Friday, November 23, 2007

Folha Online - Ciência - Bebês sabem quem são os "mocinhos", revela "Nature" - 22/11/2007

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Folha Online - Ciência - Alteração de cinco genes pode provocar o mal de Alzheimer - 23/11/2007

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Folha Online - Ciência - Congresso médico discute distúrbio do sono relacionado à internet - 23/11/2007

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Folha Online - Ciência - Avastin pode ser eficaz contra câncer no cérebro, diz fabricante - 19/11/2007

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Folha Online - Ciência - Hospital de Jerusalém trata esclerose com células-tronco adultas - 23/11/2007

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Folha Online - Ciência - Mapeamento cerebral aponta área ligada a competitividade e inveja - 23/11/2007

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Ciência Hoje On-line

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Você é mentiroso? Pergunte a seu cérebro - Scientific American Brasil

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Ciência Hoje On-line

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Sunday, November 04, 2007

Folha Online - Ciência - Medicamento para epiléptico ajuda no tratamento contra alcoolismo - 09/10/2007

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Folha Online - Ciência - Cirurgia é mais eficaz para tratar câncer de próstata, diz estudo - 09/10/2007

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Cientistas "revertem dano" de esclerose múltipla em laboratório

10/10/2007 - 11h44
Cientistas "revertem dano" de esclerose múltipla em laboratório
da BBC Brasil

Pesquisadores americanos conseguiram reverter os danos neurológicos causados pela esclerose múltipla em ratos de laboratório e esperam que a descoberta possa levar a novos tratamentos para a doença.

Mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de esclerose múltipla, uma doença neurológica crônica que destrói uma camada chamada mielina. Ela isola as fibras do sistema nervoso central, causando sintomas como visão embaçada, perda de equilíbrio e paralisia.

O estudo da Mayo Clinic, em Rochester, nos Estados Unidos, usou um anticorpo humano para reconstituir a mielina em ratos com a forma progressiva da doença. Atualmente, os sintomas da esclerose múltipla podem ser controlados até certo ponto, mas não há possibilidade de se restaurar a mielina danificada.

Os testes em humanos devem começar em breve, depois que a técnica for aperfeiçoada em animais.

Cientistas desenvolvem exame de sangue para prever Alzheimer

16/10/2007 - 08h28
Cientistas desenvolvem exame de sangue para prever Alzheimer
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da Efe, em Londres

Cientistas americanos desenvolveram um exame de sangue que pode servir para determinar com até seis anos de antecipação a aparição do mal de Alzheimer.

O estudo é resultado do trabalho de uma equipe de pesquisadores da University School of Medicine, da Califórnia, nos Estados Unidos, e pode ajudar na elaboração de um tratamento precoce para a doença.

Segundo os cientistas, o exame é seguro em 100% dos casos. Por isso, deve ter um forte impacto no diagnóstico e no tratamento do tipo de demência senil mais propagado.

Uma das maiores dificuldades existentes até agora era determinar se as falhas de memória de caráter leve são indicativos de uma deterioração mental severa.

O exame em questão permite identificar certas transformações em um grupo de proteínas no sangue. Eles servem para transportar as mensagens.

"Do mesmo modo que um psiquiatra pode deduzir muitas coisas escutando as palavras de um paciente, 'escutando' diferentes proteínas podemos ver que algo não funciona com as células", afirmou um dos autores do estudo, Tony Wyss-Coray, em artigo divulgado na revista "Nature Medicine".

Folha Online - BBC Brasil - Luz ultravioleta pode ajudar na cura do câncer - 30/10/2007

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Cientistas descobrem mecanismo de perda de memória em ratos

12/09/2007 - 11h26
Cientistas descobrem mecanismo de perda de memória em ratos
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da Efe, em Madri

Uma equipe de cientistas na Espanha descobriu um mecanismo responsável pela paulatina perda da memória e da capacidade de aprendizagem que costumam acompanhar a velhice --o que torna possível um tratamento para atenuar esses problemas.

A pesquisa, que analisa o fator de crescimento IGF1, respalda possíveis tratamentos baseados nessa proteína para atenuar ou prevenir alguns dos sintomas neurológicos próprios da idade.

Publicado no último número da revista "Molecular Psychiatry", do grupo editorial "Nature", o estudo foi desenvolvido pelos pesquisadores Ignacio Torres e José Luis Trejo, do Centro Superior de Pesquisas Científicas da Espanha, com a colaboração do professor Ángel Núñez da Universidade Autônoma de Madri (UAM).

