo de infartos e AVCs. Comparativamente, a partir dos 40 anos elas têm de dar mais atenção ao câncer de mama.

De acordo com o cardiologista Otávio Gebara, antes que todo paciente resolva se automedicar com aspirinas diariamente, é necessário consultar um médico. "Embora seja interessante principalmente para quem já sofreu infarto, ataque cardíaco ou é diabético, vale ressaltar a importância de se assegurar não ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, de que é composta a aspirina".

Outra advertência de Gebara é endereçada àqueles que têm menos de 50 anos, mas trazem consigo a preocupação de sofrer um infarto fulminante. "Geralmente, pessoas na faixa dos 40 anos que vivem sob estresse intenso, não se alimentam bem e ainda são sedentárias sabem que são candidatas a sofrer um infarto. É como se fossem uma bomba-relógio ambulante. Só que esse temor não é passaporte para a automedicação. É sempre melhor buscar acompanhamento médico e evitar conseqüências como uma irritação gástrica".

Segundo o médico, as orientações são válidas para homens e mulheres. "As mulheres tendem a se descuidar do coração, dando mais atenção aos diagnósticos de mama e ovários. Entretanto, enquanto uma em cada 34 pacientes morre de câncer de mama, uma em cada três morre de doenças do coração".

Conheça os fatores de risco para cardiopatias (doenças do coração)

- Diabéticos

- Histórico familiar (pai e mãe) de cardiopatia

- Obesidade

- Sedentarismo

- Estresse

- Hipertensão arterial

- Taxas de colesterol e triglicérides altas

- Ser fumante

- Pessoas da raça negra. Estudos epidemiológicos internacionais e nacionais conseguiram determinar grupos de pessoas mais propensas a determinadas doenças, avaliando o comportamento de pessoas divididas por sexo, raça, faixa etária, portadores de outras doenças (como diabetes), etc. Sendo assim, é consenso que indivíduos da raça negra têm mais propensão à hipertensão arterial e cardiopatias.

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Dr Klever Diniz Barbosa
Cardiologia e Clínica Médica
Rua João Ferraz, 85 Centro – Jacareí
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Como o estresse afeta o coração

Como o estresse afeta o coração
por Joel Rennó Jr.

O estresse emocional pode precipitar uma disfunção grave do ventrículo esquerdo do coração. A notícia boa é que tal problema pode ser reversível.

O mecanismo pelo qual isso ocorre, ainda é desconhecido. Na década passada, anormalidades de contração cardíaca e falha dos batimentos cardíacos foram relacionados ao estresse.

Estudo publicado na prestigiada revista New England Journal of Medicine, fevereiro de 2006, foram avaliados 19 pacientes saudáveis, sem lesões da artéria coronária e com disfunção cardíaca após um súbito estresse emocional. A média de idade dos pacientes foi de 63 anos e 95% eram mulheres, sendo que 16 das 18 mulheres do estudo se encontravam no período da pós-menopausa. Os sintomas de tais pacientes incluiram dor torácica, edema pulmonar (água nos pulmões) e choque cardiogênico. Foram observadas alterações elétricas da condução cardíaca como a inversão da onda T e o prolongamento de um intervalo do eletrocardiograma conhecido como QT.

Houve uma monitorização cardíaca detalhada com eletrocardiograma, ecocardiograma, dosagem de enzimas cardíacas (troponina I) e cateterismo (para análise de uma possível obstrução das artérias coronárias).

Os níveis de substâncias liberadas no estresse e conhecidas como catecolaminas ou hormônios do estresse (epinefrina e dopamina) foram mais elevados nos pacientes com antecedentes de estresse severo. Provavelmente, em tais pacientes, o sistema nervoso simpático, ativado em estados de alerta e perigo, é hiperativado. Isso pode levar a importantes espasmos na artéria coronária que irriga o coração de sangue. Outro fator também possível é que tais substâncias levem à lesão de células do coração conhecidas como miócitos pelo aumento dos radicais livres.

Portanto, fica dado aqui o alerta a todos os colegas cardiologistas e também a todas as pessoas que o estresse, mesmo em pessoas saudáveis e independente de outros fatores de risco para doenças cardíacas (pressão elevada, colesterol ruim alto, tabagismo, obesidade, diabetes, sedentarismo, aumento de atividades inflamatórias específicas), pode ser o inimigo número um para graves conseqüências do funcionamento do ventrículo esquerdo. Controlando o estresse, tais alterações, repito, são reversiveis.

