Monday, October 16, 2017

Não tomar café da manhã pode contribuir para o aumento da prevalência da doença aterosclerótica

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Não tomar café da manhã pode contribuir para o aumento da prevalência da doença aterosclerótica



Os hábitos alimentares diários, incluindo o número e a qualidade das refeições, são alvos potenciais para estratégias de prevenção primária com grandes impactos na saúde1. Deixar de se alimentar no café da manhã é considerado um hábito frequente e não saudável associado a um aumento do risco cardiovascular (CV).
O estudo Progression of Early Subclinical Atherosclerosis (PESA) procurou explorar a associação entre diferentes padrões alimentares no café da manhã, fatores de risco cardiovasculares e também a presença, distribuição e extensão da aterosclerose2 subclínica.
Saiba mais sobre "Aterosclerose2" e "Infarto3 do mioárdio".
A análise transversal foi realizada dentro do estudo PESA, uma coorte4 prospectiva de adultos assintomáticos (sem eventos cardiovasculares no início do estudo), com idades entre 40 e 54 anos. Os dados de estilo de vida e de imagens da vascularização corpórea, juntamente com covariáveis clínicas, foram coletados de 4.052 participantes. Modelos de regressão logística multivariada foram utilizados na análise.
Foram estudados três padrões de consumo de café da manhã:
  • Café da manhã rico em energia, ao contribuir para mais de 20% da ingestão diária total de energia (27% da população).
  • Café da manhã com pouca energia, ao contribuir entre 5% e 20% da ingestão diária total de energia (70% da população).
  • "Pular" a hora do café da manhã, com um consumo de até 5% da energia diária total (3% da população).
Independente da presença de fatores de risco cardiovasculares tradicionais e dietéticos e comparado ao café da manhã rico em energia, "pular" o café da manhã foi associado a uma maior prevalência5 de aterosclerose2 não coronariana (odds ratio: 1,55; intervalo de confiança de 95%: 0,97 a 2,46) e geral (odds ratio: 2,57; intervalo de confiança de 95%: 1,54 a 4,31).
Concluiu-se nesta análise, feita com indivíduos assintomáticos de meia idade, que "pular" o café da manhã está associado a uma maior probabilidade de prevalência5 de aterosclerose2 não coronariana e geral, independentemente da presença de fatores de risco cardiovasculares convencionais. Além de servir como marcador de comportamento alimentar e de estilo de vida saudáveis.
Leia sobre "Arterioesclerose6", "Acidentes vasculares7 cerebrais" e "Sete passos para um coração8 saudável".

Fonte: Journal of the American College of Cardiology, volume 70, número 15, de outubro de 2017

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