Os cientistas relacionaram em ratos a aparição da habitual perda cognitiva que acompanha a velhice, especialmente a diminuição da capacidade para se orientar no espaço, com um déficit do fator de crescimento IGF1 no sangue. Essa proteína é fundamentalmente associada ao hormônio de crescimento (GH, em inglês) e é segregada na maior parte pelo fígado.

A partir dessa descoberta, a equipe conseguiu atenuar as deficiências nos animais mediante a administração sistemática do fator de crescimento.

Em um experimento, os ratos foram colocados em um labirinto com pistas que deveriam ser memorizadas para encontrar a saída. Foi comprovado que os animais adultos com déficit de IGF1 tinham mais dificuldades para aprender as formas de sair. Os cientistas observaram que os animais com essa deficiência mostravam alterações na potencialização a longo prazo no hipocampo, área cerebral associada à capacidade de memória.

Segundo Trejo, "as alterações observadas no hipocampo estão associadas a uma redução das sinapses [conexões dos neurônios entre si] glutamatérgicas, que são as responsáveis pela transmissão de informação".

O trabalho mostra um novo papel do IGF1 sangüíneo na fisiologia do cérebro adulto, que se soma a outras funções neuroprotetoras já conhecidas.

Cérebro gerecia memória como o computador, diz estudo

02/11/2007 - 17h42
Cérebro gerecia memória como o computador, diz estudo
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RAFAEL GARCIA
da Folha de S.Paulo

Um experimento que mostrou como o cérebro faz para gerenciar as memórias reforça a teoria de que o processo é semelhante ao que ocorre em um computador.

O trabalho, coordenado pelo neurocientista Sidarta Ribeiro, diretor do IINN (Instituto Internacional de Neurociências de Natal), flagrou o momento em que algumas estruturas cerebrais são ativadas para "salvar" dados.

Ribeiro, diferentemente de outros cientistas, não mostra receio em comparar mente e máquina, mas explica por quê: "É claro que não é a mesma coisa, mas é a melhor metáfora que a gente tem", diz. "O cérebro é um computador, só que é um computador construído com regras diferentes."

Uma dessas regras, porém, parece ser muito semelhante. Em 2004, Ribeiro já havia proposto juntamente com o colega Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, nos EUA, uma teoria nesse sentido.

Segundo eles, duas estruturas cerebrais distintas --o hipocampo e o córtex-- funcionariam de maneira semelhante aos centros de memória de um computador --a memória RAM e o disco rígido.

Uma série de experimentos nos últimos quatro anos reforçou a hipótese, e em um estudo publicado nesta sexta-feira na edição de lançamento da revista "Frontiers in Neuroscience", Ribeiro e Nicolelis detalham as evidências experimentais em favor da analogia.

Memória RAM

Uma das principais pistas é que os cientistas detectaram pela primeira vez o momento em que o cérebro transfere informações do hipocampo para o córtex -como se fosse um software de edição "salvando" um texto- num breve período, de cinco a dez segundos, durante o sono.

A descoberta só foi possível porque os cientistas conseguiram analisar ao mesmo tempo a atividade elétrica dos neurônios e a ativação de genes que fazem essas células produzirem as conexões de longo prazo para as memórias duradouras.

"Foi a primeira vez que alguém fez uma combinação de duas técnicas que, em si mesmas, já são difíceis", diz.

Sono

Trabalhando com ratos que eram submetidos a experimentos de aquisição de memória, os pesquisadores conseguiram mostrar que a atividade elétrica do hipocampo induzia o córtex a ativar --algumas horas depois, durante o sono-- os genes necessários para as conexões duradouras.

De quebra, Ribeiro, Nicolelis e colegas ainda conseguiram mostrar que essas duas etapas ocorrem em fases distintas do sono.

Durante a fase chamada de sono de ondas lentas --o sono pesado-- o hipocampo (porta de entrada do aprendizado) prepara as memórias para serem enviadas ao córtex, e se manifesta por meio de atividade elétrica.

Durante o chamado sono REM (movimento rápido dos olhos, em inglês), ativa os genes que produzem as proteínas necessárias às conexões da memória de longo prazo.

"É a primeira evidência eletrofisiológica de que uma memória persiste e reverbera durante o sono no córtex e não no hipocampo", diz Ribeiro. "Durante o sono, o córtex continua "lembrando", mas o hipocampo não", explica.

Medição

A transmissão de dados de uma estrutura à outra foi detectada quando o grupo mediu a atividade elétrica dos neurônios e descobriu que em um breve momento eles entravam em sincronia, disparando impulsos na mesma freqüência.