Como não há na prática do dia-a-dia como impedir o estresse e sim como inibir o impacto devastador do mesmo no organismo das pessoas através de mudanças simples de hábitos de vida e comportamentos como : grupos de auto-ajuda, trabalhos psicopedagógicos, técnicas orientais de relaxamento e de psicoterapia cognitivo-comportamental devem ser do conhecimento de todos os profissionais da área de saúde, a fim de que tais evoluções malignas não ocorram. O papel da psiquiatria também precisa ser desestigmatizado por toda a sociedade. É raro no início de tais quadros, as pessoas procurarem ajuda na área de saúde mental. Ainda predominam os famosos e desastrosos mitos e preconceitos.



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Joel Rennó Jr.
Doutor em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP. Coordenador do Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher-Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Médico do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein-SP (HIAE)
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Sexo pode afetar o coração de hipertensos ou de quem teve infarto?

Sexo pode afetar o coração de hipertensos ou de quem teve infarto?

por Marcelo Toniette

Resposta: A atividade sexual pressupõe que a pessoa esteja bem no aspecto emocional e no aspecto orgânico. Uma pessoa que atravessa por alguma doença ou distúrbio, geralmente terá pouca (ou nenhuma) disposição para lançar-se em uma atividade do cotidiano, ou mesmo em prática sexual.
Não existe fundamento científico de que a atividade sexual possa afetar o coração. Mas a retomada da prática sexual após o infarto deve estar sob acompanhamento médico Após o infarto a retomada da vida sexual, assim como as demais atividades do cotidiano, a pessoa deve estar sob acompanhamento médico. É comum a pessoa apresentar a diminuição do desejo sexual, a diminuição do número de orgasmos, ou até mesmo a suspensão das atividades sexuais. É bom lembrar que junto aos problemas cardíacos nota-se a presença de depressão, diminuição do desejo sexual, cansaço, entre outros, que constituem fatores que não favorecem a atividade sexual.

A retomada das atividades do cotidiano, inclusive a prática sexual, geralmente ocorre entre duas a quatro semanas após o enfarto. Esta retomada deve ser gradual, acompanhada pelas recomendações médicas. Assim que a pessoa conseguir realizar atividades físicas leves, ela estará pronta para reiniciar a prática sexual. Isto equivale a pessoa subir dois andares de escada sem ter dor no peito ou sentir-se cansada, o que do ponto de vista físico indica que tem condições de praticar sexo.

A medicação utilizada no tratamento das doenças do coração pode gerar dificuldade na obtenção e/ou manutenção da ereção, diminuição do desejo sexual, sonolência, entre outros sintomas. Por outro lado, jamais a pessoa deve suspender o uso da medicação sem orientação médica. O médico deve ser consultado a fim de realizar o ajuste da dosagem, ou mesmo do horário do uso da medicação, para que os sintomas colaterais sejam minimizados.

Com relação às pessoas hipertensas, o sexo não oferece perigos. Como exposto anteriormente, é importante a adoção de hábitos saudáveis, dentre eles a reeducação alimentar e a prática de atividade física. Atividade física é indispensável para pessoas saudáveis e, principalmente, para pessoas que apresentam algum tipo de problema no coração.

É comum que as pessoas enfartadas desenvolvam o medo de que o infarto ocorra novamente. Mas este medo não tem fundamentação científica, pois pesquisas revelam que não existe tal ligação.

Muitas pessoas evitam o contato com o seu parceiro(a) sob a justificativa de que isso poderia afetar o coração, ou mesmo trazer algum tipo de prejuízo. O cuidado que se deve ter é que se esta justificativa não mascara a presença da falta de desejo sexual, ou mesmo algum outro tipo de dificuldade no relacionamento do casal.

Com relação à prática sexual e à hipertensão, consideremos que a prática sexual pode ser compreendida enquanto uma modalidade de atividade física. Pesquisas mostram que a atividade física contribui para a diminuição da pressão arterial. Por outro lado, isto não dispensa o acompanhamento médico para manter o controle da pressão elevada. Se você tem hipertensão, é importante que você consulte-se com um médico cardiologista. A partir de uma avaliação do seu caso, este profissional poderá orientá-lo de forma mais específica.
Atenção!
As respostas do profissional desta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um profissional de psicologia e não se caracterizam como sendo um atendimento

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Dr Klever Diniz Barbosa
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Novo tipo de exame pode evitar ‘surpresas’ cardíacas

Novo tipo de exame pode evitar ‘surpresas’ cardíacas
São José do Rio Preto, 13 de Setembro de 2005
Orlandeli/Editoria de Arte

Cecília Dionizio

O coração, todos sabem, ainda é responsável pela maior causa de morte em todo o mundo. No entanto, muitos são os avanços na área da cardiologia que têm auxiliado a diminuir os altos indíces de óbitos cardíacos. O mais novo anúncio é a chegada de um novo marcador que será incluso na rotina dos exames laboratoriais quando houver a suspeita da doença. O marcador é um dos muitos recursos que os médicos têm hoje para agir preventivamente, evitando a ocorrência de um infarto, por exemplo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, nos últimos dez anos, cerca de sete exames foram acrescentados à prática clínica para auxiliar na detecção de problema cardíaco. Além das já tradicionais medições de colesterol, pressão arterial, glicemia e circunferência abdominal, foram adicionadas as análises das taxas da proteína C-reativa ultra-sensível, da enzima fosfolipase A2 e do cálcio depositado nas artérias coronárias.

