Thursday, January 21, 2010

20/01/2010 - 07h36
Câncer agressivo no cérebro está ligado a doenças variadas, diz estudo

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da France Presse, em Washington
A forma mais frequente e agressiva de tumor no cérebro, o glioblastoma, não é uma só enfermidade, mas um conjunto de patologias, segundo estudo publicado na terça-feira (19) que pode ajudar a desenvolver tratamentos diretos mais eficazes.

Novas pesquisas genéticas sugerem que o glioblastoma multiforme (GBM) representa várias doenças, cada uma com origem molecular distinta, explicam os cientistas que tiveram seus estudos publicados na revista "Cell Press" deste mês.

Essa descoberta oferece uma base sólida de investigação para o desenvolvimento de novas terapias individualizadas, que poderiam melhorar o prognóstico quase sempre sombrio deste tipo devastador de câncer.

A maioria dos que sofrem deste tumor morre 14 meses depois do diagnóstico.

Ao recorrer a técnicas de identificação do papel de diferentes genes, os cientistas analisaram de forma detalhada centenas de biópsias de glioblastoma feitas em enfermos. Puderam, assim, identificar quatro subgrupos moleculares distintos desse tumor.

"Descobrimos uma série de eventos que, de forma inequívoca, produzem-se quase exclusivamente num destes subgrupos", explicou Neil Hayes, do serviço de medicina endócrina da Universidade da Carolina do Norte (EUA) e principal autor do estudo.

A descoberta fornece uma "nova compreensão do glioblastoma baseada nas características moleculares únicas do tumor", indica Francis Collins, diretor do Instituto Nacional de Câncer (NIC) dos Estados Unidos, que financiou o estudo.
22/10/2009 - 10h19
Consumo diário de café retarda doenças do fígado

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da France Presse, em Washington
O consumo diário de várias xícaras de café retarda a evolução de doenças do fígado, como a hepatite C, revela um estudo de pesquisadores norte-americanos divulgado na quarta-feira (21).

As pessoas que sofrem de hepatite C crônica e de outras enfermidades hepáticas em estado avançado que consomem ao menos três xícaras de café diárias reduzem em 53% o risco de evolução da doença em relação aos que não fazem o mesmo, destaca o estudo realizado pelo americano Neal Freedman, membro do Instituto Nacional do Câncer (NCI).

Divulgação

Consumo diário de várias xícaras de café retarda a evolução de doenças do fígado, como a hepatite C, revela um estudo dos EUA
A pesquisa analisou 766 pessoas com hepatite C sem resposta a tratamentos com antivirais e que bebiam ou não café.

A cada três meses, durante cerca de quatro anos, estes pacientes foram submetidos a biópsias para determinar a evolução da doença.

"Observamos que a evolução das enfermidades era inversamente proporcional ao consumo de café", explicou Freedman.

Uma das hipóteses sobre o papel do café é que ele reduziria os riscos de diabetes do tipo 2, frequentemente associada a doenças hepáticas ou inflamações.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 3 e 4 milhões de pessoas contraem hepatite C a cada ano, e em 70% dos casos a doença se torna crônica e pode provocar cirrose ou câncer de fígado.

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