"Há uma correlação estreita entre a amplitude das oscilações neurais nessa freqüência, de 10 a 14 hertz, e a expressão dos genes [necessários à fixação de memórias]", diz Ribeiro.

Resgatando Freud

Ao mesmo tempo em que trabalha com roedores, o cientista conduz em Natal experimentos com pessoas para tentar entender o papel dos sonhos nesse processo.

Ribeiro, um neurocientista que se interessa pela teoria da psicanálise --algo raro em seu campo de pesquisa--, diz que quer tentar "resgatar Freud no que ele tinha de mais cientifico", ou seja, tentar entender o papel dos sonhos na biologia humana.

Emagrecer ajuda a reduzir risco de câncer, diz estudo

31/10/2007 - 19h54
Emagrecer ajuda a reduzir risco de câncer, diz estudo
da BBC Brasil

Emagrecer ajuda a reduzir o risco de câncer, mesmo que a pessoa não esteja acima do peso, indica um estudo internacional publicado nesta quarta-feira (31) pela World Cancer Research Fund, uma organização de pesquisa sobre a doença.

Este é o maior estudo sobre a relação entre câncer e estilo de vida já realizado. Os pesquisadores analisaram dados de sete mil estudos anteriores e publicaram uma série de recomendações para diminuir os riscos.

A conclusão foi que até um terço dos casos de câncer poderiam ser evitados se as pessoas mudassem seus estilos de vida.

Entre as recomendações estão não engordar na vida adulta, evitar bebidas açucaradas (como refrigerantes, por exemplo) e não comer carne processada, entre elas presunto, bacon e salame.

Peso

As pessoas com ICM (índice de massa corporal) entre 18,5 e 25 são consideradas saudáveis, mas o estudo afirma que o risco de desenvolver a doença aumenta à medida que o ICM se aproxima de 25. O documento recomenda que todos tentem ficar o mais próximo de 18,5 possível.

O câncer do intestino e de mama são algumas das formas mais comuns da doença, e o relatório afirma que há evidências "convincentes" de que a gordura corporal tem papel-chave no desenvolvimento desses tumores.

Além de aconselhar a parar de comer carnes processadas, os pesquisadores dizem que as pessoas deveriam limitar o consumo de carne vermelha a 500 gramas por semana.

Bebida

O estudo também recomenda evitar bebidas alcoólicas, mas os pesquisadores aceitam que, se forem consumidas em pequenas quantidades, elas podem ajudar a evitar outras doenças.

Refrigerantes e outras bebidas açucaradas devem ser evitadas porque engordam. O consumo de suco de frutas também deve ser reduzido.

O documento ainda recomenda a amamentação como forma de proteção contra o câncer, argumentando que ela pode reduzir os riscos de câncer de mama na mãe e ajuda a evitar a obesidade na criança --embora isso ainda não tenha sido provado.

Conselhos

"Se as pessoas estiverem interessadas em reduzir o risco de desenvolver câncer, seguir essas recomendações é a melhor forma", disse um dos autores, o professor Martin Wiseman.

"O câncer não é destino, é uma questão de risco, e você pode ajustar esses riscos no modo como você se comporta. É muito importante que as pessoas se sintam em controle sobre o que estão fazendo", afirma.

Acredita-se que dois terços dos casos de câncer não estão relacionados a estilo de vida, e há muito pouco que as pessoas podem fazer para evitar a doença nessas circunstâncias.

No entanto, mais de três milhões dos dez milhões de casos de câncer registrados no mundo anualmente poderiam ser evitados se as recomendações fossem seguidas, disse Wiseman.

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Neurônio colorido expõe trama cerebral

01/11/2007 - 11h37
Neurônio colorido expõe trama cerebral
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RICARDO BONALUME NETO
da Folha de S.Paulo

Um século depois de o prêmio Nobel ser dado a um cientista que usou a coloração de células para explicar o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, uma equipe de pesquisadores conseguiu usar a engenharia genética para colorir neurônios com dezenas de cores diferentes.

O efeito produz belas imagens visíveis em microscópio, mas é bem mais que isso. A técnica tem o potencial de ajudar a explicar melhor os circuitos neuronais, deixando claro a diferença entre cérebros normais e doentes. E, com isso, ajuda no tratamento de doenças.