O novo marcador, nome que se dá ao exame laboratorial, ainda não tem data para ser utilizado na prática clínica. Divulgado na revista científica americana The New England Journal of Medicine, ele será tema de discussão no Congresso Brasileiro para saber se deverá integrar a rotina de pedido de exames de rotina. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e demonstra que a associação de dois tipos de gordura - a lipoproteína Lp(a) e os fosfolipídios oxidados - aumenta em até dezesseis vezes a propensão ao entupimento arterial e, conseqüentemente, ao infarto. Segundo o cardiologista Oswaldo Tadeu Greco, diretor científico do Instituto de Moléstias Cardiovasculares (IMC), de Rio Preto, embora existam muitos marcadores, eles só devem ser incluídos na rotina quando as informações básicas sugerirem alguma necessidade. Do contrário os exames que hoje já são realizados, como os da carótida, por exemplo, que apontam lesões importantes no coração e uma ressonância magnética, já podem ajudar a identificar calcificações que provocam isquemia cardiáca ou infarto.

O médico diz ainda, que uma dor no peito mais profunda que se irradie para o pescoço e braços deve ser bem investigada. “Exames que possam medir a potência cardíaca mediante esforço e repouso vão auxiliar a identificar um quadro pré-infarto”, diz. Já o cardiologista Paulo Nogueira, cardiologista do Instituto do Coração (Incor), Rio Preto, observa que a doença cardiovascular, por ser a principal causa de óbitos em todo o mundo, é um grave problema de saúde e, por isto mesmo, responsável por um elevado número de mortes. O médico explica que os eventos coronários agudos, como o infarto agudo do miocárdio, a angina instável ou morte súbita, são decorrentes da ruptura de uma placa aterosclerótica (placa de gordura) no interior das artérias que irrigam a musculatura do coração (coronárias). “Ao romper, estas placas expõem uma série de substâncias (enzimas) contidas no seu interior que passam a ter contato com o sangue”, afirma.

E será este contato com o sangue que irá gerar no indivíduo um estado chamado trombogênico, ou seja, há uma tendência à formação de coágulo no local em que a placa se rompeu. “Quando esse coágulo for grande o suficiente, poderá obstruir a passagem de sangue na coronária e impedir o recebimento de oxigênio e nutrientes pela musculatura do coração, o que irá culminar no infarto do miocárdio”, afirma. Segundo os cardiologistas, o risco pode ser evitado antes da rotura da placa, que ocorre normalmente, como evolução final da doença, que já está latente há anos. Isto porque a placa aterosclerótica leva vários anos para se formar e sua formação pode se iniciar na juventude.

Mandamentos:


:: Diga não à obesidade e controle o seu peso
:: Consulte o seu médico periodicamente
:: Meça a sua pressão arterial com freqüência
:: Diga não ao fumo
:: Verifique a quantidade de sal nos rótulos dos alimentos
:: Diga não ao sedentarismo. Pratique esportes
:: Escolha bem os alimentos
:: Saiba se é diabético e se tem colesterol alto
:: Evite o estresse
:: Ame a vida e o seu coração

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia - www.cardiol.br

Prevenção da doença cardíaca exige atenção
Segundo o cardiologista Paulo Nogueira, do Incor Rio Preto, são vários os fatores que levam ao aparecimento e à rotura da placa aterosclerótica. Ele cita um estudo recente chamado “Interheart”, publicado na revista científica Lancet, que avaliou a importância dos fatores de risco clássicos para aterosclerose em todo o mundo. “Eles levaram em conta vários outros países e não apenas os países desenvolvidos, como era o caso dos dados que tínhamos recentemente”, diz. O médico enumera quais os resultados que hoje são considerados como mais importantes na pesquisa da doença, e que devem ser levados em conta para se evitar os problemas do coração.

Colesterol
O colesterol provém de duas fontes: a ingestão de alimentos com elevado teor de gordura e aquele produzido de maneira endógena (interna). Ou seja, a pessoa pode ter colesterol elevado devido tanto ao aumento da ingestão de alimentos gordurosos quanto pelo aumento da produção endógena devido a um erro do metabolismo e hiperprodução do LDL colesterol, o chamado "colesterol ruim", e de triglicérides. O aumento do LDL colesterol e triglicérides é um dos mais importantes fatores de risco para o advento da doença coronária, uma vez que é este tipo de colesterol que se acumula na parede da artéria e quanto maior a sua taxa no sangue, maior o risco de formação e rotura da placa de gordura.

Fumo
O hábito de fumar também é um fator muito importante para a produção e ruptura da placa aterosclerótica. O cigarro e as substâncias nocivas que nele estão contidas facilitam a deposição de gordura no interior da artéria coronária e também a instabilização desta placa de gordura levando à sua rotura.

Hereditariedade
O fator hereditário não parece ter tanta importância como se pensava até há pouco tempo. Ao que tudo indica, não há uma característica genética para a produção da aterosclerose. No entanto, a característica hereditária parece repousar no compartilhamento dos mesmos hábitos, ou seja, as pessoas da mesma família, em geral, têm os mesmos hábitos e, deste modo, têm o mesmo tipo de alimentação, mais ou menos aderência à atividade física regular, hábito de fumar e outros.

Obesidade
Também têm grande importância para os problemas cardíacos, fatores como obesidade, pouca ingestão de legumes, frutas e verduras, e a falta de realização de atividade física regular. A obesidade, principalmente obesidade visceral (aquela que torna o abdômen protuberante), em termos práticos pode ser avaliada pela relação entre a cintura e o quadril, ou seja, os indivíduos que apresentam uma medida de cintura maior que a medida do quadril têm um risco maior de desenvolver placa aterosclerótica. Os indivíduos que fazem ingestão regular de legumes frutas e verduras apresentam menor risco de desenvolver infarto do miocárdio. Do mesmo modo, aqueles que realizam atividade física regular são menos propensos ao desenvolvimento de infarto.

Doenças associadas
Fatores clássicos como presença de Diabete Mellitus e Hipertensão Arterial confirmaram, no estudo, ser importantes para o desenvolvimento de placa aterosclerótica. Um dos principais problemas para a doença aterosclerótica reside no fato da diabetes nem sempre apresentar sintomas em grande parte do seu curso. Este fato faz com que a população, mesmo aqueles com inúmeros fatores de risco, não procure assistência médica no sentido de corrigir estes fatores e assim diminuir o risco de infarto do miocárdio. Ainda mais grave é o fato de que em muitos dos pacientes, a morte é o primeiro sintoma. Assim, nos indivíduos que têm morte devido ao infarto, em mais de 60% deles a morte foi o primeiro sintoma apresentado.

Quando o indivíduo apresenta sintomas, em geral, se resumem em "dor no peito". Trata-se de uma dor tipo aperto ou queimação, desencadeada no esforço físico, podendo apresentar irradiação para membros superiores ou pescoço, melhora com o repouso. Pode ainda ser acompanhada de náusea, vômito, sensação de "falta de ar". Os homens acima de 40 anos, as mulheres após o período da menopausa e todos os indivíduos com fatores de risco (diabetes, hipertensão, obesidade, colesterol elevado, tabagista e outros) devem procurar o seu cardiologista para realização de exames preventivos, regularmente.

Serviço:
- Oswaldo Tadeu Greco, cardiologista e diretor científico do IMC, fone (17) 3230-8522
- Paulo Nogueira, cardiologista do Incor, fone (17) 2139-8300