O espanhol Santiago Ramón y Cajal (1852-1934) ganhou o prêmio Nobel de Medicina de 1906 por ter explicado o papel fundamental da células nervosas (neurônios) e das redes que elas criam. Ramón y Cajal usou a técnica de coloração celular criada por Camillo Golgi, que aplicara uma solução de cromato de prata, um sal, para escurecer células cerebrais.

O centenário do pioneirismo foi lembrado na primeira frase do artigo apresentando o novo estudo, publicado na edição de hoje da revista científica britânica "Nature": "Cajal revolucionou a neurobiologia quando usou a coloração de prata de Golgi para rotular pequenos núcleos de neurônios em sua totalidade, com isso identificando os elementos celulares dos circuitos neurais".

Um século depois, os cientistas usaram manipulação de DNA para produzir proteínas fluorescentes de diversas cores e com isso "iluminar" os neurônios de camundongos.

O trabalho foi feito por uma equipe de oito pesquisadores do Departamento de Biologia Celular e Molecular e do Centro para Ciência do Cérebro da Universidade Harvard, de Cambridge, Massachusetts, leste dos EUA, liderados por Jean Livet (fazendo um pós-doutorado), Jeff Lichtman e Joshua Sanes.

O resultado é uma espécie de "arco-íris" no cérebro. Em inglês, arco-íris é "rainbow" --literalmente, "arco de chuva" ("rain" é chuva, "bow" é arco). Os cientistas chamaram a técnica de "brainbow", trocando chuva por "cérebro" ("brain"). As cores facilitam a visualização dos eventuais circuitos.

"Se você tivesse um cabo de computador com 100 fios todos da mesma cor e tivesse que rastrear cada um deles, seria praticamente impossível", declarou Sanes à agência de notícias "Reuters". "Mas se os fios tivessem 100 cores diferentes, seria bem mais fácil segui-los para ver onde vão e como se ramificam", disse o pesquisador.

Os cientistas acreditam que a técnica do arco-íris cerebral facilitaria o estudo de doenças como autismo, retardamento mental, distúrbio bipolar e mesmo problemas mais simples, como dificuldades de aprendizagem.

Estudos em psiquiatria têm demonstrando cada vez mais que essas doenças mentais e de comportamento estariam ligadas a problemas nos circuitos. O "brainbow" permitiria checar os possíveis "curtos-circuitos" nessas redes neurais.

Idéia iluminada

Usar a bioluminescência tem sido uma técnica comum entre cientistas para visualizar aspectos do metabolismo e do desenvolvimento de seres vivos. Em geral, isso se faz usando uma proteína que produz uma cor fluorescente verde.

O truque básico agora foi usar técnicas de transgenia (importar DNA de outros organismos) para produzir uma maior paleta de cores --cerca de 90 tonalidades distintas.

"Da mesma maneira que um monitor de televisão codifica cores ao misturar três canais primários --vermelho, verde e azul--, a combinação de três ou mais matizes corantes pode gerar muitas tonalidades diferentes", escreveram os cientistas.

Cientistas acham elo entre herpes e Mal de Alzheimer

01/11/2007 - 13h37
Cientistas acham elo entre herpes e Mal de Alzheimer
da BBC Brasil

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Manchester, no Reino Unido, sugere que o vírus da herpes possa estar ligado ao Mal de Alzheimer.

Em testes de laboratório, uma equipe de cientistas infectou uma cultura de células cerebrais com o vírus de herpes, HSV-1, e verificou um aumento "surpreendente" da quantidade da proteína beta amilóide, que está presente nos cérebros de pacientes com Alzheimer.

A proteína beta amilóide se deposita em placas, causando a destruição dos neurônios.

Em uma experiência paralela, os pesquisadores examinaram partes dos cérebros de pacientes que morreram de Alzheimer e encontraram o material genético do vírus da herpes acumulado sobre as placas da proteína beta amilóide.

Pesquisas anteriores já haviam apontado que o vírus HSV-1 fora encontrado nos cérebros de 70% de pacientes com Alzheimer.

O estudo, publicado na revista científica "New Scientist", diz que a descoberta abra caminho para a criação de uma vacina para prevenir contra o Alzheimer.

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Paciente experimenta viagem fora do corpo acidentalmente

01/11/2007 - 11h38
Paciente experimenta viagem fora do corpo acidentalmente
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da Reuters

Um homem de 63 anos que teve eletrodos instalados em seu cérebro para tratar um problema auditivo passou acidentalmente por uma experiência de viagem extracorporal, a sensação de deixar o próprio corpo.