Tuesday, April 01, 2008

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Dor na coluna e mamas



As dores da coluna estão entre as queixas mais freqüentes dos pacientes. A hipertrofia mamária é definida como o aumento anormal das mamas, e tem sido associado ao surgimento de vários
sintomas relacionados ao sistema músculo esquelético, sendo os mais freqüentes as dores na coluna. Estas dores podem variar desde um simples desconforto,até mesmo a incapacitação funcional, com freqüentes indicações do tratamento cirúrgico para redução do volume das mamas. A origem destes sintomas podem ser as alterações posturais resultantes das mudanças do centro de gravidade, conseqüência do aumento das mamas, que acarreta exacerbação das curvaturas fisiológicas da coluna cervical, torácica e lombar,
além de manter intensamente tensionados a musculatura da região cervical e tronco. Vários métodos têm sido utilizados para quantificar os sintomas de dor bem como as limitações decorrentes destes sintomas. Este estudo tem por objetivo avaliar a influência da hipertrofia mamária sobre os sintomas de dores na coluna e também o quanto as atividades habituais das pacientes poderão estar comprometidas, em decorrência da presença destes sintomas. Paulo Magalhães Fernandes e colaboradores, ortopedistas e cirurgiões plásticos, avaliaram 50 mulheres portadoras de hipertrofia mamária, oriundas dos ambulatórios de Ortopedia e Cirurgia Plástica
do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, Pouso Alegre(MG). Outras 50 mulheres com mamas de tamanho normal e características sócio-demográficas semelhantes,que foram selecionadas
da população geral da região, constituíram o grupo controle do estudo. Não houve qualquer restrição quanto à etnia, escolaridade ou classe social.
Foram consideradas candidatas a participar do estudo mulheres com idade entre 18 e 59 anos, com índice de massa corpórea (IMC) menor do que 30 Kg/m2, que não haviam sido submetidas previamente a cirurgias da coluna ou das mamas.
As mamas foram classificadas utilizando o índice de Sacchini. Nesta classificação são consideradas mamas de tamanhos normais aquelas que apresentaram medidas entre 9 e 11 cm, mamas hipertróficas aquelas com medidas acima de 11 cm e hipomastia as medidas abaixo de nove cm, no qual cada mama é medida individualmente. A média da idade das pacientes do grupo estudo e controle foram de 32,2 anos e de 32,7 anos respectivamente, e o IMC foi maior no grupo estudo. Escala Numeral Analógica (NRS),e o questionário de Roland-Morris foram utilizados para avaliar a intensidade das dores na coluna e as limitações resultantes destes sintomas. Realizado teste estatístico comparando os grupos em relação as variáveis analisadas. Os escores do NRS e do Roland-Morris foram maiores no grupo de estudo em relação ao grupo controle com significância estatística. Os resultados obtidos mostraram que as dores nas costas são mais intensas e determinaram maior limitação das atividades habituais em pacientes portadoras de hipertrofia mamária.



Fonte :: Acta Ortop. Bras.15(4) 2007

Thursday, March 13, 2008

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Doença renal afeta 2 milhões de brasileiros - 60% não sabem que são doentes

Cerca de 2 milhões de pessoas sofrem com doenças renais no Brasil, mas 60% delas não sabem que estão doentes, segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Nefrologia em ocasião ao Dia Mundial do Rim – 13 de março. Além disso, das 150 mil pessoas que já deveriam estar em programa de diálise, menos da metade está em tratamento. Outro dado divulgado é que há, hoje, 30 mil pacientes na fila de transplante. Tudo isso, segundo a médica nefrologista Gianna Mastroianni Kirsztajn, coordenadora da campanha, “significa que um número expressivo de brasileiros fará o diagnóstico em fase terminal de doença ou morrerá sem ter a chance de ser tratado”. Por isso, neste ano, com a campanha Previna-se, a Sociedade espera começa a mudar esse quadro, orientando cerca de 3 mil pessoas em mais de 400 cidades do país e realizando testes e atendimento médico.

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leia sobre insuficiência renal em Boa Saúde
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leia mais sobre a campanha no site da SBN



Escrito por Leandro Perché às 03h06
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Estudo liga vitamina D a um menor risco de diabetes na infância

Bebês e crianças pequenas que tomam suplementos de vitamina D têm um menor risco de desenvolver diabetes tipo 1, segundo um pequeno estudo publicado on-line no periódico “Archives of Diseases in Childhood”. Os pesquisadores combinaram dados de cinco estudos que avaliaram as diferenças entre crianças com diabetes tipo 1 e sem a doença. E os resultados sugerem que dar suplementos de vitamina D para crianças pequenas pode cortar em 29% seu risco de ter a doença. Além disso, crianças da Finlândia eram 400 vezes mais propensas a ter a doença do que aquelas que viviam na ensolarada Venezuela (o corpo produz vitamina D em resposta à luz do sol na pele). Apesar de a razão ainda não estar clara, os autores notaram que as células beta que produzem insulina são sensíveis à vitamina D. Testes clínicos são necessários para confirmação.

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leia mais sobre vitamina D em Boa Saúde
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leia mais sobre a notícia em WebMD (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h59
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Baixo peso pode aumentar o risco de diabetes no idoso

Estar abaixo do peso também pode levar a graves problemas de saúde, principalmente para pessoas com mais de 60 anos, segundo estudo japonês. A pesquisa, que avaliou mais de 39 mil homens e 88 mil mulheres, descobriu que pessoas com mais de 60 anos que eram muito magras tinham 30% maior risco de desenvolver diabetes do que aqueles com peso considerado ideal. As pessoas mais novas que estavam abaixo do peso não tiveram maior risco de diabetes. Com isso, os pesquisadores da Universidade Médica Dokkyo destacam os benefícios de se manter o peso ideal e a necessidade, principalmente para os mais velhos, de cuidar melhor da alimentação. Mais pesquisas são necessárias para investigar a razão.

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leia mais sobre diabetes em Bibliomed
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leia mais sobre magreza e saúde em Boa Saúde
*
leia mais sobre a notícia na Reuters Health (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h50
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Comer peixe pode prevenir a morte súbita, sugere estudo

O consumo regular de peixes ricos em ômega-3, como o salmão e a sardinha, pode ajudar a prevenir a morte súbita, segundo pesquisadores holandeses. Avaliando dados de 1373 homens com 40 anos ou mais, os cientistas observaram que aqueles que comiam uma média de seis gramas de “peixes gordurosos” eram 55% menos propensos a ter morte súbita coronária do que aqueles que não consumiam esses peixes. Os autores destacam que os benefícios eram maiores em pessoas com menos de 50 anos e com um consumo de longo prazo. O estudo foi apresentando ontem em Colorado, EUA, na 48º Conferencia Anual sobre Epidemiologia da Doença Cardiovascular da Associação Americana do Coração.

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leia mais sobre ômega-3 em Boa Saúde
*
leia mais sobre morte súbita em Bibliomed
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leia mais sobre a notícia em WebMD (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h40
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12/03/2008

Estudo indica que falta de sono é pior para a saúde das mulheres

Problemas com o sono podem aumentar os riscos de doenças cardiovasculares em mulheres, segundo estudo da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Avaliando 210 pessoas de meia-idade aparentemente saudáveis, os pesquisadores descobriram que os distúrbios de sono afetam mais a saúde feminina do que os homens, aumentando os níveis de estresse, e os sentimentos de hostilidade, depressão e raiva, além de aumentar o risco cardiovascular das mulheres. No estudo, 40% dos participantes tinham péssimo sono, demorando 30 minutos ou mais para cair no sono ou acordando várias vezes durante a noite. E os cientistas descobriram, no sangue das mulheres com esse perfil, maiores níveis de marcadores inflamatórios que aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

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leia mais sobre distúrbios de sono em Boa Saúde
*
leia mais sobre doença cardiovascular em Bibliomed
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leia mais sobre a notícia no EurekAlert (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h41
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Síndrome metabólica pode aumentar os riscos de depressão, diz estudo

Um grupo de fatores de risco para doença cardíaca e diabetes, conhecido como síndrome metabólica, pode predispor o desenvolvimento da depressão, segundo estudo finlandês publicado no “Journal of Clinical Psychiatry”. Acompanhando um grande número de pessoas de meia-idade durante sete anos, os pesquisadores observaram que pessoas que não tinham depressão no início do estudo e que apresentavam síndrome metabólica tinham duas vezes mais chances de desenvolver sintomas de depressão durante o estudo do que aquelas que não apresentavam a síndrome metabólica. Por causa disso, os autores defendem, como estratégia para reduzir a incidência de depressão, a prevenção e o tratamento contra pressão alta, colesterol alto, triglicérides alto e gordura abdominal, que caracterizam a síndrome metabólica.

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leia mais sobre depressão em Bibliomed
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leia mais sobre síndrome metabólica em Boa Saúde
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leia o resumo da pesquisa no JCP (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h28
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Álcool e reposição hormonal juntos aumentam riscos de câncer de mama

O consumo de bebidas alcoólicas, mesmo de forma moderada, por mulheres na pós-menopausa que passam pela terapia de reposição hormonal pode aumentar seu risco de desenvolver câncer de mama, segundo estudo dinamarquês. Os pesquisadores do Instituto Nacional Dinamarquês de Saúde Pública avaliaram mais de 5 mil mulheres. E observaram que aquelas que passavam pela reposição hormonal e que bebiam um ou dois drinques por dia tinham três vezes maior risco de câncer de mama do que aquelas que não bebiam e nem tomavam hormônios. Aquelas que bebiam mais do que isso apresentavam risco cinco vezes maior. Porém, o risco não foi observado entre as mulheres que bebiam, mas não faziam a reposição hormonal. Mais estudos são necessários para confirmação.

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leia mais sobre reposição hormonal em Boa Saúde
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leia mais sobre a notícia na Reuters Health (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h19
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11/03/2008

Estudo brasileiro indica que ômega-3 minimiza efeitos de epilepsia

O ômega-3, tipo de gordura presente em peixes como a sardinha e o salmão, pode ajudar a minimizar os terríveis efeitos da epilepsia, segundo um estudo coordenado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em testes com ratos, os cientistas observaram que aqueles que receberam o ômega-3 tiveram significativa redução da morte de neurônios durante os ataques epiléticos e melhor regeneração do tecido cerebral do que os animais que receberam placebo. A epilepsia, que causa convulsões e perda de consciência, não tem cura, mas pode ser controlada com ajuda de medicamentos. Por isso, os autores alertam que as pessoas que sofrem com o problema não devem parar de tomá-los. Agora, os cientistas pretendem realizar estudos com humanos.