O caso foi relatado em um estudo publicado ontem por pesquisadores da Universidade de Antuérpia (Bélgica) na revista médica "New England Journal of Medicine".

A sensação foi percebida por duas vezes, durante 15 e 21 segundos, respectivamente. Um equipamento de monitoramento especial foi usado pelos cientistas para ver quais as partes do cérebro ficavam ativas durante o processo neurológico.

Segundo os pesquisadores, a experiência extracorporal induzida pelos eletrodos foi semelhante a outras já relatadas por pacientes de epilepsia e de alguns tipos de dor de cabeça.

Friday, November 02, 2007

Sobre o diabetes

Primeira de sua classe terapêutica, a vildagliptina age diretamente no pâncreas, permitindo controle prolongado do nível de açúcar no sangue

São Paulo, maio de 2006 – Uma meta há muito tempo perseguida para o tratamento do diabetes tipo 2 pode estar perto de ser alcançada. A vildagliptina (Galvus®), inibidora da DPP-4, ao tratar a disfunção de células pancreáticas responsáveis pelos altos níveis de açúcar no sangue em pacientes com diabetes tipo 2, leva ao controle da glicemia por tempo mais prolongado, podendo retardar a progressão da doença. Essa inovação beneficiará os portadores do diabetes tipo 2, que representam 90% do número de diabéticos no mundo, cerca de 190 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Diferentemente dos atuais tratamentos para o diabetes tipo 2, Galvus® afeta tanto a célula pancreática alfa quanto a beta, reduzindo a produção de açúcar em excesso ao mesmo tempo em que aumenta a secreção de insulina no sangue, controlando o nível do açúcar. A terapia, administrada por via oral em dose única diária, não foi associada ao ganho de peso ou maior incidência de efeitos colaterais, incluindo hipoglicemia e edema. A submissão do pedido de aprovação do medicamento tem como base resultados de estudos clínicos envolvendo mais de 4.300 pacientes utilizando somente a vildagliptina ou o medicamento associado a terapias antidiabéticas prescritas normalmente.


A prevalência do diabetes na população mundial está aumentando assustadoramente e mais da metade dos pacientes em tratamento ainda não atingiram o nível adequado de açúcar no sangue. As terapias atuais tendem a perder eficácia ao longo do tempo devido à progressão da doença. Com lançamento previsto para 2007, a vildagliptina deve representar um avanço no tratamento do diabetes tipo 2 e se tornar a droga de primeira opção, seja de uso isolado ou combinada com outros agentes, no tratamento da doença.



Sobre o Galvus®
A vildagliptina é a primeira de uma nova classe de medicamentos que elevam a concentração de incretina, substância fabricada pelo aparelho digestivo quando nos alimentamos e que regula o desequilíbrio entre a oferta e demanda de insulina e glucagon, causas do diabetes tipo 2.


A vildagliptina inibe uma enzima de nome DPP-4, resultando no aumento dos níveis da incretina. As incretinas ativam o funcionamento das células pancreáticas responsáveis pela produção da insulina e reduzem a produção exagerada de glucagon pelas células alfa das ilhotas pancreáticas, comum em pessoas com diabetes tipo 2. Além disso, acredita-se que as incretinas desempenham papel na prevenção de mudanças estruturais que levam à morte das células beta.


Os dados dos estudos pré-clínicos também mostram que a vildagliptina tem potencial para aumentar a produção de células beta do pâncreas ao estimular as incretinas. Neste estudo, o tratamento com a vildagliptina resultou em queda na taxa de morte de células beta e no aumento da replicação das mesmas células, levando ao aumento de 40% à 50% no número de células beta produtoras de insulina no pâncreas. O aumento na massa de células beta pode resultar no atraso da progressão da doença em pessoas com diabetes tipo 2.


O medicamento mantém melhores níveis de glicose por até um ano, é bem tolerado pelo organismo e, por fim, pode retardar a progressão da doença.



Sobre o diabetes
O diabetes é uma disfunção que impede o pâncreas de produzir insulina ou o organismo de usá-la de forma adequada. Existiam, até então, três formas de tratar a doença: estimulando o pâncreas a fabricar insulina; diminuindo a resistência do organismo à ação do hormônio; e diminuindo a liberação da glicose pelo fígado.


De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), existem 190 milhões de diabéticos no planeta, número que dobrará até 2030. Só no Brasil, são cerca de 16 milhões. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, o diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e está relacionado à obesidade e ao sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos.

Intestino: O "Segundo Cérebro" e sua Influência na Saúde e Bem-Estar

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