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leia mais sobre ômega-3 em Boa Saúde
*
leia mais sobre epilepsia em Bibliomed
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leia o resumo da pesquisa no E&B (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h59
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Brócolis pode fortalecer sistema imunológico dos idosos, sugere estudo

Um estudo da UCLA, nos Estados Unidos, descobriu que um componente encontrado no brócolis chamado sulforafano pode cumprir um papel fundamental na restauração do sistema imunológico, que declina com o envelhecimento. Publicado no "Journal of Allergy and Clinical Immunology”, o estudo mostra que a substância ativa vários genes antioxidantes e enzimas do sistema imunológico que combatem os radicais livres, moléculas que danificam as células e que podem levar a diversas doenças. De acordo com os autores, os resultados dos testes com ratos indicam que a substância poderia ser uma possível base para a descoberta de novas drogas e desenvolvimento de vacinas para fortalecer o sistema imunológico de pessoas idosas, protegendo-os contra infecções virais e câncer. O próximo passo é estudos em humanos.

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leia mais sobre brócolis em Boa Saúde
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leia mais sobre envelhecimento em Bibliomed
*
leia mais sobre a notícia em Science Daily (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h52
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Ioga reduz sintomas da menopausa em mulheres com câncer de mama

Um programa de ioga pode ajudar a reduzir os incômodos sintomas da menopausa, como as ondas de calor severas, indica um pequeno estudo realizado com mulheres sobreviventes do câncer de mama. As descobertas são importantes principalmente porque as ondas de calor severas são comuns nessas mulheres, por causa das limitações no tratamento dos sintomas da menopausa e porque há medicamentos contra a recorrência do câncer que induzem ou aumentam as ondas de calor. No estudo, que avaliou 37 mulheres, aquelas que participaram de um programa de oito semanas de “Ioga da Consciência”, que inclui meditação e apresentações sobre controle do estresse, não apenas tiveram maior redução na freqüência e intensidade dos “calores”, como apresentaram menos fadiga, menos dores nas articulações, menos problemas de sono e ansiedade do que as outras.

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leia mais sobre ioga em Boa Saúde
*
leia mais sobre câncer de mama em Bibliomed
*
leia mais sobre a notícia na Reuters Health (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h46
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Pessoas que começam a beber aos 40 podem prolongar a vida, diz estudo

Pessoas que não consomem bebidas alcoólicas podem finalmente ter uma razão para começar – segundo um estudo da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, os abstêmios que começam a beber moderadamente vivem mais e têm menos chances de ter doença cardíaca. O estudo avaliou, por mais de dez anos, mais de 7,6 mil pessoas entre 45 e 64 anos de idade. E os resultados indicam que pessoas que começam a beber na meia-idade têm 38% menor risco de ter um ataque cardíaco ou outros eventos cardíacos sérios do que os aqueles que não bebem, mesmo se tiverem sobrepeso, diabetes ou pressão alta. Os autores destacam, no entanto, que as pessoas não devem beber mais do que a quantidade diária recomendada – um ou dois drinques – e que aqueles que tomavam apenas vinho tiveram resultados muito melhores.

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leia mais sobre álcool em Boa Saúde
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leia mais sobre a notícia na Reuters Health (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h28
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10/03/2008

Estudo indica como o estresse pode aumentar o risco de câncer de mama

Um estudo realizado pela Universidade de Queen, no Canadá, indicou, pela primeira vez, uma possível ligação biológica entre o estresse psicológico severo e um aumento no risco de desenvolver câncer de mama. Alguns estudos populacionais já vinham mostrando a relação entre a experiência de intenso estresse, como a perda de um ente querido, e a elevação do risco, mas sem apontar os mecanismos. No novo estudo, avaliando o efeito de hormônios em culturas de células mamárias de ratos, os cientistas descobriram que o hormônio do estresse hidrocortisona pode inibir a atividade do gene supressor de tumor conhecido como BRCA1, envolvido no reparo do DNA danificado e na estabilidade das células mamárias. Segundo os autores, apesar de estudos em tecidos humanos ainda serem necessários, os resultados são um incentivo para repensar as estratégias de tratamento.

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leia mais sobre estresse em Boa Saúde
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leia mais sobre a notícia em Science Daily (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 11h53
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Diabetes na gravidez reduz risco de câncer de mama, sugere estudo

Mulheres que desenvolveram diabetes durante a gravidez, chamado diabetes gestacional, parecem ter um menor risco de desenvolver câncer de mama mais tarde, segundo estudo publicado no “American Journal of Epidemiology”. A pesquisa, realizada na Flórida, Estados Unidos, avaliou 1526 mulheres brancas e 798 hispânicas com câncer de pele diagnosticado no período entre 1999 e 2004, e o mesmo número de mulheres sem o câncer. E os cientistas observaram que o diabetes de forma geral e do tipo 2 não estavam associados ao câncer de mama, mas que havia uma relação inversa entre a diabetes gestacional e esse tipo de câncer – mulheres que já tinham apresentado diabetes durante a gravidez tinham 30% menos risco de ter os tumores. Mais estudos são necessários para investigar as possíveis explicações biológicas.

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leia mais sobre câncer de mama em Bibliomed
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leia mais sobre diabetes gestacional em Boa Saúde
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leia mais sobre a notícia na Reuters Health (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h10
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Nem todas as gorduras trans são tão prejudiciais ao coração, indicam estudos

As gorduras trans têm sido banidas da alimentação porque aumentam os níveis de colesterol “ruim” (LDL) e reduz os níveis de “bom” colesterol (HDL), aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Porém, dois estudos recentes, publicados no “The American Journal of Clinical Nutrition”, mostram que nem todos os tipos de gorduras trans são prejudiciais. De acordo com as pesquisas, as gorduras trans naturais, encontradas em carnes e derivados do leite, não parecem tão danosas aos níveis de colesterol quanto as gorduras trans artificiais ou industriais (feitas com a adição de hidrogênio a óleos de vegetais, tornando-os sólidos para dar uma textura crocante a biscoitos, tortas e batatas-fritas). Em ambos os estudos, o consumo da gordura trans natural não alterou os níveis de colesterol dos participantes, enquanto a outra teve os efeitos prejudiciais para a saúde confirmados.

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leia mais sobre gorduras trans em Boa Saúde
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leia mais sobre a notícia em WebMD (em inglês)



Escrito por Leandro Perché às 02h02
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Cigarro dos pais está deixando as crianças doentes, diz hospital inglês

Um terço das crianças atendidas com asma e infecções pulmonares em um dos principais hospitais britânicos ficam doentes por causa da exposição à fumaça do cigarro dos pais, segundo dados do Hospital Alder Hey, de Liverpool, na Inglaterra. A Fundação Britânica para o pulmão diz que cerca de 17 mil crianças menores de cinco anos recebem tratamento médico a cada ano por causa da exposição ao cigarro. De acordo com o diretor clínico do hospital, Steve Ryan, a incidência de bronquite, asma e infecções no ouvido poderia diminuir se os pais parassem de fumar, porém, apesar dos pais saberem as implicações do fumo para os filhos e se sentirem culpados, é difícil largar o vício. Segundo ele, os riscos são maiores quando os pais fumam dentro do carro, e fumar no mesmo cômodo de uma criança também representa alto risco.

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leia mais sobre fumo passivo em Boa Saúde
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leia mais sobre infecções respiratórias em Bibliomed
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leia mais sobre a notícia na BBC Brasil



Escrito por Leandro Perché às 01h51

Saturday, March 01, 2008

Cientistas duvidam da eficácia de antidepressivos - 26/02/2008 - Ciência e Saúde - EFE

Cientistas duvidam da eficácia de antidepressivos - 26/02/2008 - Ciência e Saúde - EFE

UOL Ciência e Saúde - Imagens da semana

UOL Ciência e Saúde - Imagens da semana

NOTÍCIAS DE SAÚDE

NOTÍCIAS DE SAÚDE: "Seu sono pode influenciar no surgimento de diabetes

29 de fevereiro de 2008 (Bibliomed). Dormir é uma etapa fundamental no nosso dia-a-dia. É através do sono que restabelecemos nossas energias, solidificamos nossa memória, aliviamos um pouco o estresse, enfim, revigoramos. Entretanto, de acordo com dois estudos publicados pelo Sleep, na edição de dezembro deste ano, o sono parece exercer um papel mais importante do que a simples restauração das forças.

Em um dos estudos, realizado por pesquisadores da Escola de Medicina do Colégio Universitário de Londres a partir da observação de aproximadamente 10.300 pessoas por 12 a 17 anos, ficou evidente que indivíduos que dormem em média 7 a 8 horas por noite apresentam uma boa saúde e morrem menos que aqueles que dormem períodos inferiores a 7 ou mais de 8 horas por dia. E esse número de horas parece não sofrer influência de fatores como fumar, idade ou peso.

Já na segunda pesquisa, realizada por investigadores americanos da Universidade de Columbia, observou-se que quem dorme menos de 5 horas ou mais de 9 horas por dia, apresenta um risco 50% maior de desenvolver diabetes comparativamente a quem tem um sono médio de 7-8 horas.

Apesar dos resultados encontrados, não há uma demonstraç�"

Intestino: O "Segundo Cérebro" e sua Influência na Saúde e Bem-Estar

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